O prefixo mal exige hífen antes de vogal, h e l: mal-acabado, mal-agradecido, mal-humorado, mal-intencionado, mal-lavado, mal-estar, mal-entendido. Nos demais casos, escreve-se sem hífen, com aglutinação: malcriado, malfeito, malsucedido.
O advérbio mal (que é antónimo de bem) forma com o elemento seguinte, estar, uma unidade vocabular que significa «indisposição; inquietação». Mau (antónimo de bom) é um adjetivo e serve para classificar um nome: – Ele tem mau feitio.
Como se sabe, o “mal-estar” tem a ver com uma “indisposição do organismo, um constrangimento” (Exemplo: Diagnosticado com tuberculose, João sente mal-estar diariamente.). Observe-se que se escreve esse vocábulo composto com hífen; na indicação de plural, grafa-se “mal-estares”.
Emprega-se hífen nos compostos com os advérbios BEM e MAL, quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto,o advérbio BEM, ao contrário de MAL, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante.
O vocábulo mal-estar já tem significação própria: «indisposição», «sentimento de desconforto». Além disso, conserva traços do estatuto verbal de estar, como o indica o uso da forma adverbial mal, como se toda a expressão «estar mal» tivesse sido substantivada.
Então vamos simplificar esta dica de português e você vai aprender o assunto de uma maneira muito simples e rápida. Antes de tudo, memorize o seguinte: a palavra mau, é escrita com a letra u significa o contrário de bom. Por outro lado, a palavra mal, escrita com a letra l significa o contrário de bem.
Quando não usar o hífen? Em palavras compostas, quando apenas um dos termos indicar etnia: eurocêntrico, afrodescendente etc. Após o prefixo “mal”, quando NÃO seguido de vogal, “h” ou “l”: malquerer, maltratar etc. Em palavras compostas, com elemento de ligação: dona de casa, pé de moleque etc.
Hífen: O uso do hífen não será mais usado nos compostos cujo primeiro elemento (prefixo) termina por vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente. O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa com “h” e quando o prefixo termina com “r” e o segundo elemento começa com “r”.
Os adjetivos formados com o elemento MAL devem usar hífen quando a palavra seguinte começar por H ou por vogal: "Paulo é um sujeito mal-humorado."; "Ela é uma mulher mal-educada." A expressão "mal educada" só é utilizada quando for advérbio: "Sílvia foi uma estudante mal educada pelos professores."
A forma correta é mal-estares. Na formação do plural das palavras compostas, quando o primeiro elemento é invariável, neste caso, o advérbio mal, apenas o segundo toma a forma plural. A outra forma não existe.
Torpor: mal-estar, causado por doença específica ou induzida, associado à diminuição da sensibilidade e do movimento corporal. Traqueostomia: abertura da traqueia no meio interno para o externo para passagem de ar com colocação de uma cânula. Trombose: formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
Uma alimentação leve ajuda muito a aliviar o mal estar. Se você está se sentindo mal, nada de consumir processados ou comidas muito gordurosas, combinado? Uma sopa de legumes pode ser uma excelente sugestão. Ela ajuda a fornecer nutrientes que podem fazer você se sentir melhor.
Para não confundir os dois vocábulos, a dica é trocar pelo termo contrário (antônimo): Mal é o contrário de “bem” – Ex.: Ana estava passando mal./Ana estava passando bem. Mau é o contrário de “bom” – Ex.: O vilão do filme era mau./O herói do filme era bom.
Ainda de acordo com a regra anterior, usa-se hífen quando o primeiro elemento (prefixo) terminar em vogal e o segundo elemento começar com a mesma vogal. Além disso, o uso do hífen permanece nas palavras compostas que fazem referência a espécies botânicas e zoológicas, como: erva-doce e beija-flor.
Com o Novo Acordo Ortográfico tornou-se obrigatória a utilização do hífen após certos prefixos, sendo eles: ex, sem, além, aquém, recém. pós, pré e pró. Ou seja, toda vez que você utilizar esses prefixos para formar uma palavra, você precisa usar o hífen.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa trouxe mudanças como o fim do trema; a adoção definitiva das letras < k >, < w > e < y > no alfabeto; o fim do acento em palavras paroxítonas com ditongos “e-i” e “o-i”, como “assembleia” e “heroico”, em todas as palavras terminadas com vogais dobradas, como “voo” e “creem”, e ...
Se o prefixo terminar com vogal igual à que inicia o segundo elemento, há hífen separando. Ex.: anti-impacto, micro-ondas, mini-igreja, semi-industrial. Importante: O prefixo “co-” é uma exceção, não havendo hífen mesmo quando o segundo elemento iniciar com a letra O. Ex.: coordenar, cooperação.
Portanto, no caso, a grafia correta é micro-ondas. Pela mesma regra, palavras como anti-inflamatório, micro-ônibus, micro-organismo, que antes do Acordo Ortográfico não levavam hífen, atualmente devem ser hifenizadas.
Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia por consoante. Exemplos: Anteprojeto, autodidata, microcomputador, seminovo. Atenção: Se a palavra seguinte inicia por R ou S, duplicam-se essas letras. Exemplos: Antissocioal, autorretrato, contrarregra, minissaia, motosserra.
No entanto, o uso de cada um desses termos é bem simples. A palavra “onde” é usada para se referir a um lugar, o equivalente a “em que”. Já “aonde” é a combinação da preposição “a” com o advérbio ou pronome relativo “onde”.
“Mau” é sempre um adjetivo usado para descrever algo ou alguém de forma negativa. “Mal”, por sua vez, pode ser um advérbio de modo, um substantivo ou uma conjunção. Como advérbio, a palavra indica que algo não foi bem feito. Na forma de substantivo, refere-se à doença, tristeza ou problemas.