Pessoas humildes não sentem o impulso de se exaltar. Ser humilde não é pensar menos em si mesmo, mas pensar menos de si mesmo, e não ficar falando de sua pessoa o tempo todo. Geralmente pessoas humildes estão cientes da situação. Elas se percebem, têm consciência do grupo, das ações de cada um e da dinâmica social.
A humildade intelectual se refere à capacidade de reconhecer as limitações do próprio conhecimento e estar aberto a aprender com os outros, reconhecendo que não se sabe tudo e que sempre há mais para aprender.
A humildade é a capacidade que uma pessoa tem de perceber a si mesma e levar em conta a necessidade e o bem-estar das pessoas com quem interage, ao invés de focar em si.
Quem é humilde costuma reunir outras virtudes, como sabedoria, nobreza, tolerância, gentileza e gratidão. Não se acha nem melhor nem pior do que ninguém; simplesmente age de forma cordial e respeitosa com todos: do mais simples operário às mais altas autoridades dos poderes de um país.
A humildade é uma virtude que permite que cada pessoa conheça o seu potencial e as suas próprias limitações. Uma pessoa humilde se dá conta da sua condição existencial e da sua fraqueza. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.
Embora ser humilde exija reconhecer nossas próprias dificuldades, limitações e limites, isso não significa fazer uma demonstração deles. Humildade significa viver na verdade, aceitando que não somos perfeitos. A humildade não tem a ver com nos colocarmos para baixo, mas com realismo.
Ela é definida como a qualidade de ser humilde, modesta e respeitosa. A humildade é o oposto do orgulho, que é uma atitude de arrogância, presunção e superioridade. A Bíblia ensina que a humildade é uma característica importante do caráter cristão.
Um dos frutos da humildade é a magnidade, o vôo do espírito, da nossa alma, para as coisas grandes, não quanto ao luxo, mas enquanto aos valores, voltado para as coisas de Deus.
Uma pessoa humilde nunca se coloca como merecedora de nada, tampouco aponta para as faltas e os defeitos dos outros, pois sabe que não lhe cabe julgar ninguém por nada. Evita emitir críticas, mas, se o faz, foca nas construtivas, sempre com a intenção de ajudar o outro a crescer.
O indivíduo com humildade consegue aceitar que, em certos momentos da sua vida, necessita de ser cuidado e é capaz solicitar e de receber esse cuidado por parte do outro sem se sentir rebaixado e humilhado.
Ser humilde não significa fraqueza, mas, sim, comportar-nos com bondade e amabilidade, mostrando força, serenidade, amor próprio e autocontrole. A mansidão foi um dos atributos mais abundantes na vida do Salvador. Ele próprio ensinou a Seus discípulos: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”.
Humildade é conhecimento da alma, mediante o qual vê o homem sua própria fraqueza e miséria. Humildade é adiantar-se a pedir perdão ao próximo e aplacar sua ira, ainda que tivesse sido por ele agravado. Humildade é conhecimento da graça e misericórdia de Deus.
Pode até ser uma forma de hipocrisia, ou uma desculpa para a preguiça, quando nos subestimamos intencionalmente. Evitamos a dificuldade de alcançar nosso potencial total, negando que somos capazes disso. A humildade não deve ser confundida com baixa autoestima, timidez, sentimentos de inferioridade ou autodegradação.
Uma pessoa humilde conhece as suas capacidades e oportunidades, mas não procura se destacar em relação aos outros e nem tem a necessidade de ostentar os seus êxitos e conquistas. Caracteriza-se por reconhecer o próprio esforço, compartilhar as próprias alegrias ou derrotas e por valorizar-se a si mesma como aos demais.
Para praticar a humildade trabalhe para aceitar a vida que tem enquanto se esforça para progredir sem reclamar. Se você adotar a atitude de se achar melhor que os outros as vão se tornar alérgicas a você. Em vez disso, se esforce para ser grato pelo que tem e trabalhar para ganhar mais, se é isso que deseja.