O termo quimerismo descreve a presença de populações de células de diferentes indivíduos em um receptor enquanto microquimerismo é usado quando essa população de célula do doador é muito inferior em número à do receptor.
Resumo: Introdução: O microquimerismo é caracterizado pela presença de células de um indivíduo num outro geneticamente diferente. Na mulher, a gravidez é a principal causa de microquimerismo natural pelo fluxo bidirecional existente entre mãe e feto.
O quimerismo é uma condição genética rara, que determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de DNA em seu corpo. Numa primeira perspectiva, a temática interessaria principalmente aos estudos sobre o DNA e o genoma humano, entretanto o que se verifica é que o fenômeno também tem repercussões jurídicas.
Na medicina, o termo quimerismo é utilizado quando um indivíduo contém populações de células derivadas de diferentes indivíduos (células não próprias); quando há baixos níveis destas células, utiliza-se o termo microquimerismo.
O microquimerismo fetal consiste na passagem de material genético do feto para a mãe, sendo o mais comum e complexo, e no materno, a transferência ocorre da mãe para o feto (1).
Caso a pessoa com quimerismo gere um filho e os dois indivíduos realizem um teste de paternidade, o resultado pode dar negativo. Isso ocorre pois como o pai ou mãe possui diferentes sequências genéticas, a amostra de DNA coletada para análise pode não ser da mesma sequência que foi transmitida ao filho.
O quimerismo pode ser identificado por meio de características como áreas do corpo com pigmentações distintas, olhos com cores diferentes e alterações na formação dos órgãos sexuais. No entanto, uma pessoa com quimerismo nem sempre manifesta sintomas e a alteração pode passar a vida toda sem ser descoberta.
O quimerismo em humanos acontece quando dois óvulos fecundados se fundem antes do quarto dia de gestação, misturando as informações genéticas sem que o indivíduo sofra grandes mutações. Se a fusão entre os óvulos ocorrer após o quarto dia, eles produzirão gêmeos xifópagos (siameses).
O exame de quimerismo consegue medir a % de DNA do doador e do DNA próprio que está circulando no sangue. Podendo desta forma avaliar a pega da enxertia, detectar recidiva da doença de base ou perda do transplante de medula.
Mosaicismo: duas linhagens celulares distintas presentes em um mesmo zigoto decorrentes de processos de mutação. Quimerismo: duas linhagens genéticas diferentes derivadas da fusão de dois zigotos distintos em um mesmo embrião.
Devem ser coletadas no mínimo duas amostras de swab oral, evitando-se a coleta de saliva e sangramentos. Deve ser usado preferencialmente o swab de rayon com o recipiente próprio para acondicionamento. Não utilizar nenhum meio de preservação.
Há apenas 30 casos de quimerismo conhecidos no mundo. Uma irmã gêmea que só existe dentro de você. Difícil acreditar? A americana Lídia é um dos raríssimos casos de quimera, um desafio à ciência e à lógica do DNA.
Quimera (em grego: Χίμαιρα, transl.: Chímaira) é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo, portanto, uma fera ou besta mitológica.
O quimerismo natural ocorrerá espontânea e acidentalmente, sem intervenções do ser humano na sua formação, de maneira despercebida pela quimera humana durante toda sua vida ou até que algum evento externo force a sua descoberta.
Variações no DNA podem ocorrer espontaneamente ou em resposta a insultos celulares (p. ex., radiação, fármacos mutagênicos, vírus). Algumas variações são reparadas por mecanismos celulares de correção de erros do DNA.
A malformação acontece devido a um defeito intrínseco tecidual que tem origem durante o desenvolvimento dos tecidos ou quando o órgao é afetado, resultando em alterações persistentes. Nessa categoria, também são considerados os distúrbios cromossômicos apresentados como síndrome, como a síndrome de Down, por exemplo.
O quimerismo acontece devido à fusão de dois zigotos (embriões no início do desenvolvimento humano) em um só. Por isso, ao nascer, a pessoa quimera irá apresentar dois conjuntos de células com dois tipos distintos de DNA. Como se fossem duas pessoas dividindo o mesmo corpo.
CHO et.al, 2020. LEE et.al, 2019. Para condição de quimerismo misto, tem-se quando após o transplante de medula óssea, o receptor passa a apresentar células de seu doador, na qual farão a hematopoese do organismo, em conjunto as antigas células-tronco presentes na medula antes da transfusão.
Porém, algumas vezes os pets se destacam por uma beleza distinta. É o caso dos animais com quimerismo, que têm conquistado a internet! Com cores diferentes e aparência única, esses fofos peludinhos encantam os olhos e despertam curiosidade.
A metodologia usada no exame é PCR-STR. O DNA é extraído de sangue periférico, subpopulações celulares ou swab bucal de forma automatizada (QIASymphony).
Acontece que, na novela, Brisa sofria de uma raríssima condição chamada quimerismo. Médico especializado em genética e CEO de um laboratório de genômica pessoal, Ricardo Di Lazzaro detalha o caso ao gshow.
Quimerismo é quando uma pessoa possui células originadas de duas fontes distintas, resultando em dois tipos diferentes de DNA no corpo humano. Com essa alteração nos genes, é possível que ocorra algumas complicações.
“O quimerismo é uma condição genética rara, que determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de DNA em seu corpo”, afirma Danyelle Oliveira Toledo, neonatologista e professora de Medicina da Universidade de Franca (Unifran).
Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.