A maioria dos casos de astigmatismo na população é de grau leve e pode ser facilmente corrigida com o uso de tais lentes, mas mesmo assim o tratamento deve ser acompanhado por um oftalmologista. É bastante popular o uso de lentes de contato por pacientes com astigmatismo.
É caracterizado pela desigualdade na curvatura da córnea, causando mudanças nas imagens devido à distorção da luz no momento em que ela entra nos olhos. O astigmatismo pode ser classificado como “alto” quando a pessoa tem um grau superior a 4, aumentando ainda mais o desconforto e intensificando os sintomas.
Existe algum risco associado ao astigmatismo? Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que o astigmatismo não representa perigo àqueles que sofrem com o problema. Os riscos associados ao astigmatismo estão ligados à qualidade de vida do paciente que não realiza o tratamento adequado, como a dificuldade para dirigir.
Fora o fato de enxergar tudo embaçado, tanto perto, quanto de longe, o astigmatismo pode provocar vista cansada (fadiga ocular) e, ou dores de cabeça constantes (cefaleias). Com esse esforço a mais para conseguir enxergar, os desconfortos podem se agravar ao longo do tempo, trazendo muitos incômodos.
Embora o quadro possa não significar nada demais, é importante entender que ele também pode estar associado a condições mais graves. Um astigmatismo irregular, por exemplo, normalmente é um indício de ceratocone, uma doença degenerativa que pode levar à perda de visão.
Como diferenciar se a doença é somente um astigmatismo ou algo mais sério
O que piora o astigmatismo?
Traumas oculares também costumam aumentar o grau da visão, no caso do astigmatismo. Algumas das causas mais frequentes deles são acidentes, doenças preexistentes (como a miopia, por exemplo) ou cirurgias feitas na região ocular.
Pode ser baixo (até 3 graus), moderado (de 3 a 6 graus) e alto (acima de 6 graus). Geralmente, 95% dos casos surge na córnea e os outros 5% no cristalino. Existem diferentes tipos de astigmatismo, influenciados pelo ângulo e o local de formação dos pontos focais, antes ou depois da retina.
O astigmatismo não tem cura, mas as alternativas de tratamento são muito eficazes para corrigir o erro refrativo na córnea, proporcionando aos pacientes uma melhor acuidade visual.
As causas do astigmatismo ocular são desconhecidas, estando, normalmente, o erro refrativo presente desde o nascimento. Normalmente, o defeito está na curvatura da córnea cuja forma é mais ovalada do que redonda. A curvatura da córnea é assimétrica, desfocando assim, a visão.
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos o dia todo?
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos para sempre? Não necessariamente! Isso vai depender de cada caso. De fato, para algumas pessoas o grau de astigmatismo é tão baixo que o oftalmologista nem mesmo recomenda óculos ou lentes de contato.
A musculatura de pessoas com astigmatismo se contrai exageradamente com o intuito de tentar atingir um foco mais nítido. A repetição desse esforço pode causar dor e desconforto nos olhos e dores na cabeça.
No astigmatismo, a pessoa tem dificuldade para enxergar tanto de perto quanto de longe, porque a visão acaba tendo múltiplos pontos de foco, ao invés de somente um. Já na miopia, a dificuldade de visão é para longe, enquanto na hipermetropia a pessoa tem dificuldade para enxergar de perto.
Embora os graus dos erros de refração comecem a se estabilizar entre 18 a 21 anos, alguns fatores podem contribuir para que o grau continua em mudança.
O astigmatismo não tem cura, aplicando o uso correto de óculos ou lentes, é possível uma diminuição em seu grau. Há também a possibilidade de uma cirurgia de correção laser, recomendada quando ocorre a estabilização do grau, geralmente a partir dos 21 anos. Naturalmente o grau não irá diminuir, muito menos sumir.
Algumas situações podem aumentar as chances de desenvolver astigmatismo, como coçar os olhos com muita força e frequência, e processos cirúrgicos, como a cirurgia de catarata. Doenças como ceratocone e pterígio também podem provocar astigmatismo.
O astigmatismo é uma doença que afeta os olhos e acontece quando a córnea ou a lente do olho apresenta uma forma irregular. É relativamente comum e causa uma visão distorcida ou “embaçada”.
A diferença entre miopia e astigmatismo é muito simples: enquanto uma causa dificuldades para enxergar apenas de longe, a outra prejudica a visão tanto de longe quanto de perto, ao mesmo tempo.
Na maioria dos casos, o astigmatismo é hereditário, mas a condição também pode se desenvolver ao longo dos anos devido à alterações na curvatura da córnea, que podem ser causadas por nossas milhares de piscadelas diárias. Tal doença também pode ser desencadeada por um trauma nos olhos, como o ceratocone.
No entanto, a média de preço da cirurgia para astigmatismo costuma variar entre R$2000 e R$6000 por olho. Se você tem plano de saúde, a cirurgia pode sair muito mais barata ou até mesmo não ter custos.
Existe tratamento definitivo para Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo ou Presbiopia? Sim. O tratamento definitivo para as causas mais comuns de visão embaçada é a chamada Cirurgia Refrativa Ocular a Laser.
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos o tempo todo?
Sim. Muitas vezes pensamos estar só com um problema leve de grau, sendo necessário fazer um óculos. Mas, antes, é preciso passar por uma avaliação completa para identificar se esta falta de visão está indicando outras complicações. O Ceratocone, por exemplo, tem como um dos seus sintomas um Astigmatismo irregular.
A ceratometria pode detectar astigmatismo, mas também ceratocone (uma doença que afeta a curvatura do olho), avaliar a viabilidade da cirurgia de catarata e ajudar na adaptação de lentes de contato.
Em relação aos graus, os médicos geralmente recomendam a cirurgia para pacientes que tenham até 10 graus de miopia, 5 graus de hipermetropia e 6 graus de astigmatismo. Além disso, é avaliado também o formato do globo ocular do paciente, para a indicação ou não da cirurgia.