A empresa de cosméticos e beleza Natura &Co anunciou na noite desta segunda-feira (5) que seu conselho de administração autorizou a diretoria a estudar uma separação das marcas Natura e Avon.
Para recapitular o vaivém de estratégias: a Natura comprou a Avon, que era listada na bolsa de Nova York, em 2019; absorveu essa operação, transformando os papéis em ADS do grupo consolidado na Nyse em janeiro de 2020, mantendo sua listagem na B3.
A partir de agora todas as Revendedoras ou Representantes da Beleza Avon e Consultoras Natura serão chamadas de Consultoras da Beleza Natura e Avon e podem escolher vender uma ou ambas as marcas a partir de um único cadastro.
As empresas de cosméticos Avon e Natura foram condenadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Ponte Nova, na Zona da Mata, por "exposição indevida e humilhação" de uma funcionária que era obrigada a usar fantasias quando não batia metas.
A Natura &Co vendeu para a Goodman Brasil, gestora de ativos imobiliários, a antiga fábrica da Avon, na sequência do plano de integração das operações da marca com as estruturas da Natura. Por isso, a partir de 2024, a produção migrará de “forma gradual” para as plantas da Natura em Cajamar.
Natura manteve a primeira colocação pelo oitavo ano consecutivo. O Grupo Boticário ficou em segundo, enquanto a Avon ficou, pela primeira vez, entre as cinco melhores do levantamento, em 5º lugar, subindo duas posições em relação a 2020.
Em janeiro de 2020, a Natura concluiu a compra da Avon, em um acordo de cerca de US$ 2 bilhões, que criou, na época, o quarto maior grupo de cosméticos e beleza do mundo.
A Natura se posicionaria como uma empresa líder em beleza pautada pela sustentabilidade. Já a Avon opera um negócio diversificado geograficamente e com herança de inovação em beleza e cuidados pessoais. O propósito da empresa é o de criar beleza em um mundo melhor para as mulheres.
Antônio Luiz Seabra e religião são dois assuntos que também ganham o noticiário. Sua crença espírita também é um dos fatores pelos direcionamentos da empresa.
A Natura ocupa o primeiro lugar no ranking pelo décimo ano consecutivo, mesmo tempo de duração do próprio ranking no Brasil. Na indústria da beleza, o Grupo Boticário conquistou a 4ª colocação, a ser comparado a uma sétima posição em 2022.
Segundo a companhia, os resultados financeiros de 2023 refletiram a estratégia que focou em rentabilidade e conversão de caixa, com a integração das marcas Natura e Avon na América Latina e o desinvestimento de ativos non-core (The Body Shop e Aesop) para desalavancar e simplificar a estrutura corporativa.
Segundo o jornal britânico Financial Times, a transação foi feita por meio de troca de ações, o que vai fazer com que os negócios de ambas as empresas funcionem de maneira combinada. Assim, a Natura vai ficar com 76% da Avon, e os outros 24% será propriedade dos acionistas.
A Avon foi fundada em 1886 em Nova York por David H McConnell. Atualmente, é a #2 empresa de vendas diretas em beleza do mundo e entre as sete maiores marcas globais de beleza e produtos de cuidados pessoais.
Dificilmente algum brasileiro não conheça ou não tenha usado algum produto da Natura, a gigante dos cosméticos. Com a compra da Avon no final de 2019, a companhia se tornou a quarta maior do setor de cosméticos do mundo. Antônio Luiz Seabra é um dos fundadores da Natura, empresa criada em 1969.
Lucas Amorim. Num ano difícil para o varejo, o Grupo Boticário foi na contramão, com uma alta de 30,5% nas vendas, para R$ 30,8 bilhões – encostando na Natura &Co, que faturou R$ 34,7 bilhões no ano passado.
Voltada a mulheres que trabalham ou empreendem, a Eudora se tornou a marca do Grupo Boticário que mais cresce. Com um faturamento de 1 bilhão de reais em 2018, a Eudora é um case do poder da tradicional venda direta.
Em janeiro de 2020, a Natura concluiu a compra da Avon, em um acordo de cerca de US$ 2 bilhões, que criou, na época, o quarto maior grupo de cosméticos e beleza do mundo.
Medida avaliada vem na esteira das recentes vendas de Aesop e da The Body Shop pela Natura &Co. A empresa de cosméticos e beleza Natura &Co anunciou na noite desta segunda-feira (5) que seu conselho de administração autorizou a diretoria a estudar uma separação das marcas Natura e Avon.
Principal acordo na direção de fincar definitivamente os pés da Natura no mercado global, a compra da Avon foi anunciada em maio de 2019 e concluída dois anos depois, em uma transação de aproximadamente US$ 2 bilhões.