RESUMO: A antracnose é uma doença causada pelo patógeno Colletotrichum gloeosporioides afeta frutos de abacateiro (Persea americana Miller), causando sintomas de coloração escura, tornando-os impróprios para a comercialização.
Dentre as medidas de controle da antracnose, destaca-se a aplicação de fungicidas duas a três vezes no pomar, no período compreendido entre o florescimento e a frutificação (PEGG et al., 2002).
Como a antracnose normalmente chega até as lavouras por sementes contaminadas, o primeiro passo para evitá-la é utilizar sementes certificadas e tratadas com os fungicidas eficientes e adequados. Além da atenção dada à cultivar, é preciso ser feita a rotação de culturas e uma boa cobertura de solo.
Os resultados obtidos mostraram que os fungicidas prochloraz, carbendazim, benomyl e azoxystrobin foram os mais eficientes no controle da antracnose foliar, tendo-se como parâmetro o progresso da doença entre as avaliações inicial e a realizada aos 45 dias após o início das pulverizações.
Três doenças: Verrugose, Cercosporiose e Antracnose no fruto abacateiro em um vídeo só
Quais são os sintomas da antracnose?
Para a antracnose, a doença causa deformação e escurecimento nas brotações novas (Figura 1C – seta). Em folhas mais desenvolvidas, são observadas lesões de coloração escurecida sobre sua superfície (Figura 1D - seta). Em casos mais graves, a doença pode se espalhar sobre toda a folha e causar a sua queda.
A antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum gloesporioides Penz. Distribuição geográfica Ocorre em todas as regiões brasileiras que plantam pupunha.
Fazer a rotação de culturas intercalando aquelas que não são hospedeiras do fungo, com aquelas que são pode ser um caminho para manter o solo livre da infestação. Além disso, deve ser feita a limpeza dos restos de plantas infectadas que permanecem no solo e estes restos devem ser queimados.
Experimente usar um chá forte de cavalinha, uma erva medicinal super potente. Ferva 1 litro de água, desligue, coloque 400 g de cavalinha picada, tampe e espere uns 15 minutos. Coe, deixe esfriar e borrife a planta, frente e verso, uma vez por semana, durante um mês.
Óleos e extratos de mostarda, trevo, cássia, pimenta e manjericão podem atuar contra fungos. A atividade antimicrobiana também já foi comprovada em óleos essenciais de menta, canela e nim. No caso do nim, a molécula responsável pelo seu efeito fungicida é um terpeno, chamado azadirachtina.
O controle da Antracnose é feito por meio do uso de defensivos, como Cercobin 700 PM e Cercobin 500 SC, prescritos por engenheiro agrônomo. A Verrugose é uma doença causada pelo fungo Cladosporium herbarum, que ataca as folhas, os ramos e os frutos do maracujazeiro.
Para isso, Cecília Whately, sócia-diretora da fazenda de abacates “Carlini” e a nutricionista e mestre em Ciências dos Alimentos, Lígia Prestes, afirma, em entrevista ao Paladar, que a melhor forma de armazenar o abacate depois de aberto é embrulhado em plástico filme na geladeira, longe de outros frutos que possuem ...
Tripes, ácaros, brocas, lagartas e percevejos estão entre as poucas pragas que podem danificar o pomar. Quanto às doenças na cultura do abacate, a criação de abacate está em risco devido à podridão radicular de Phytophthora, o patógeno mais prevalente e grave do abacate.
O fungos Míldio e Oídio são causadores de danos durante o cultivo do abacateiro. O controle destes fungos pode ser realizado com o uso da calda bordalesa. Preparo da calda bordalesa: Utilizar dois recipientes, um para o preparo do sulfato de cobre (a) e outro para o leite de cal (b).
Os resultados indicam que o fungicida mais eficaz foi o Imibenconazole. Os produtos com eficácia média foram Triflumizole + Tiofanato metilico, Dithianona, Benomil e Captafol; já os tratamentos com Ziram, Folpet, Clorotalonil e Tiofanato metilico + C lorotaionil foram de baixa eficácia no controle da doença.
O uso de carbendazim, isolado ou em mistura, controlou a antracnose da soja na parte aérea e em sementes. A aplicação de fungicidas proporcionou redução na desfolha, menor porcentagem de pecíolos doentes, maior número de vagens, maior altura de plantas e ganhos na produtividade.
A antracnose ocorre em ramos, folhas, frutos e inflorescências. Os frutos podem apresentar manchas ou lesões escuras um pouco deprimidas por toda o sua superfície, desde o pedúnculo, e com aspecto úmido.
Controle: O controle da antracnose deve incluir práticas de remoção e queima dos frutos mumificados e das partes podadas no inverno, com o objetivo de reduzir o inóculo inicial. Em anos com verões úmidos deve-se pulverizar a cultura, com reaplicação de acordo com o fungicida utilizado.
Uma dica como tratar fungo branco nas plantas é usar pó de neem, gergelim ou uma parte de vinagre misturado a duas partes de água. As soluções caseiras devem ser pulverizadas diretamente na planta, semanal ou quinzenalmente. Em alguns casos, é necessário trocar e higienizar o vaso corretamente com a mesma solução.
Os fungicidas protetores à base de cobre, mancozeb, methiram, chlorothalonil e fluazinam são amplamente empregados em ambas as culturas. Apresentam largo espectro de ação, baixa fungitoxicidade e conferem bons níveis de controle sob baixa pressão de doença.
Os sintomas típicos da antracnose em vagens de soja são lesões concêntricas escuras, onde se observam pontuações pretas que são as estruturas do fungo(Figura 1). Quando as vagens estão em fase de enchimento e ocorre o ataque da doença, a vagem se rompe e os grãos ficam expostos.
A antracnose causada por espécies de Colletotrichum sp. é a principal doença de frutos em pós-colheita, sendo considerada doença de elevada importância econômica no Nordeste do Brasil (28).
É um patógeno específico do gênero Musae. Danos: A doença caracteriza-se pela formação de lesões escuras e deprimidas sobre as quais, em condições de alta umidade, aparecem frutificações rosadas do fungo. Com o progresso da doença, as lesões aumentam de tamanho, podendo coalescer.