A primeira parte do método socrático conhecida como ironia, vem da expressão grega que significa "perguntar, fingindo não saber". Esse primeiro momento do diálogo socrático possui um caráter negativo, pois nega as pré-concepções, os pré- julgamentos e os pré-conceitos (preconceitos).
A ironia é uma figura de linguagem que se caracteriza pelo uso de expressões que remetem ao oposto, de maneira proposital, do que se quis dizer. Veja o seguinte exemplo: Estou de recuperação na escola... Parabéns para mim!
A ironia é uma figura de linguagem que consiste em utilizar uma palavra ou expressão, atribuindo-lhe diferente sentido ou significado de acordo com o contexto. Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
Por que você precisa de ironia se quiser ser sábio? | Sócrates | Filosofia
Como funciona o método da ironia?
Ironia: Fazer comentários ou questionamentos sobre as respostas que você tem, a fim de mostrar o quão ridículo pode ser algo que você acredita. Maiêutica: levar ou induzir uma pessoa, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida.
Ironia é uma figura de linguagem que consiste em sugerir o contrário do que se afirma. Pode também ser entendida como uma zombaria. Em ambos os casos, para ser identificada, ela depende do contexto (da situação) e do conhecimento do interlocutor.
Ou seja, ser irônico é afirmar exatamente o contrário daquilo que se pensa. A ironia pode ser utilizada com vários objetivos. Gozar de alguém, denunciar algo, fazer críticas ou mesmo censurar alguma coisa. A ideia é valorizar algo ou alguém quando, na verdade, o sentido implícito é de oposta desvalorização.
A ironia (ou antífrase) é uma figura de linguagem utilizada para dizer-se algo por meio de expressões que remetem propositalmente ao oposto do que se quis dizer.
A ironia nega aquilo que foi afirmado, propondo o oposto do que na realidade se pensa ou se escreve. Um exemplo bem simples seria: Ana adora a sua sogra! (quando, na verdade, Ana a detesta).
Na introdução do Conceito de Ironia, Kierkegaard procura explicitar que a ironia, antes de ser um problema da história e da filosofia (particularmente da relação entre as duas), é um problema de linguagem e inevitavelmente estabelece uma ambiguidade quanto a possibilidade de conhecimento do real, e isso significa, a ...
Desde o período aristotélico sarcasmo e ironia já eram registrados nos discursos. O filósofo Aristóteles usava esses artifícios de linguagem ao fingir não entender a ideia expressa pelo interlocutor, confrontando-o até que chegasse a uma contradição na fala.
É a capacidade que permite a simulação subtil de dizer uma coisa pensando em outra. Desta forma a ironia é uma atitude mental de um indivíduo perspicaz e ágil de raciocínio. É a ação de dizer uma coisa com o fim de fazer entender outra coisa que é geralmente o seu contrário.
A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou a palavra (eirein) significa mesmo perguntar.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
O livro Pilares da Filosofia: estudos acerca da ética, política, linguagem, conhecimento e ensino de filosofia é um demonstrativo do grande trabalho realizado por todos e todas que fazem parte da história do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Ceará (PPGFil-UFC).
A ironia pura ocorre quando a função verbal é produzir como efeito apenas a compreensão do contrário do que se diz. A satírica é quando se produz como consequência a ridicularização pelo cômico. A disfemística é a ironia com a função de ridicularizar pelo menosprezo.
Entre as figuras de pensamento, a ironia é a número um das conotativas. Geralmente utilizada quando se quer dizer exatamente o contrário. Cabe a pergunta: por que não falar no sentido literal? Porque o objetivo da ironia é satirizar mesmo, fazer graça.
Ironia do destino é uma expressão usada quando o futuro acaba surpreendendo de alguma forma e que, a partir de um ponto de vista popular, é visto como "aqui se faz, aqui se paga", com o significado de que se a pessoa cometeu alguma injustiça pagará pelo seu pecado ainda em vida.