A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
A lepra é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A bactéria é transmitida por contato de longo prazo com pessoas que têm lepra. Não se contrai lepra apenas por tocar casualmente ou passar perto de uma pessoa com a doença. Além disso, os tatus podem transportar a lepra.
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
“O contato com tatus é considerado fator de risco para desenvolvimento de hanseníase nos Estados Unidos”, afirma a médica. Ela lembra que o mesmo não acontece no Brasil. E pior: aqui a caça e o consumo da carne de tatu são práticas comuns, apesar de crime ambiental.
Hanseníase: causas, sintomas, tratamento e prevenção- Saúde e Bem Estar
Como é o começo da hanseníase?
A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade. “É a única doença dermatológica que tem alteração de sensibilidade. Então, pode ser que essa sensibilidade esteja totalmente anestésica/insensível ou pode estar apenas alterada.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, em homenagem à Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico e bacteriologista norueguês, que descobriu a doença, em 1873.
A hanseníase é uma das enfermidades mais antigas do mundo. No século 6 a.C. já havia relatos da doença. Supõe-se que a enfermidade surgiu no Oriente e, de lá, tenha atingido outras partes do mundo por tribos nômades ou navegadores.
O agente infeccioso Mycobacterium leprae é um bacilo da família Mycobacterriaceae. Tem um universo muito pequeno de hospedeiros : o homem, o tatu, o camundongo, neste último, apenas um crescimento bacteriano limitado e em roedores com supressão imunológica.
Após curados, os pacientes precisam estar atentos a qualquer sinal de retorno da doença. Um dos motivos que pode levar a reincidência da hanseníase é a permanência de bacilos no organismo. “Apesar de ser raro, o bacilo pode permanecer inativo no corpo e voltar a se multiplicar em algum momento da vida do paciente.
Existem tipos variados de hanseníase, que estão relacionados à forma como o organismo reage ao bacilo causador da doença. Entre esses tipos, podemos destacar: hanseníase tuberculoide, hanseníase virchowiana, hanseníase borderline e hanseníase indeterminada.
Qual o nome do exame para saber se tem hanseníase?
Os exames atualmente disponíveis são a baciloscopia, que busca visualizar a bactéria, e a histopatologia, que analisa as alterações do tecido. Em relação a estas técnicas, o teste molecular apresenta uma vantagem importante: o aumento da sensibilidade.
Os principais sintomas de lepra são; Manchas claras arredondadas na pele; Perda de sensibilidade no local das manchas; Perda da força, principalmente nos braços e pernas.
A lepra afeta principalmente a pele e os nervos periféricos (nervos fora do cérebro e da medula espinhal). Surgem erupções cutâneas e protuberâncias características. Elas não provocam coceira. A infecção dos nervos provoca um entorpecimento da pele ou uma fraqueza muscular em áreas controladas por esses nervos.
“Na hanseníase multibacilar, os pacientes podem apresentar dormência constante nas mãos ou nos pés, diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil. Sensação de choque nos membros e nariz entupido também são indicativos e devem constar na anamnese do paciente”, completa.
A maioria das lesões cicatrizam sem deixar marcas, porém pode levar alguns anos para que as lesões cutâneas desapareçam completamente(1,2). O envolvimento do sistema nervoso é encontrado em todas as formas de hanseníase e pode ocorrer na ausência de lesões cutâneas.
leprae, apresentando infecção mais grave e sistêmica com infiltração bacteriana difusa na pele, nos nervos e em outros órgãos (p. ex., nariz, testículos, rins). Têm mais lesões na pele (multibacilar) e a infecção é mais contagiosa.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
O nervo mais frequentemente afetado é o ulnar no cotovelo, o mediano no punho e dedos, o radial superficial no punho e raramente o radial no cotovelo, acima da arcada supinador 2,6.
O diagnóstico tardio pode deixar graves sequelas, especialmente a incapacidade física com deformidades em mãos e pés, podendo levar também à cegueira. Até 1995 a Hanseníase era conhecida como Lepra.
Quais são os fatores de risco para contrair hanseníase?
A aglomeração de pessoas na mesma casa e carência de energia elétrica também foram consideradas fatores de risco nesta faixa etária. A ausência de rede pública de saneamento e residir em moradias de materiais como taipa e madeira também foram relacionados com maior risco de adoecimento pela hanseníase.
Acredita-se que a doença tenha surgido no Oriente e se espalhado pelo mundo por tribos nômades ou por navegadores, como os fenícios. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, antigamente a enfermidade era associada ao pecado, à impureza, à desonra.