O derrame pericárdico devido a uma infecção viral geralmente desaparece dentro de algumas semanas, sem tratamento. Alguns derrames pericárdicos permanecem pequenos e nunca precisarão de tratamento.
Uma das principais causas do Derrame Pericárdico são as infecções por vírus na própria membrana que envolve o coração, as chamadas pericardites. Doenças como a tuberculose, colagenose e, até mesmo, metástases tumorais também costumam desencadear a produção excessiva de líquido pericárdico e provocar o problema.
No caso de derrame pericárdico de grau leve, em que há baixo risco de comprometimento da função cardíaca, o tratamento consiste no uso de medicamentos como aspirina, anti-inflamatórios não esteroides como ibuprofeno ou de corticoides como a prednisolona, que diminuem a inflamação e os sintomas da doença.
A principal complicação da pericardite aguda é a formação de líquido em grande quantidade no pericárdio, causando o tamponamento cardíaco. Isso acontece porque o coração fica excessivamente comprimido pela quantidade de líquido ao redor dele. Nesses casos, é preciso fazer uma drenagem imediata.
Derrame pericardico: é grave? Quais são as causas?
Quando não tratado o derrame pericárdico pode evoluir para?
Em alguns casos em que o derrame é pequeno e não complicado, ele pode se resolver por conta própria, com anti-inflamatórios sendo recomendados para auxiliar nesse processo. Em outros casos mais severos, se não for tratado, o derrame pericárdico pode causar insuficiência cardíaca ou morte.
Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Quando a pericardite é causada por um vírus ou a causa é desconhecida, a recuperação geralmente leva de uma a três semanas. Complicações ou recorrências podem retardar a recuperação.
De acordo com a Lei Nº 8.213/91, cardiopatia grave está na lista de doenças que garantem o direito a aposentadoria por incapacidade permanente. Só que, para tanto, o contribuinte deve passar por uma perícia médica.
O derrame pericárdico é o acúmulo de líquido no pericárdio. O líquido pode ser seroso (às vezes, com filamentos de fibrina), serossanguinolento, hemorrágico, purulento ou quiloso.
A forma melhor de prevenir é um bom controle da doença que pode causar o derrame, por isso é tão importante que você consulte o cardiologista, tenha o diagnóstico e tire suas dúvidas.
Ou seja, o derrame pericárdico é a condição em que a produção de líquido no pericárdio se torna excessiva, levando a um aumento da pressão sobre o órgão e atrapalhando o funcionamento das artérias.
Sintomas. O principal sintoma da pericardite aguda é uma dor em pontada, repentina e forte, bem no meio do peito, que varia de intensidade com a mudança de posição: aumenta quando a pessoa deita e diminui, quando sentada, inclina o corpo para frente.
Esse problema pode ser investigado através do Raio-X e do Eletrocardiograma. Outro exame comum de ser indicado é o Ecocardiograma, conhecido também como ultrassom do coração. Ele é essencial porque permite detectar se o pericárdio está mais espesso.
Entre a membrana e o coração existe um líquido muito fino e em pequena quantidade que permite que o órgão deslize ali dentro. Quando a inflamação está bem acentuada, pode ficar um espaço que naturalmente não existe entre o pericárdio e o órgão. Com isso, há um acúmulo de secreção nesse espaço, que é chamado de derrame.
Qual a expectativa de vida para uma pessoa com insuficiência cardíaca?
Normalmente, cerca de metade das pessoas diagnosticadas podem morrer até cinco anos depois se não tratada adequadamente. Já quem apresenta sintomas graves ou foram internadas com algum problema cardíaco podem ter sobrevida ainda menor. Por isso, o seguimento rigoroso com um especialista é tão importante.
Qual o problema de coração que dá direito a aposentadoria?
As doenças cardíacas que podem garantir direito à aposentadoria incluem insuficiência cardíaca grave, cardiopatia isquêmica, arritmias cardíacas graves e cardiopatias congênitas graves. Para obter o benefício, é necessário comprovar a incapacidade total e permanente através de perícia médica.
A Miocardiopatia pode levar à incapacidade para o trabalho em casos mais graves, especialmente quando a atividade laboral exige esforço físico. Dependendo da gravidade da condição, o paciente pode precisar de adaptações no ambiente de trabalho ou até mesmo ser afastado de suas atividades profissionais.
Posso trabalhar se estou com pericardite? Mesmo não sendo serviço pesado mas é serviço rápido com as mãos. Olá, a maioria das pericardites são benéficas, ou seja, não trazem mal maior e não deixam sequelas. Mantenha contato com seu medico e esclareça qual tipo de pericardite você possui.
O pericardio é uma membrana que recobre o coração, o derrame pericárdio é quando existe acumulo de liquido nessa membrana. Ele pode ser classificado em leve- mínimo, moderado e grave. Derrames leves não costumam ter sintomas, no entanto devem ser acompanhados e investigados.
A pericardite aguda geralmente é autolimitada e não apresenta risco de vida; no entanto, pode causar incapacidade significativa a curto prazo, ser complicada por um grande derrame pericárdico ou tamponamento e ter um risco significativo de recorrência.
Os anti-inflamatórios não hormonais são os principais medicamentos para a pericardite idiopática e a viral. Os mais usados são o ibuprofeno, o naproxeno e o AAS, sendo também usado a colchicina. O tratamento é realizado por cerca de 14 dias e pode ser acompanhado pelo nível de PCR.
No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo. Já nos casos mais graves de pericardite, o paciente deve ficar internado no hospital para fazer remédios na veia ou cirurgia, dependendo dos sintomas e das complicações.