Vou à ou a antiga Roma? O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”. Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR: “Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”.
Em se tratando de nome geográfico ou de lugar, ocorre crase quando se pode usar o macete vou a/volto da: vou à Bahia - volto da Bahia/ regressei à Itália - regressei da Itália.
Assim, antes de nomes de cidades, não há artigo; nessa situação, portanto, não ocorre crase: "Ir a São Paulo", "ir a Campinas", "ir a Fortaleza", "ir a Cuiabá", "ir a Paris", "ir a Nova York", "ir a Roma" etc. Observe-se, entretanto, que isso não ocorre com os nomes de Estados, regiões ou países.
Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis.
Se dizemos: "Ele voltou DE Roma", vamos escrever que ele foi A Roma sem crase. Mas se dizemos que ele voltou DA Itália, devemos escrever que ele foi À Itália com crase. Isso significa que o topônimo Itália é antecedido de artigo.
SE VOU A, VOLTO DÁ, ENTÃO CRASE HÁ! | SE VOU A, VOLTO DÊ, CRASE PARA QUÊ?
Vai a Roma ou vai a Roma?
Vou à ou a antiga Roma? O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”. Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR: “Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”.
Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave. Exemplo: Vamos à cidade logo depois do almoço. Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o artigo a.
Já Portugal, Israel e Moçambique não. Os países e cidades que não recebem artigos e aqueles que recebem artigos masculinos jamais serão precedidos de crase. É o caso de Paris, que não aceita artigo.
No caso de Brasília, não ocorre a crase porque não há artigo definido feminino "a" antes de Brasília. Em caso de dúvida, se há ou não o artigo "a", podemos usar o seguinte "macete": 1. Se você "volta da" (=preposição "de" + artigo "a"), é porque existe o artigo.
Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.
– Se for possível substituir a palavra por outra de semelhante sentido masculina e couber “ao” (artigo + preposição), usa-se crase. Para lugares, se for possível substituir por “para a”, usa-se crase. Exemplos: vou ao sindicato/vou à entidade; fui para a França/fui à França.
Por exemplo: "Vou a Bahia" ou "Vou à Bahia"? Mudando a frase, vemos que dizemos "Sou da Bahia", e não "Sou de Bahia" - ou seja, utilizamos sempre o artigo "a" antes do substantivo "Bahia", portanto, há crase.
Posso então escrever "Vou à Pernambuco"? A resposta é não! Dizemos "Estou em Pernambuco", não "Estou na Pernambuco". Portanto, o correto é "Vou a Pernambuco", sem crase.
Se aquele “a” se transformar em “ao”, a crase é obrigatória! Observe a frase a seguir: Se bate a dúvida no exemplo “Os jovens foram à igreja”, substituímos a palavra “igreja” por um equivalente masculino, como “culto” (Os jovens foram ao culto). Percebemos assim que a forma correta é mesmo Os jovens foram à igreja.
Se o lugar não vier antecedido do artigo “a”, não ocorre crase. Agora, se o nome do lugar pedir o artigo, o uso da crase é obrigatório. Exemplos: “Ir a Minas Gerais.”
Em "Quem tem boca (ou "Sabrina') vai a Roma", por exemplo, o "a" que antecede "Roma" não pode receber acento grave por uma razão muito simples: não ocorre crase, ou seja, o "a" não resulta da fusão de coisa alguma. Quem tem boca vai a algum lugar.
A crase só ocorre antes de pronomes demonstrativos que iniciem com a vogal “a” ou antes de substantivos femininos que são antecedidos pelo artigo “a” – por isso, nunca deve ser utilizada antes de palavras masculinas.
No caso de ir a algum lugar e voltar de algum lugar, usa-se crase quando: "Vou à Bolívia. Volto da Bolívia". Não se usa crase quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo".
Detalhe importante: Se a palavra “casa” vier determinada por adjunto adnominal,ou seja, caso esteja especificada, aceita-se a crase: Fui à casa de meus avós ou Voltei à casa de meus pais. Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra. Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase.
É sempre "Vou à praia." "Vou à padaria." "Vou à missa." No sentido de ir "para a". Mesmo que o pronome (pessoal, de tratamento e demonstrativo) seja feminino, a crase não combina com ele. Quando o pronome começa com "a" (aquele, aquela), ocorre crase quando a preposição "a" o anteceder.
A crase não deve ser empregada junto a nomes próprios. Os nomes próprios indicam um nome específico, em geral destinado a um ser em particular em oposição a um ser genérico – nome comum (ex: cidade: ser genérico = nome comum; Campo Grande: ser específico = nome próprio).
c) Estimo a colega. e)Ele preparou bife à cavalo. Dica: Diante de nomes de cidades só utilizamos a crase quando o nome da cidade exige o artigo “a”. a) Quando vier à Barcelona, venha visitar minha casa.
O acento indicativo de crase está empregado corretamente na frase: A) Recentemente, veio à público o fato de que já existe uma tela de TV que pode ser enrolada como um jornal.