Os escravos trabalhavam de maneira desumana e sem qualquer tipo de remuneração. Foi na região da Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, que Ganga Zumba e outros escravos fugidos formaram o Quilombo dos Palmares.
Ao longo de mais de 100 anos, o Quilombo dos Palmares foi um território de acolhimento e resistência de escravizados que fugiam de canaviais e engenhos de cana localizados da capitania de Pernambuco, como era denominada a região na época colonial.
A proposta não agradava os latifundiários da região e muito menos parte dos quilombolas. Frente a isso, uma nova liderança surgiu entre os habitantes de Palmares: Zumbi. Este não aceitava a condição de não receberem novos escravos, o que levou o governador de Pernambuco a indicar Gonçalo Moreira para destruir Palmares.
Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4 ou 8 de maio de 1849), foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá (ou Xaxá) da atual cidade de Uidá no Benim.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
A expedição que destruiu Palmares foi liderada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que esteve à frente de inúmeras batalhas contra os quilombolas, entre 1692 e 1694. A expedição de Domingos era formada por milhares de homens, além de contar com canhões que tiveram papel importante na destruição do quilombo.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Suas tropas eram formadas por milhares de homens (especula-se até 9 mil homens) e equipadas com canhões. Depois de uma luta intensa, Cerca Real do Macaco foi destruído em 1694, forçando os sobreviventes a fugirem.
"Mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo".
Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da luta contra a escravidão, lutou também pela liberdade de culto religioso e pela prática da cultura africana no País. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.
O Quilombo de Palmares, no século XVII, em Alagoas, tornou-se uma referência na história da resistência dos negros à escravidão. Até hoje, quando se fala em resistência negra à escravidão se é induzido a pensar em Zumbi dos Palmares e no quilombo que ele liderou.
Dentro dos quilombos, a população era formada não apenas por africanos e seus descendentes, mas também por índios e homens brancos e livres. A sobrevivência dos quilombolas era garantida por aquilo que eles retiravam da natureza e também do que eles plantavam e dos animais que eles criavam.
Zumbi escondeu-se na serra dos Dois Irmãos e conseguiu resistir até novembro de 1695, quando a expedição de André Furtado de Mendonça emboscou-o e assassinou-o, em 20 de novembro.
Zumbi dos Palmares é conhecido por muitos como um símbolo de resistência a escravidão sofrida pelo povo africano. A historiografia mostra que ele foi um líder militar que se tornou o último líder do maior quilombo da história do Brasil, o Quilombo de Palmares.
Ele foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longevo quilombo da história de nosso país. Zumbi assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as investidas dos portugueses. Foi morto após ter seu esconderijo denunciado, no dia 20 de novembro de 1695.
No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.