A indústria se manifestou após um de seus ex-executivos alegar, perante júri, que o entorpecente faz parte da fórmula da bebida. "O refrigerante Coca-Cola não contém cocaína nem nenhuma substância nociva à saúde", afirmou a nota distribuída à imprensa pela multinacional.
Segundo o USA Today, a fórmula original do produto, de fato, já continha cocaína, de acordo com o National Institute on Drug Abuse (NIDA, Instituto Nacional de Abuso de Drogas).
Um anúncio de 1888 sugeria: “Você vai ficar surpreso ao perceber como Coca-Cola reanima as mentes cansadas”. Em 1903 (quando a garrafa era a da foto ao lado), os fabricantes tiraram a cocaína da receita e a substituíram por cafeína.
A utilização da folha de coca segue o mesmo princípio, ou seja, usar a cocaína contida na folha (ainda que em quantidades mínimas) para ajudar a libertar o sujeito da dependência.
Mais da metade da cocaína que entra no país tem 'DNA' boliviano. A análise comprovou que quando um usuário consome cocaína pode estar ingerindo, por exemplo, antitérmicos, cafeína, anestésicos e até vermífugos. Tudo isso misturado à droga aumenta ainda mais os riscos à saúde dos usuários.
28 da Lei de Drogas). Por quê? Porque a folha de coca não é, em si, considerada droga. Na verdade, ela é uma das plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas.
O abuso de cocaína tem suas raízes nas grandes civilizações pré-colombianas dos Andes que, há mais de 4500 anos, já conheciam e utilizavam a folha extraída da planta Erythroxylon coca ou coca boliviana, como testemunham as escavações arqueológicas do Peru e da Bolívia.
No Brasil, uma análise feita pelo Instituto Nacional de Criminalística em 2000 atestou que não existem substâncias entorpecentes ou psicotrópicas na Coca-Cola.
No ano de 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, buscou o químico alemão Louis Schaefer, para que ele produzisse um composto de coca sem cocaína. No mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
A cafeína e o açúcar são dois ingredientes-chave da Coca-Cola que contribuem para sua natureza viciante. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central que pode aumentar os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa.
O extrato da folha de coca, com a cocaína removida quimicamente, permaneceu parte da fórmula como aromatizante. A empresa não confirma nem nega que a versão atual da Coca-Cola contenha extrato de folha de coca, deixando-a na natureza secreta da fórmula.
Todas as pessoas possuem o gene descoberto, mas os cientistas acreditam que a cocaína o torne mais ativo. O gene dispara a produção de um peptídeo (substância semelhante às proteínas, mas de estrutura molecular menor) conhecido como Cart. Em testes realizados com animais, o Cart provocou a perda de apetite.
Antigamente, havia bem mais. Hoje, além do tradicional, existem cinco sabores vendidos pelo mundo: cereja, baunilha, limão, limão-siciliano e laranja-sanguínea.
A heroína está no primeiro lugar da nossa lista de drogas mais viciantes, mas além da capacidade dela de tornar alguém viciado, ela é muito perigosa porque a dose que pode levar a morte é apenas 5x maior do que a dose usada normalmente.
Foram os índios bolivianos Aymara, conquistados pelos Incas no século X, que começaram a empregar a palavra "coca" que significa "planta"... Nos séculos XII e XIII: a cocaína deu origem a inúmeros confrontos, no continente Sul Americano.
Mastigar folha de coca é uma prática comum e legal em países como Peru e Bolívia - porém, pode causar dependência se usada com exagero. No entanto, o produto é considerado como droga pelos Estados Unidos e "viciante", pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Cuba. A Coca-Cola está proibida no país desde 1959, quando a Revolução Cubana atingiu o poder. Antes disso, o produto não apenas era comercializado por lá, como também era fabricado. Apesar disso, nos últimos anos, alguns hotéis possuem o produto, mas apenas para turistas.
Traficantes muitas vezes misturam com outras substâncias, como amido de milho, talco em pó ou farinha, para aumentar os lucros. Eles também podem misturá-la com outras drogas, como a anfetamina ou fentanil (opioide sintético). As pessoas cheiram cocaína em pó pelo nariz ou esfregam na gengiva.
A droga K9 e similares imitam os efeitos da maconha, mas com um potencial muito maior de causar danos à saúde. Segundo Dr. Claudio, “os sintomas psicóticos parecem ser mais proeminentes que o de outras substâncias”.
A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros. É uma droga feita em laboratório (sintética), obtida através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa e de cor amarelada.