A frase "penso, logo existo" foi proferida por René Descartes, um filósofo do século XVII. Ela expressa a ideia de que a capacidade de pensar é a prova de nossa existência.
Frente a insistentes convites, Descartes foi para Estocolmo em 1649, com o objetivo de instruir a rainha de 23 anos em matemática e filosofia. O horário da aula era às cinco horas da manhã. No clima rigoroso, sua saúde deteriorou. Em fevereiro de 1650, ele contraiu pneumonia e, dez dias depois, morreu.
Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.
O termo “cogito” refere-se, originalmente, ao famoso princípio filosófico “penso, logo existo” – no latim, cogito, ergo sum –, estabelecido por René Descartes no século 17.
Na construção do Racionalismo Cartesiano, Descartes desenvolveu a noção de 4 regras que, segundo ele, tem a função de dar suporte ao espírito na condução da verdade. Essas regras são: da evidência, da análise, da ordem e da enumeração.
Resgatando as teorias platônicas sobre o conhecimento, Descartes deu origem ao racionalismo moderno, defendendo que o conhecimento humano é inato, ou seja, já nasce com o ser humano, que vai, na medida em que estuda, descobrindo tal conhecimento oculto em si.
O dualismo cartesiano – tese de que o ser humano é constituído por corpo e mente, ambas substâncias distintas – leva-nos a pensar o homem como um composto de duas coisas incompatíveis.
Qual a primeira verdade encontrada por Descartes em suas investigações?
A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências.
O ato do cogito é o pensar (afirmar, negar, refletir, comparar...), cogitare. Que utiliza dos meios lógicos, racionais, para argumentar concepções de realidade.
Albert Einstein tinha uma ideia de Deus não vinculada a nenhuma igreja ou fé estabelecida. Não acreditava num Deus que premiasse os bons e castigasse os maus ou que prometesse a imortalidade. Mas ele acreditava num Deus que havia criado o universo.
Para Descartes, o Deus criador transcende radicalmente a natureza. Deus Foi "inteiramente indiferente ao criar as coisas que criou". Não se submeteu a nenhuma verdade prévia. Em virtude do poder de seu livre-arbítrio, criou as verdades.
Segundo a Bíblia, Deus é eterno e não tem um nascimento físico. Ele é descrito como o criador de todas as coisas e existente desde o princípio dos tempos. A Bíblia não fornece uma explicação detalhada sobre como Deus surgiu, mas enfatiza sua natureza divina e soberania.
O erro de Descartes, segundo Damásio, terá sido a não apreciação de que o cérebro não foi apenas criado por cima do corpo, mas também a partir dele e junto com ele. Best-seller, vendeu 100 mil exemplares no seu primeiro ano de lançamento.
De acordo com o professor de neurociência António Damasio, o erro de Descartes foi baseado no pensamento de Dualismo Cartesiano. Isso se da pelo fato de que na época, os estudos da mente não eram tão avançados quanto os de hoje, o que põe esse pensamento abaixo o contrariando.
Descartes utiliza-se do mesmo método daqueles céticos que não acredita que o mundo possa ser conhecido. Assim, ele duvida de tudo o que é possível duvidar (do corpo, das pessoas, de Deus, de si mesmo, do mundo, etc.) até que chega um momento em que a dúvida cessa.
Esta concepção encontrou sua formulação máxima e melhor justificação no filósofo René Descartes. A concepção cartesiana colocava o homem como sujeito e a natureza como objeto: o homem passava a ser o senhor e mestre da natureza.