Vai faltar arroz no Brasil por causa do Rio Grande do Sul?
O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, garantiu que não faltará arroz nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Em entrevista à CNN, ele detalhou as ações do governo federal para lidar com os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a produção do grão.
Vai faltar arroz por causa da tragédia do Rio Grande do Sul?
1. VAI FALTAR ARROZ POR CAUSA DAS ENCHENTES? O governo e entidades ligadas ao setor afirmam que não. De acordo com o último relatório do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) sobre a safra de 2023/2024, já foram colhidos 758 mil hectares dos 900 mil semeados (cerca de 84,2%).
Vai faltar alimento no Brasil por causa do Rio Grande do Sul?
A tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul gerou um receio de que poderia faltar arroz na mesa das famílias brasileiras, já que o estado é responsável por 68% da produção nacional. De fato, cerca de 10% das plantações de arroz foram destruídas pelas chuvas e enchentes no mês de maio.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
A contínua redução da área de cultivo desde a safra 2015/16 deve contribuir para que os estoques do cereal permaneçam em baixos patamares. Dados da Conab mostram que a área cultivada na safra 2022/23 é 23% menor que a de 2015/16, devendo somar pouco mais de 1,5 milhão de hectares.
Brasil vai importar arroz para evitar o desabastecimento causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul
Vai faltar arroz por conta do Rio Grande do Sul?
O Governo Federal anunciou a importação de arroz nesta terça-feira (7), devido à perda de produção por conta da tragédia climática no Rio Grande do Sul. A colunista da BandNews FM Juliana Rosa explica que, apesar das plantações do grão estarem concentradas no estado, não há necessidade de estocar o alimento em casa.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
A safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7.149.691 toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio.
Como está o estoque de arroz no Rio Grande do Sul?
Considerando a produtividade da áreas não atingidas e o que já foi colhido, o Irga estima uma produção total de 7.149.691 toneladas de arroz na safra atual. A safra anterior (2022/2023) registrou produção de 7.239.000 toneladas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse no UOL News da manhã desta sexta-feira (10) que não há risco de falta de alimento nos supermercados e que a população não precisa comprar mais do que já consome.
O ministro também ressaltou a importância de combater fake news sobre supostas faltas do grão. Segundo ele, algumas pessoas foram comprar arroz em excesso, levando supermercados a limitar vendas desnecessariamente. “É tranquilizar, vai ter arroz suficiente para atender o consumo de arroz no Brasil”, reforçou Teixeira.
As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 referem-se às inundações que ocorrem no estado brasileiro do Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio de 2024.
No entanto, nesta sexta-feira (10/05), diversas entidades garantiram que não irá faltar o produto. A colheita de arroz no RS supera 80% do total da área plantada, e o que foi colhido apresenta boa qualidade e produtividade, afirmou a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), em nota.
Enquanto no Brasil estes kits ainda não são vendidos nos supermercados ou encontrados facilmente pela internet, algumas pessoas têm ensinado nas redes sociais a estocar alimentos como arroz, macarrão, leite em pó, açúcar, sal e enlatados por até 10 anos.
14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil no ano passado. A edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada nesta quarta-feira (24/7), no Rio de Janeiro, mostra que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou neste sábado (25) a intenção do governo federal de importar 1 milhão de toneladas de arroz para manter a oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar os preços.
A colheita do arroz se encerrou com uma produção de 7.162.674,9 toneladas no Rio Grande do Sul. Na safra 2023/2024, foram semeados 900.203 hectares de arroz irrigado. Destes, foram colhidos 851.664,22 hectares, correspondendo a 94,61% da área semeada, com uma média de produtividade de 8.410,21 kg\ha.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.