Outra forma de descascar inhame é utilizando luvas e um descascador. Se optar por essa maneira, não deixe de colocar o inhame descansando por 5 minutos em uma bacia com uma mistura de água e 1 ou duas colheres de sopa de vinagre. Dessa forma a baba do alimento é removida.
Devido à presença de oxalato e toxinas em sua composição, o inhame deve obrigatoriamente ser cozido antes do início de qualquer preparação. O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas.
Para higienizar: deixe o inhame de molho em uma solução de água com água sanitária ou água e hipoclorito. Siga as instruções de diluição indicadas no rótulo da Água Sanitária ou Hipoclorito (os rótulos também indicarão se aqueles produtos são adequados para higienização de alimentos).
Para contornar o incômodo, deixe o alimento de molho durante seis horas antes de consumi-lo. Dessa forma, pode ser utilizado inclusive cru, em vitaminas e sucos.
Os casos de alergia ao inhame são raros, mas quando ocorre, o ideal é excluir da dieta, conforme explicou a nutricionista Thaís Barca ao Paladar. Pessoas com doenças renais também precisam evitar o tubérculo, pois ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais.
Por isso, o melhor é consumi-lo cozido e evitar comê-lo cru. Feito esse pré-preparo, o inhame pode ser consumido na forma de sopas, purê, assado, refogado ou salteado.
Para evitar a coceira é só cozinhar o inhame com casca por cerca de 10 minutos em uma panela de pressão antes de descascá-lo. Esse método não apenas facilita a remoção da casca, mas também reduz a probabilidade de irritação na pele.
Você não leu errado. Se alguma vez você já tentou descascar um inhame da mesma maneira que faz com outros vegetais, provavelmente percebeu a presença de uma espécie de baba nas mãos. Esse líquido contém ácido oxálico, uma substância que pode causar alergia na pele.
O inhame taro, além de possuir ácido oxálico (uma substância química presente também no cará que causa sensação de coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos), tem outros compostos que fazem mal ao organismo como fitatos e taninos, que podem causar intoxicação alimentar, vômitos, náuseas e diarreia.
“Não é recomendado o consumo de inhame cru, pois ele apresenta um composto chamado de ácido oxálico, que pode causar, em algumas pessoas, coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos, além de uma sensação de queimação no esôfago e irritação da mucosa intestinal”.
Como descascar inhame rapidamente na água fervente. Esse método é bastante eficaz para descascar inhames, pois a fervura na água ajuda a soltar a casca, facilitando o processo e reduzindo o desperdício.
Com alto teor de fibras, o inhame promove ainda mais saúde digestiva. As fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, prevenindo a famosa prisão de ventre. Além disso, elas podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e reduzir o risco de doenças cardíacas.
O inhame é um excelente depurativo do sangue, desintoxica o organismo e dá sensação de saciedade. Recomendado para o bom funcionamento do intestino, ajuda quem quer perder peso, equilibra o nível de açúcar no sangue evitando a sobrecarga do pâncreas.
A recomendação é uma porção três vezes por semana, substituindo um carboidrato da refeição - como o pão no café da manhã, ou o arroz na hora do almoço. Como toda raiz, o inhame é um alimento versátil e pode entrar no preparo de refogados, sopas, caldos, pães, tortas e bolos.
Portanto, dentro de uma alimentação saudável e equilibrada, o inhame pode auxiliar a reduzir os riscos de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças do coração, dos ossos e do cérebro.
Apesar da popularidade, muitas pessoas desconhecem os benefícios do inhame diabéticos. O alimento pode ser uma excelente opção para esse grupo, pois seu índice glicêmico é relativamente baixo, o que evita picos nos níveis de açúcar no sangue.
Deixe os vegetais de molho na água com um pouco de vinagre ou suco de limão. Uma maneira de tirar o amargor dos vegetais é deixá-los de molho em uma solução com água e vinagre ou suco de limão. A acidez dos dois ingredientes neutraliza o amargo do alimento, deixando seu sabor mais suave.
O calor ajuda a quebrar parte do oxalato, diminuindo seus efeitos negativos. Uma técnica comum é ferver as folhas em água por alguns minutos e, em seguida, escorrer o líquido antes de usá-las em receitas.
O que colocar no inhame para ele não ficar escuro?
O primeiro é deixar o alimento, já cortado, mergulhado em água. Enquanto estiver submerso, o vegetal não vai escurecer. Mas essa estratégia não deve durar muito tempo, já que vários nutrientes são solúveis em água. Mais eficiente, segundo ela, é escaldar rapidamente os alimentos.
O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas. “Feito esse pré-preparo, o inhame pode ser consumido na forma de sopas, purê, assado, refogado ou salteado”.