Apaixonar-se rapidamente pode ser um sinal de um profundo medo da solidão. Como em nossa cultura não ter um parceiro é visto como algo ruim, as pessoas com medo de ficar sozinhas patologicamente procuram estar acompanhadas de alguém.
É importante lembrar que se apaixonar é algo natural e saudável, mas quando esse comportamento se torna excessivo ou causa sofrimento emocional, pode ser necessário buscar ajuda profissional.
Foi uma revelação: Muller passou a se identificar como um arromântico, ou seja, alguém que não sente interesse romântico por outras pessoas. Os aros, como eles se apresentam, podem gostar de sexo (ou não), podem ter relacionamentos sérios ou superficiais, podem ser héteros, gays, bi, trans...
Uma pesquisa realizada pela Opera North afirma que uma pessoa só se apaixona em média quatro vezes durante a vida. Os resultados sugerem que a média de idade para se estabelecer é de 27 anos, e 33% das pessoas faz isso com seu primeiro amor.
Coração acelerado, desejos sexuais, grande atração e euforia, tudo isso é desencadeado quando nos apaixonamos pela primeira vez por alguém , o motivo são os hormônios liberados em nosso corpo, dentre eles: adrenalina, oxitocina e dopamina.
Substâncias que provocam sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo, como aumento da pressão arterial, frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, ou a dilatação das pupilas e rubores da pele começam a surgir.
Que ou quem apenas sente atracção sexual por alguém com quem estabeleceu uma relação emocional ou afectiva . Plural: demissexuais. Origem etimológica:inglês demisexual.
Entenda o que é alexitimia, dificuldade de reconhecer e expressar emoções. A dificuldade de reconhecer e expressar emoções é caracterizada como uma condição mental chamada alexitimia.
“Uma pessoa arromântica é alguém que se identifica como tendo pouco ou nenhum interesse, desejo ou experiência de atração romântica por outras pessoas”, explica Jesse Kahn, diretor e terapeuta sexual do Centro de Terapia Sexual e de Gênero de Nova York, Estados Unidos.
Os homens tendem a ir rápido, enquanto as mulheres tendem a demorar. Os homens relataram sentir-se atraídos por uma mulher primeiro fisicamente, depois mentalmente, emocionalmente e, finalmente, espiritualmente.
Quando nos apaixonamos, nosso cérebro libera uma enorme quantidade de dopamina e ocitocina, gerando sensações de euforia e intensa atração. Essa reação química é parte do que nos faz sentir aquela sensação de que estamos vivos e vibrantes quando apaixonados.
Como se chama a pessoa que se apaixona por ela mesma?
O termo foi citado pela primeira vez na literatura médica em 1989, pelo terapeuta sexual Bernard Apfelbaum. Ele definiu a autossexualidade como a dificuldade de sentir atração sexual por outras pessoas, com o interesse e o desejo voltados para si mesmo.
Especialistas garantem que a paixão ajuda no bom funcionamento do corpo, pois libera endorfina. Essa substância é produzida pelo cérebro, que aciona e estimula o circuito neuronal do prazer, estimulando o corpo como um todo. A pele fica mais bonita e a pessoa tem mais vontade de se cuidar.
Esse sentimento que transforma vidas, que traz uma explosão de sensações, como euforia, desejos, confiança, contentamento, prazer, angústia, tristeza e tantas outras sensações que nos fazem por vezes até mesmo agir como tolos.
“Quando nos apaixonamos, nosso corpo libera uma série de hormônios, como adrenalina, dopamina e serotonina. A adrenalina, além de outros hormônios, pode estimular o sistema nervoso simpático, que controla as funções involuntárias do corpo, incluindo a digestão”, justifica o médico.