O conceito de inconsciente na psicanálise O inconsciente é a maior parte que constitui o aparelho psíquico, nele estão contidas as nossas lembranças e memórias que não estão ao alcance da consciência. Os processos mentais que surgem do inconsciente emergem sem a nossa percepção consciente da realidade.
No texto metapsicológico “O Inconsciente” (1980/1915a), Freud defende a tese da existência de processos psíquicos inconscientes, demonstrando que a equivalência convencional entre psíquico e consciente é completamente inadequada e calcada numa superestima outorgada à consciência.
Freud, em seu artigo de 1915 sobre O Inconsciente, justifica o conceito de inconsciente como necessário, partindo de um dos pressupostos de que os dados da consciência apresentam um grande número de lacunas. Seja em pessoas sadias ou doentes, ocorrem atos psíquicos, para os quais, a consciência não oferece explicações.
O inconsciente manifesta-se aqui segundo o modo da repetição de um traço que perdura. Essa repetição age até que haja a sua resolução: a resolução é a aprendizagem no sentido psicanalítico, isto é, a re-significação.
O inconsciente é uma parte da mente que contém pensamentos, emoções e memórias que não estão disponíveis à consciência imediata. Sua função é proteger o indivíduo de informações que seriam dolorosas ou ameaçadoras, e também influenciar o comportamento e a percepção de forma sutil e muitas vezes não intencional.
FREUD (1) – O INCONSCIENTE | PSICANÁLISE (SEGUNDA TEMPORADA)
O que leva a pessoa a ficar inconsciente?
Causas do coma
As principais (e geralmente mais graves) são lesões que atingem diretamente o cérebro, como traumatismos (quando o paciente bate a cabeça), acidente vascular cerebral (AVC) – tanto o isquêmico quanto o hemorrágico –, tumores e infecções cerebrais.
O acesso ao inconsciente não é algo que se alcance deliberadamente. A única possibilidade de se acessar o inconsciente é por meio de sua revelação ou manifestação na consciência. E essa manifestação chegará à consciência de forma alterada, distorcida.
E o Inconsciente se manifesta - ou se revela - através de alguns mecanismos. As ideias reprimidas - ou recalcadas - se revelam. Neste artigo veremos uma destas maneiras de como o Inconsciente se revela e os mecanismos, os chamados ATOS FALHOS ou LAPSOS. FALHAS MENTAIS ( ou chamados LAPSOS ou ATOS FALHOS):
O inconsciente pode nos levar a sabotar nossos próprios objetivos e sucessos devido a crenças negativas sobre nós mesmos ou medo do desconhecido. Essas autossabotagens podem se manifestar de diversas maneiras, como procrastinação, auto isolamento ou falta de autoconfiança.
Em um mundo onde a mente humana permanece como um vasto território inexplorado, o inconsciente se destaca como uma região complexa e intrigante. Este e-book propõe uma jornada pela psique, focando nas três regras fundamentais que governam o inconsciente-Atemporalidade, Busca à Felicidade e Compulsão à Repetição.
Ela se chama área fusiforme e é um pedaço fininho e comprido da parte de baixo do cérebro. Quando você vê uma pessoa pela primeira vez, sua área fusiforme analisa o rosto dela. O processo dura frações de segundo e é inconsciente, ou seja, você não percebe que está acontecendo.
Quando o inconsciente fala, não é um diálogo claro, que se escuta, mas um pensamento breve que se esquece. Como a voz que diz; 'não posso esquecer de pegar o guarda-chuva' e ao chegar em um determinado local lembra-se que esqueceu e novamente fala; "pensei em pegar".
O sistema inconsciente designa a parte mais arcaica do aparelho psíquico. Segundo Freud, por herança genética, existemelementos instintivos ou pulsões, acrescidos das respectivas energias.No inconsciente estariam os elementos instintivos não acessíveis à consciência.
O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. É atemporal, não existem as noções de passado e presente.
Esses atos falhos podem ser lapsos de memória, erros de fala, esquecimentos, trocas de palavras, entre outros. Eles são considerados como manifestações do inconsciente, revelando desejos, pensamentos ou emoções que a pessoa não está conscientemente ciente.
Enquanto a sua mente consciente pode estar descansando, o inconsciente está trabalhando. É ele que domina a atividade mental do nosso cérebro e consome a maior parte da energia. Umas das funções mais importantes do cérebro inconsciente é o processamento de dados enviados pelos nossos olhos.
No coma, pessoas ficam inconscientes e: Não acordam com nenhum estímulo. Às vezes, sua respiração é incomum (por exemplo, irregular ou então rápida ou lenta demais) Às vezes, têm anormalidades nos olhos, como pupilas maiores ou menores, olhos que não se movem ou olhos que se movem de maneiras incomuns.
Resulta da atividade de um sistema específico (o sistema percepção-consciência). A superação das resistências leva uma representação inconsciente a se tornar pré-consciente, através de ligação a representações de palavras. A atenção pode tornar conscientes certas representações pré-conscientes.
De fato, ao afirmar que o inconsciente pensa, Freud desaloja a consciência de seu lugar de centro, alterando assim o privilégio conferido aos pensamentos conscientes. O cerne de sua descoberta vem demonstrar que os processos de pensamentos inconscientes se produzem à margem da consciência e dela independem.
O inconsciente é a maior parte que constitui o aparelho psíquico, nele estão contidas as nossas lembranças e memórias que não estão ao alcance da consciência. Os processos mentais que surgem do inconsciente emergem sem a nossa percepção consciente da realidade.
Para entender melhor o conceito de inconsciente, pense que a mente humana é como se fosse um iceberg: tudo aquilo que está acima da água representa a percepção consciente, enquanto tudo o que se localiza abaixo da água representa o inconsciente.
Os processos inconscientes, como a intuição, funcionam de maneira que sintetizam automática e rapidamente uma variedade de informações complexas, e isso oferece uma vantagem sobre o pensamento deliberado. Assim como o estudo de Libet, esta pesquisa despertou grande interesse.
Para o autor dessa abordagem, a melhor forma para se comunicar com o inconsciente é por meio da comunicação indireta e a melhor ferramenta para isso é a metáfora. Dessa forma, a metáfora ajuda o cliente a acessar seus próprios recursos em busca da solução de seus conflitos.