O governo de São Paulo vai privatizar as linhas 11 – Coral, 12 – Safira e 13 – Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Está prevista para o próximo dia 19 a primeira de três audiências públicas sobre o processo de concessão.
A ideia de Tarcísio é privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM até o fim de seu mandato, em 2026. Segundo ele, as duas estatais não seriam extintas, mas ganhariam um "novo papel", de planejamento de novos projetos de expansão e obras e não de administração diária dos serviços.
As linhas a serem privatizadas são as que mais levam passageiros na cidade. A 3-vermelha transportou mais de 300 milhões em 2022, seguida da 1-azul (295,9 milhões) e da 2-verde (167 milhões). A 15-prata, um monotrilho na zona leste, é marcada por problemas constantes de operação.
A privatização significa que um serviço público ou uma empresa pública não está mais sob o controle de empresas privadas. Aquela propriedade não é mais administrada pelo estado; em vez disso, fica totalmente sob a responsabilidade do proprietário privado.
Um consórcio formado pelo grupo Comporte e pela estatal chinesa CRRC foi o único a apresentar proposta e venceu o leilão realizado nesta quinta-feira (29) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Ainda segundo a empresa, Ana Caroline Borges, diretora administrativa e financeira, vai assumir o posto de forma interina. A CPTM disse ainda que não há necessidade de um executivo passar por quarentena antes de trabalhar em uma empresa do setor privado. Fique por dentro do que acontece em São Paulo.
Atualmente, possui as linhas 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade. O governo do Estado está privatizando as linhas em blocos. Em 2021, as linhas 8-diamante e 9-esmeralda foram assumidas pela ViaMobilidade. A linha 7-rubi é a que está com o processo mais adiantado.
SE PRIVATIZAR, A QUALIDADE E A SEGURANÇA DO SERVIÇO VAI PIORAR. As linhas privatizadas registram o TRIPLO de falhas. Quem é usuário das linhas 8 e 9 da Via Mobilidade sabe disso. E quem não é, pode acompanhar pelas notícias.
Enquanto na privatização a empresa estatal deixa de existir e é totalmente transferida para a iniciativa privada, na concessão o serviço ou empresa continua sendo público, mas é gerenciado pela iniciativa privada.
Numa tacada só, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), privatizou a construção do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC), ligando São Paulo a Campinas, e a Linha 7-Rubi da CPTM.
Querem privatizar o metrô para atender a sanha de lucros dos empresários, que receberão uma espécie de incentivo do governo para manter o metrô funcionando. O primeiro aporte será de R$2,8 bilhões e na sequência serão injetados mais grana dos cofres públicos.
Durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, a privatização no Brasil foi de oitenta empresas, como a Embratel, Vale do Rio Doce e Telebrás. Seu governo foi o que mais privatizou na história do país.
O que pode acontecer com a privatização da Sabesp?
O governo optou por não vender completamente a Sabesp, mas transmitir sua gestão a uma acionista de referência, que terá 15% das ações, e pulverizar outros 17,3% das ações no mercado. Com isso, o estado reduz sua participação de 50,3% para 18%.
A COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS - CPTM (“Com- panhia” ou “CPTM”) é uma empresa pública, formada por ações e de capital fechado, tendo como acionista controlador a Fazenda do Estado de São Paulo.
A CPTM teve sua criação autorizada pela Lei nº 7.861, segundo a qual a nova companhia deveria assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo em substituição às Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (STU/SP) e Ferrovia Paulista S/A (FEPASA), de ...
Qual foi o presidente que mais privatizou no Brasil?
O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.
O que acontece com os funcionários na privatização?
Mesmo com a privatização, os funcionários continuam com os mesmos direitos que estão garantidos na CLT e outros que já estavam pré-estabelecidos durante o tempo em que o governo era o proprietário.
Gadelha descreve que, nos termos do artigo 20, inciso IV e VII da Constituição Federal, tanto as praias marítimas quanto os terrenos de marinha são da União, “logo não podem ser privatizados.”
Em 2022, no governo João Doria (PSDB), a empresa assumiu as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. O atual governador já sinalizou que pretende conceder à iniciativa privada todas as linhas do Metrô e as linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. As linhas 7-Rubi, 14-Ônix e 17-Ouro também estão na mira.
Cidades onde a iniciativa privada cuida da maior parte do sistema são raras. Dois exemplos são o metrô de Buenos Aires, na Argentina, e o do Rio de Janeiro.
São Paulo: Linhas privatizadas transportam menos, mas ganham 4 vezes mais que Metrô e CPTM. O governo de São Paulo priorizou o repasse de verba pública para empresas privadas responsáveis por linhas de trem e metrô na capital.
A principal motivação por trás da intenção do governo Tarcísio de privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM é a situação financeira precária das empresas estatais, que tem se deteriorado nos últimos anos. O governo entende que as empresas não têm capacidade para tocar as obras e projetos de novas linhas e estações.
Ela foi arrematada e será operada, pelos próximos 30 anos, pelo consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos, liderado pela estatal chinesa CRRC, gigante mundial da fabricação de trens, e a Comporte, empresa da família Constantino, fundadora da Gol.