Há registros de índios albinos em várias tribos brasileiras, como no Acre, no Mato Grosso e em São Paulo. Contudo, há uma década acreditava-se que eram poucos os casos. Um estudo feito por técnicos da Embrapa em 2005 indicava a existência de apenas dois índios brancos.
— No Brasil, temos uma variação de pele índigena: na região Centro-Oeste, há um predomínio do mameluco, isso é, de um tom de pele meio amarelado, para quem são indicados tons de rosa e bronze. Já os índios do Norte têm a pele mais escura ou avermelhada, que fica melhor com tons de vermelho escuros e dourados.
Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra. Leia aqui uma narrativa kuikuro sobre o aparecimento dos caraíba.
Caboclo, caboco, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com indígena. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. O mestiço de branco com caboclo é o cariboca ou curiboca sendo denominação utilizada também pelos filhos de brancos e indígenas.
Aqueles que os índios chamam de brancos incluem pessoas das mais diferentes origens e culturas. Pessoas que os índios não veem como semelhantes - seja por não possuírem uma história comum ou por não terem as mesmas tradições culturais dessas populações.
Algumas etnias utilizam a tinta à base de sementes de urucum, que dá uma coloração vermelha à pele; outras usam o calcário, que se encontra na terra, para obter a cor branca.
Como se chama o descendente da miscigenação de brancos e índios?
A miscigenação entre brancos e negros originou os povos chamados de mulatos. Já da mistura entre índios e brancos surgiram os mamelucos, considerados como os primeiros brasileiros no período após o descobrimento. Já a miscigenação entre índios e negros deu origem aos cafuzos.
Os Bugres hoje, principalmente aqui no Brasil, são descendentes de indígenas que outrora eram marginalizados, portanto, para grande parte da população nativa, o termo é sim racista, pois sua origem foi banhada de preconceitos e indiferenças daqueles que um dia foram considerados inferiores.
Os locais que possuem população predominantemente branca são as regiões da Europa (95%), Rússia (90%), África do Norte, Oriente Médio; e países como Estados Unidos (75%), Canadá (80%), Austrália (92%), Nova Zelandia (70%), e a porção meridional da América do Sul: Argentina (88%), Uruguai (90%) e Chile (52%).
Como saber se eu sou pardo? Sendo assim, uma das formas de saber se alguém é pardo ou não é, além de verificar a cor da sua pele (característica de fenótipo), verificar também o histórico familiar para saber se houve miscigenação entre raças nos ascendentes, como pais e avós.
Enquanto a categoria “amarela” é associada a pessoas com ascendência asiática, e a categoria “indígena” é utilizada para pessoas com ascendência indígena. Vale ressaltar que a classificação da cor da pele no Brasil é uma construção social e pode variar entre diferentes contextos e regiões do país.
Branco é quem se declara branco e possui características físicas historicamente associadas às populações europeias. Pardo se refere a quem se declara pardo e possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros.
A palavra bugre é uma das mais antigas palavras relacionadas a um índio. No dicionário, remete ao tempo de chegada dos europeus ao Brasil, um tempo em que indígenas nem sequer eram considerados humanos, por serem pagãos, “sem alma”.
Bugre é uma denominação pejorativa dada a indígenas por serem considerados não cristãos pelos europeus. A origem da palavra, no português brasileiro, vem do francês bougre que, de acordo com o Dicionário Houaiss, possui o primeiro registro no ano de 1172, significando "herético".
Com antepassados indígenas, africanos, europeus e asiáticos, por exemplo, o brasileiro tem no seu DNA uma imensa e complexa mistura, como a própria cientista define: "O Brasil é provavelmente o país com maior miscigenação no mundo.” DW Brasil: A ideia do projeto DNA Brasil é mapear o genoma de 15 mil brasileiros.
O MULATO – mistura do branco com o negro; • O CAFUZO – mistura do negro com o índio; • O MAMELUCO ou CABOCLO – mistura do branco com o índio. Diversas outras nacionalidades também formaram nosso povo: japonesa, alemã, italiana, espanhola, etc.
Para designar o indivíduo, use o termo indígena; não use o termo índio. Indígena significa "originário, aquele que está ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, use Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas). Não use Dia do Índio.
As maiores tribos indígenas do Brasil compreendem cinco etnias que são: Tikuna, Guarani Kaiowá, Kaingang, Makuxi e Terena, respectivamente. Elas estão presentes nos quatro cantos do país, sendo que a maioria se concentra na região Norte (37,4%).
A única forma de reconhecimento dos povos indígenas, segundo a organização, é o autorreconhecimento, que é um processo individual e coletivo, pois a comunidade ou povo tem a autoridade de reconhecer os indígenas, independentemente do local onde vivem.