Os materiais orgânicos utilizados no biodigestor podem ser os resíduos de produção vegetal (folhas, palhas, restos de cultura), de produção animal (como esterco e urina), de atividades humanas (fezes, urina, lixo doméstico) e resíduos industriais.
A mistura correta para um bom funcionamento do biodigestor é 75% de água e 25% de resíduo orgânico. A mistura deve ser agitada periodicamente para garantir a homogeneidade do processo de fermentação.
O esgoto é lançado para dentro do biodigestor em fluxo ascendente (de baixo para cima). As próprias bactérias presentes no esgoto promovem a decomposição da matéria orgânica em meio anaeróbico.
O líquido que sai do biodigestor após a realização da digestão da matéria orgânica pelas bactérias, possui excelentes propriedades fertilizantes, por isso também é chamado de biofertilizante.
As bombonas não devem receber as águas que vêm das pias, chuveiros e outros usos, pois o grande volume de água e os produtos de limpeza interferem na biodigestão. A fossa deve ficar fechada, e se for bem-feita e bem cuidada ela não precisa ser esvaziada e não dá cheiro.
O biodigestor consome / “come” a matéria orgânica que se acumula nos ralos, tubulações, caixa de gordura, sistema de drenagem e fossa séptica, previnindo contra o mau cheiro e evitando entupimentos. Caixa com 6 potes com 35 capsulas de 10 gramas.
É recomendável a manutenção preventiva do sistema para evitar rachaduras nas juntas, que podem provocar infiltrações do esgoto no solo. Uma vez por ano, é necessário contratar um caminhão limpa-fossa.
E quais são os tipos existentes? Ainda dentro dos biodigestores contínuos, é possível encontrar diferentes modelos. Atualmente, entre os mais utilizados destacam-se três: o Indiano, o Chinês e o Canadense.
Qual a diferença entre fossa séptica e biodigestor?
O Biodigestor Max é uma solução ecológica que trata os efluentes através da decomposição biológica, ideal para quem busca eficiência e sustentabilidade. Já a Fossa Séptica é perfeita para locais sem acesso à rede de esgoto, retendo sólidos e decompondo parcialmente a matéria orgânica.
Seja para lavar as mãos, tomar banho ou dar descarga no banheiro, sempre eliminamos a água usada pelo ralo, que leva diretamente para o sistema de esgoto doméstico. Para o tratamento da matéria orgânica contida no esgoto algumas opções de biodigestores podem ser usadas.
O sistema clorador é utilizado como pós-tratamento. É responsável pela desinfecção do esgoto por meio do cloro, que combate microrganismos causadores de doenças e odores. Para realizar o tratamento é recomendado colocar, a cada 15 dias, uma pastilha de 200 g de cloro no dispositivo do sistema de cloração.
O primeiro passo para instalação é a realização de uma visita técnica para a elaboração de um diagnóstico. O local de instalação deve ser bastante arejado, isso evitará odores enquanto o biodigestor estiver sendo carregado. Também deve estar bem vedado, pois a entrada de ar prejudica a produção do biogás.
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção.
A cada seis meses ou quando o Biodigestor estiver saturado de lodo. Para realizar o descarte, basta abrir a válvula de descarte. Inicialmente sairá um volume de água – com coloração bege – e será liberado uma substância pastosa e escura – com coloração acinzentada – que é o lodo estabilizado.
· Tome cuidado com a limpeza do vaso sanitário, evitando o uso de produtos que contenham cloro, como água sanitária ou desinfetantes. Estes produtos podem matar os microrganismos responsáveis pela biodigestão.
A Fossa Séptica Biodigestora pode receber dejetos de mais de um vaso sanitário (ou até de mais de uma casa), porém não se deve utilizar uma caixa coletora, pois isto favoreceria a fermentação dos dejetos antes de sua chegada ao sistema gerando odores.
"Os agricultores normalmente restringem as gorduras, óleos e graxas a menos de 30% do abastecimento total [do biodigestor]. Mas agora a mistura pode ser quebrada em formas mais simples, para que você possa usar muito mais do que isso, até 75% do total do abastecimento.
No digestor podem ser colocados quaisquer tipos de biomassa, como restos de alimentos, grama, fezes de animais de estimação e até humanas, entre outros resíduos orgânicos. A produção não será significativa usando apenas alimentos, o ideal é alimentar o biodigestor com restos de alimento e fezes.
Atualmente, o custo de implantação de biodigestores varia de R$ 10 mil a R$ 100 mil, valores que limitam o uso da tecnologia em propriedades rurais de maior porte.