Na hipótese do vocativo ao final da sentença, ele será precedido pela vírgula: Parabéns, querido! É importante atentar para a colocação apropriada do vocativo, porquanto o termo é utilizado nas comunicações oficiais, e-mails institucionais e até mesmo nas peças jurídicas.
ª Recomenda-se, pelo menos, uma vírgula entre a interjeição e a expressão «meu Deus», que tem o duplo estatuto de interjeição e de vocativo. O facto de ser interpretável como vocativo reforça a necessidade de, pelo menos, ocorrer a vírgula à esquerda, a demarcar «meu Deus»: «Ai, meu Deus!».
O vocativo não faz parte dos termos essenciais, integrantes ou acessórios. Por isso vem sempre – sempre mesmo – separado por vírgula: Deus, ó Deus, onde estás que não me escutas?
QUANDO E COMO USAR A VÍRGULA ANTES DO "E"? - APRENDA EM 5 MINUTOS! - Profa. Pamba
Estou bem graças a Deus. Tem vírgula.?
Se a frase fosse "Estou me formando graças a Deus", passaria a ideia de que Deus interviu diretamente para que a pessoa se formasse. Como a intenção é apenas se referir a algo bom (note que "graças a Deus" equivaleria a "felizmente"), recomenda-se manter a vírgula.
Nos diálogos escritos veem-se outros tipos de vocativo: sim, mãe; não, doutor; sim, filha; não, excelência, etc. O usual entre nós é aparecerem as duas palavras formando um conjunto, uma resposta única, articulada sem a pausa e portanto sem a vírgula: sim senhor, sim senhora; não senhor, não senhora.
Por isso, vem sempre – sempre mesmo – separado por vírgula. Quando acontecer, portanto, aquela data importante, na qual é chegada a hora de dar os parabéns, use a vírgula para separar o vocativo. Evite usar “Parabéns meu amigo (sem vírgula) e aproveite a dica para utilizar “Parabéns, meu amigo” (com vírgula).
Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separam por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.
Ou seja, toda vez que você encontrar algum nome entre virgulas, ou teremos alguma explicação de lago, ou um vocativo. Caso fossemos dizer (nome da pessoa) para depois dizer eu te amo, a frase começaria com o nome, logo apos teríamos uma virgula seguida do eu te amo. Como por exemplo : Barbara, eu te amo.
«Bom dia, Maria.» representa a forma mais comum dita em tom médio. «Bom dia, Maria!» corresponde a uma frase exclamativa com incidência no vocativo. «Bom dia! Maria!» é uma frase exclamativa reforçada.
Nem sempre é mencionada a pessoa a quem se agradece algo, mas se precisar ou quiser mencioná-la utilize a preposição a, antes ou depois do objeto. Seguem alguns exemplos: Agradeço ao senhor/à senhora as flores que me enviou. Agradecemos a Deus as bênçãos recebidas.
A dúvida de uma ouvinte é sobre o uso da crase na expressão 'Graças a Deus'. O professor Pasquale explica: 'quando se fala da entidade, ser supremo Deus, não se usa artigo. Esse 'a' é só preposição, regida pelo substantivo 'graças'. Portanto, não tem crase'.
Quando, porém, esse nome próprio está acompanhado de adjetivo ou locução adjetiva, deve-se empregar a crase. “Membro da Congregação Mariana, ele sempre pede graças à Virgem Maria.” “Hoje, muitos 'fashionistas' prestam homenagens à extravagante Maria Antonieta, vista como um ícone da moda.”
Deus/deus - Escreva com maiúscula apenas quando designar o ser transcendente, único e perfeito das religiões monoteístas: "Tudo no mundo emana de Deus", disse o religioso.
Nos casos onde o sujeito está deslocado, ou seja, ele não inicia a frase, a vírgula é proibida; Caso o Objeto Direto ou o Objeto Indireto apareçam deslocados, a vírgula é facultativa; Se a frase apresentar um predicativo do sujeito, com verbo de ligação, a vírgula é proibida.
Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase. Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado.
A vírgula, a exemplo de outras pontuações, exerce 3 funções principais na linguagem escrita: 1ª: representar uma pausa ou uma mudança na entonação; 2ª: separar palavras ou orações que precisam de destaque; 3ª: eliminar ambiguidades e esclarecer o conteúdo da frase.