Zero. O número 0 (zero) não tinha uma representação própria em números romanos, mas a palavra nulla (nenhum em latim) foi usada na Idade Média para, por exemplo, o cálculo da Páscoa em lugar do Zero. Dionísio, o Exíguo ficou conhecido por usar nulla junto com numerais romanos no ano 525.
O algarismo zero, ausente no sistema de numeração dos romanos, havia sido descoberto pelo povo hindu, bem como um novo sistema de numeração semelhante ao utilizado atualmente. Esse sistema consistia em uma base decimal (dez algarismos) que, ordenados entre si, formavam e representavam qualquer número.
Sua origem deveu-se não à necessidade de marcar a inexistência de elementos num conjunto, mas uma concepção posicional da numeração. O zero e a escrita posicional resolveram o problema da mecanização das operações numéricas, dos cálculos, o que permitiu as criação das máquinas calcular e dos computadores.
Isso ocorre porque zero elevado a zero é um caso indeterminado na matemática, mas para qualquer outro número, a lógica da potência zero se mantém. Independente da base que escolhemos, se o expoente é zero, o resultado sempre será 1.
O sistema numeral romano era usado para o comércio e não exigia a representação do zero com um símbolo especial. Para fazer contas, recorriam a um ábaco e seus algarismos serviam apenas para escrever os resultados.
Também conhecidos por numeração romana ou algarismos romanos, esse sistema utiliza sete letras para indicar números: 1 = I; 5 = V; 10 = X; 50 = L; 100 = C; 500 = D; 1.000 = M.
O filósofo e matemático grego Pitágoras de Samos (aprox. 570 a.C. – aprox. 496 a.C.) é considerado por muitos como o “Pai da Matemática”. A vida de Pitágoras está envolvida em muitas lendas, por isso torna-se difícil relatar a sua história.
Você já se perguntou qual é o ultimo número natural? Não existe, é verdade, simplesmente não existe um número natural que seja maior do que todos os outros, cada vez que você pensar em um, poderá encontrar muitos outros maiores que ele, e como isto nunca termina, dizemos que ℕ é um Conjunto infinito.
Concluímos, então, que a resposta à pergunta “Quem inventou o zero?” é a seguinte: os babilónios inventaram o primeiro símbolo do zero, os gregos foram os primeiros a compreender o conceito de zero e os indianos utilizaram o zero pela primeira vez como número de pleno direito.
Não se escreve. Os romanos não tinham um sinal para representar o zero porque simplesmente não precisavam representar o nada. Essa necessidade só surgiu quando se criou um sistema numérico posicional, ou seja, um sistema no qual a posição dos algarismos dá a eles valores diferentes.
Uma vez que as oito primeiras datas de contagem longa aparecem fora da terra natal maia, supõe-se que o uso do zero e do calendário de contagem longa antecedeu os maias, e foi possivelmente a invenção dos olmecas.
Zero dividido por zero resulta em indeterminado, pois qualquer número (com exceção do infinito e do infinito negativo) multiplicado por zero, sempre irá resultar em zero e não é determinado o único valor de quociente para esta divisão. Vale ressaltar que zero é número neutro, ou seja, não é positivo e nem negativo.