A escravidão foi abolida oficialmente na Argentina em 1853 (embora estivesse em claro declínio há várias décadas - na verdade, em 1813, antes da independência total, a "liberdade dos ventres" foi declarada, pela qual os descendentes dos escravos seriam livres -), mas já naquela época a população negra estava em ...
Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.
Dados oficiais, divulgados no "Guía del Viajero 1997", da Secretaria Nacional de Turismo, indicam que a população argentina é composta por 95% de brancos, 4,5% de mestiços (resultantes da mistura de brancos e índios) e 0,5% de índios das tribos mapuches, collas, tobas, matacos e chiriguanos. Não há registro de negros.
Foi a Dinamarca, em 1792 – mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803. É importante lembrar que a escravidão – nascida junto com as primeiras civilizações – já havia sido adotada e abandonada diversas vezes por vários povos antigos, como egípcios, gregos e romanos.
Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009 revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.
Como a argentina APAGOU sua população NEGRA (O MISTÉRIO MAIS OCULTO)
Porque não tem muitos negros na Argentina?
O principal motivo do acentuado declínio da população negra local, ocorrido no século XIX, foi a miscigenação (desde a época colonial) com os maiores grupos, que são as populações branca e ameríndia respectivamente.
A escravidão foi presente nas sociedades do Egito Antigo por mais de dois milênios. Desde o Império Antigo (c. 2700–2200 a.C.), prisioneiros de guerra eram escravizados e um grande contingente da população realizava trabalho compulsório.
Foi a Mauritânia, no noroeste da África, entre o Saara Ocidental e o Senegal. A abolição aconteceu oficialmente em 9 de novembro de 1981, e passou a ser considerada um crime apenas em 2007. Formado por mouros e negros muçulmanos, o país escravizou africanos capturados por árabes no decurso de guerras.
Dez países aglutinam dois terços das vítimas: Índia, China, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Indonésia, Nigéria, Turquia, Bangladesh e Estados Unidos. Os países com mais prevalência, tendo em vista a população, são a Coreia do Norte, Eritreia, Mauritânia, Arábia Saudita e Turquia.
"A seleção argentina pode não incluir pessoas de ascendência africana por decisão técnica, mas tampouco é um país totalmente branco", afirma Carlos Pagni, historiador e colunista do jornal "La Nación". "Há pessoas que no país podem ser vistas ou chamadas de 'morenas, bronzeadas'.
"O que sabemos é que, no total, durante todo o período colonial, cerca de 12 milhões de escravos foram traficados de um continente para outro", explica Juan José Martinez Barraza, historiador econômico da Universidade de Santiago do Chile.
Esse aspecto da manutenção da escravidão em solo uruguaio, mesmo após as abolições, tem participação direta dos súditos do Império, através da permanência de escravos de forma ilegal nas estâncias.
O território que hoje constitui a República Argentina foi descoberto, explorado e colonizado pela coroa espanhola, mas nem todas suas regiões foram coloni- zadas por homens que chegaram diretamente da Espanha.
Além de Portugal e Inglaterra, outros países também traficaram escravos da África para as Américas, como Holanda e França. Nenhum navio negreiro tinha a bandeira de uma nação africana.
Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
Depois que o Brasil conquistou a sua independência, em 1822, o tráfico de africanos foi intensificado até a sua proibição definitiva, e, durante todo o período de existência desse negócio, o Brasil foi o país que mais recebeu africanos para a escravização no mundo.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217). Entre os 20 países com a pior posição, 14 são africanos, embora 75% dos escravos vivam na Ásia.
Como mencionamos, os indígenas foram a principal mão de obra escrava até meados do século XVII e existem inúmeros levantamentos que mostram que o número de escravos indígenas era superior nos engenhos instalados pelo país.
A atual composição étnica da Argentina é, em ordem cronológica, o resultado da interação da população indígena-nativa precolombina com uma população de colonizadores europeus ibérios e com outra de origem africana-subsaariano, imigrada forçadamente e escravizada (que deu origem à população afroargentina), durante época ...
Mas quanto aos índios dessa região sul da Argentina — que eram muito distintos dos Guarani da província de Misiones, ou de grupos do norte do país —, eles mantinham uma estrutura política, social e econômica centralizada na figura dos caciques, muitos com linhas sucessórias familiares.
Assim como em outros países latino-americanos, a população da Argentina tem três raízes fundamentais: os povos originários que já ocupavam o território há milhares de anos, os europeus que invadiram o continente e os escravos africanos levados para lá à força.