Brincadeira x Bullying “Se a intenção daquela determinada atitude é excluir, ridicularizar ou magoar alguém, não é brincadeira. Brincadeiras são quando todos se divertem. Então, quando alguma pessoa começa a sofrer, se torna bullying”. É bullying também quando a degradação é feita no ambiente digital.
Bullying é uma palavra de origem inglesa que designa atos de agressão e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo, geralmente na escola. O bullying consiste em agressões e intimidações constantes.
O que não é bullying? Discussões ou brigas pontuais não são bullying, ou seja, o que for resolvido no momento não é considerado agressividade repetitiva. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying.
A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.
A diferença está no tratamento e na balança de poder. No bullying somente o agressor está se divertindo, enquanto que na brincadeira ambas as partes saem felizes no final da ação. O bullying machuca e deixa cicatrizes emocionais nas pessoas. Bullying não é brincadeira.
Algumas pessoas ainda têm dificuldade para entender o limite entre uma 'simples brincadeira' e o bullying. Mas especialistas ouvidos pela reportagem do E+ dão uma dica certeira e que vale ouro: uma brincadeira passa a ser bullying quando causa sofrimento para o alvo e prazer ao que pratica.
Ela explica que existem diferentes tipos de bullying: os principais são o verbal, que é manifestado através de apelidos, xingamentos, insultos; o físico, quando há empurrões, socos, chutes, beliscões, tapas; o moral, quando ocorrem difamações, calúnias ou disseminação de rumores; o psicológico, que é a exclusão, ...
Uma lei que entrou em vigor este ano define o bullying como crime. O objetivo é inibir essa prática nas escolas e, principalmente, no mundo virtual, onde o Brasil está no topo da lista nesse assunto. A palavra bullying é de origem inglesa e faz referência a alguém que é valentão, brigão ou tirano.
Que comportamentos podem ser considerados bullying?
Bullying é uma prática sistemática e repetitiva de atos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física, de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo.
Semelhante a uma tortura psicológica, o bullying moral é quando um indivíduo se aproveita da difamação ou intimidação para controlar ou reprimir uma outra pessoa.
2 - A repetição: o bullying costuma ocorrer repetidamente, e não como uma ação isolada. 3 - A intencionalidade: o bullying é uma agressão proposital, feita com o objetivo de humilhar.
REPÓRTER: LUANA VIANA O Bullying é uma ação de violência repetida que ocorre em ambiente escolar, praticada por um agressor ou um grupo com intenção de causar mal a uma ou mais vítimas; já o cyberbullying é uma forma de agressão repetida, mas realizada por meio da internet.
A vítima ou responsável legal deve fazer um boletim de ocorrência com as provas - mensagens, fotos, e-mail, n° celular da origem das agressões, endereço das páginas, perfis e publicações - para que se iniciem as investigações.
A Lei 13.185, de 2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, já prevê a figura do bullying, mas não estabelecia punição específica para esse tipo de conduta, apenas obrigava escolas, clubes e agremiações recreativas a assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à ...
O que diz a Lei 13.185/2015 – Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Em 2015, foi sancionada a Lei 13.185/2015 que instituiu Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional. A lei obrigada escolas, clubes, agremiações a adotarem medidas de combate e prevenção ao bullying.
Bullying psicológico – qualquer tipo de agressão repetitiva que visa controlar ou manipular a forma de ser e de estar da vítima: manipulações; chantagens; ameaças… Bullying material – ocorre quando existem danos materiais ou furtos resultantes das agressões. O bullying material é muitas vezes acompanhado de outro tipo.
A criança ou adolescente que sofre de bullying chora constantemente por raiva e tristeza, sendo que no seu dia a dia, manifesta sentimentos de medo, insegurança e angústia, desvalorizando suas qualidades.
É comum que o bullying, principalmente o bullying na escola, atinja crianças e adolescentes devido a cor da sua pele, por serem alunos com algum tipo de deficiência, pela orientação sexual, aparência, hábitos ou simplesmente seu modo de ser.
Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão seja praticada de maneira repetitiva e ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo).
Em muitos casos a vítima precisa sair da escola ou até da cidade para evitar o bullying que começa na internet e termina na vida real. Uma das maneiras de se lidar com o bullying é canalizar o potencial de quem o pratica para algo construtivo.
A percepção de bullying é mais frequente entre pessoas mais jovens. Pessoas de 16 a 29 anos, 52% delas disseram que já sofreram bullying no ambiente escolar. Ao passo que pessoas com 60 anos ou mais, cai para 19%. Como essa percepção muda, dependendo da idade da pessoa”.