Por um longo tempo, apenas três espiões foram responsabilizados pelo vazamento de informação: David Greenglass, Klaus Fuchs e Theodore Hall. Mas um homem chamado Oscar Seborer acaba de ser nomeado como um quarto responsável.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
A espionagem soviética dentro do Projeto Manhattan mudaria a história. No final da Segunda Guerra Mundial, os espiões de Stalin haviam fornecido os segredos da bomba atômica para o Kremlin, o que acelerou o projeto da bomba de Moscou.
e Albert Einstein (Tom Conti), um nome também é muito importante para a história, embora não tenha feito uma aparição tão significativa assim no filme. Trata-se do espião russo Klaus Fuchs (Christopher Denham) .
Além disso, as investigações contra Oppenheimer expuseram suas relações com comunistas e resultaram na destruição de sua reputação. O físico morreu em 1967, devido a um câncer na garganta, mas só foi inocentado de todas as acusações em dezembro de 2022.
PROJETO MANHATTAN: A HISTÓRIA DE COMO OPPENHEIMER CONSTRUIU A BOMBA ATÔMICA
Quem foi o traidor Oppenheimer?
"Companheiro de viagem" do partido comunista
Com as crescentes acusações contra o físico e pelo fato de não apoiar o uso de novas bombas atômicas, Oppenheimer começou a ser taxado como traidor do governo dos EUA, mesmo tendo servido ao país durante a guerra.
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Além desses personagens, Oppenheimer também destaca algumas figuras históricas que retrataram de maneira diferente da realidade. Por exemplo, o filme sugere que o comunista Jean Tatlock traiu J. Robert Oppenheimer para passar informações secretas para os soviéticos.
Como retrata o filme, essa discussão ocorreu ao mesmo tempo em que Strauss suspeitava das verdadeiras intenções de Oppenheimer. A desconfiança foi alimentada pelo fato de várias pessoas próximas a Oppenheimer terem sido filiadas ao Partido Comunista americano, incluindo o seu irmão e a sua esposa.
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a esfera de Rufus, uma potencial bomba nuclear que nunca foi detonada, mas usada para pesquisa, fez duas vítimas fatais no laboratório de Los Álamos (EUA). Usada sem sucesso em testes nucleares, ela foi finalmente derretida.
Porque Einstein não participou do Projeto Manhattan?
Uma pergunta importante: por que é que Einstein não foi convidado para o Projeto Manhattan? Em verdade, ele era um notório pacifista e não produziria uma arma que só em Hiroshima matou no momento da explosão 70 mil civis.
Foi Sax que recrutou Hall para os soviéticos, e serviu como mensageiro dos segredos nucleares. Em dezembro de 1944, o jovem cientista Hall, com a ajuda de seu ex-colega de quarto, entregou o que é considerado o primeiro segredo atômico vazado de Los Alamos - uma atualização sobre a criação da bomba de plutônio.
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro. Ele tem três filhos: Dorothy, Charles e Ella.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
'Oppenheimer': Joseph Rotblat, o único cientista que abandonou o Projeto Manhattan por razões morais (e ganhou o Prêmio Nobel da Paz) “Uma história de US$ 1 bilhão sobre o dilema ético das armas nucleares?”, brincou o ator Robert Downey Jr. ao ganhar o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante pelo filme Oppenheimer.
Na noite do bombardeio de Hiroshima, Oppenheimer foi aplaudido por uma multidão de colegas cientistas em Los Alamos e declarou que seu único arrependimento era o fato de a bomba não ter sido concluída a tempo de ser usada contra a Alemanha.
Em "Oppenheimer", por exemplo, na cena que marca o discurso do físico após a explosão da bomba de Hiroshima e Nagazaki, há um erro nas bandeiras dos Estados Unidos presentes nas tomadas. Por lá, aparece a bandeira tradicional dos EUA, composta por 50 estrelas — cada uma representando um estado.
Klaus Fuchs foi um cientista extremamente competente, sendo responsável por vários cálculos teóricos relativos às primeiras armas de fissão nuclear bem como aos modelos iniciais da bomba de hidrogénio durante a sua estadia no Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos.
Mesmo após se aposentar, Strauss continuou engajado em atividades públicas e filantrópicas, incluindo seu envolvimento com o Comitê Judaico Americano. Sua vida chegou ao fim em 1974, quando perdeu uma batalha contra um linfoma. Oppenheimer, oito anos mais jovem que Strauss, faleceu sete anos antes, em 1967.
Na década de 1930, teve grande proximidade com pessoas e o próprio Partido Comunista dos Estados Unidos. Foi convidado a atuar no Projeto Manhattan em 1941, liderando o trabalho de construção das bombas atômicas. Faleceu em 1967 por conta de um câncer de garganta.
Essa é a frase que o físico Albert Einstein diz a seu colega Robert Oppenheimer em uma das cenas finais de Oppenheimer, o filme que narra como ele se tornou o "pai" da bomba atômica na década de 1940, ao liderar o Projeto Manhattan do governo dos Estados Unidos.
Qual a relação de Albert Einstein com a bomba atômica?
Por meio de sua famosa equação — E = mc² —, Einstein mostrou que massa e energia são intercaláveis, preparando o terreno para o estudo da energia nuclear e, consequentemente, da bomba atômica. A participação de Einstein no processo de criação da bomba atômica foi um pouco além da sua teoria matemática.