Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
O AVC pode danificar áreas do cérebro responsáveis pelo que chamamos de funções cognitivas (memória, pensamento, raciocínio, aprendizagem, entre outros). Alguns pacientes podem ter dificuldade com a atenção, planejamento e execução de tarefas, aprendizagem de novas habilidades e memória de curto prazo.
Como funciona o cérebro de uma pessoa que teve AVC?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem. São registradas ainda queixas de dor de cabeça repentina, aumento de pressão intracraniana e náuseas e vômitos.
Depois de ter um AVC, a pessoa pode ter sequelas como fraqueza muscular, perda do controle dos movimentos, dor em partes do corpo, assimetria da face, dificuldade de fala e/ou confusão mental dependendo da região do cérebro afetada.
Conforme a área do cérebro afetada, a pessoa pode apresentar momentos de esquecimento, o que dificulta o reconhecimento de locais, pessoas e também a perda de noção do tempo. Modificações na visão: A alteração da visão é uma das sequelas mais comuns depois de um AVC.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve um AVC?
Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz desta patologia a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental(4).
Como ajudar psicologicamente uma pessoa que teve AVC?
Aprenda a olhar para e a “falar” consigo de uma forma mais positiva; Peça ajuda aos seus profissionais de saúde; Descanse e mantenha uma rotina de sono saudável, se possível, pois o AVC pode levar a que se canse mais facilmente.
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
Quanto tempo uma pessoa leva para se recuperar de um AVC?
O tempo de recuperação após um AVC é diferente para cada pessoa – pode levar semanas, meses ou até anos. Algumas pessoas se recuperam totalmente, mas outras têm deficiências de longo prazo ou para toda a vida.
A probabilidade de ocorrer um novo AVC em quem já teve é muito alta, ou seja, SIM é possível ter uma recorrência desse evento, e mais do que se imagina. Por essa razão é essencial a mudança de hábitos e se prevenir para que não aconteça de novo. O AVC pode acontecer com qualquer pessoa e independentemente da idade.
Pucciarelli disse que a espiritualidade pode ajudar a "moderar" o impacto psicológico negativo da incapacidade para o AVC. O Dr. Salman Azhar, diretor de derrame no Hospital Lenox Hill, em Nova York, disse que a espiritualidade nesse contexto é, de fato, um mecanismo de enfrentamento.
Como estimular o cérebro de uma pessoa que teve AVC?
As atividades de estimulação cognitiva utilizados na reabilitação de um AVC incluem imagens motoras, observação de ação, treino com um espelho ou num ambiente virtual, e vários tipos de terapia musical. A memória de trabalho e a atenção são importantes para a maioria das atividades cognitivas.
Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
Um novo estudo mostrou que as chances de uma pessoa desenvolver demência aumentam em 80% quando ela sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Além disso, o risco pode ser três vezes maior no primeiro ano após o derrame.
O acidente vascular cerebral mata as células do cérebro na área imediatamente afetada. Quando as células do cérebro morrem durante um AVC, a pessoa perde as habilidades controladas pela área do cérebro afetada. Tais habilidades podem incluir fala, movimento e memória.
Os pesquisadores descobriram que apenas cerca de 36,4%, quase um terço, sobrevive mais de uma década após o evento. Quase metade, 47,2%, não chega a cinco anos depois do diagnóstico.
Os pacientes podem apresentar reflexos complexos, incluindo movimentos oculares, bocejo e movimentos involuntários em reação a estímulos dolorosos, mas não demonstrar consciência de si próprios ou do meio ambiente.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
Fale um assunto de cada vez e use frases curtas. Caso o paciente não fale, use figuras que auxiliem a conversa e faça perguntas simples de resposta “sim” e “não”. A escrita também pode ajudar; por isso, tenha papel e lápis à mão para se comunicar.
A maior parte dos pacientes que sofrem um AVC – Acidente Vascular Cerebral acabam Desenvolvendo um Distúrbio Respiratório do Sono no período de Recuperação, que muitas vezes não é diagnosticado. O distúrbio do sono mais comum é a Apneia Obstrutiva do Sono. Ela é causada por padrões respiratórios anormais.
Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis no estilo de vida. Apenas fazendo algumas coisas simples, você pode reduzir muito a chance de um segundo AVC.
A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc. Uma nova rotina se inicia neste momento, diferente da maneira como era o modo de vida antes do AVC.
Os acidentes vasculares cerebrais que comprometem a consciência ou que afetam uma zona extensa do lado esquerdo do cérebro (responsável pela linguagem) podem ser particularmente graves.