Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás. Utilize lanternas a pilhas. Mantenha-se afastado da água estagnada e de edifícios danificados.
Não se aproxime do mar até o alerta ser retirado e vá para um local seguro. Fuja para um lugar mais alto possível! Se estiver no mar, afaste-se imediatamente. Não aproxime do mar até o alerta de tsunami ser retirado.
A segurança em um tsunami está em alcançar lugares altos. Se você sentir um terremoto forte ou se um alerta de tsunami for emitido, não espere. Vá para o ponto mais alto que conseguir, como o terceiro andar de um prédio resistente ou, idealmente, até o telhado.
É possível sobreviver a um tsunami estando em um avião?
Depende de algumas coisas, principalmente da altitude. Estar preso em uma aeronave voando baixo pode parecer aterrorizante, mas é totalmente possível de sobreviver.
Se vive junto ao litoral e sentir um sismo é possível que nos 20 a 30 minutos seguintes ocorra um tsunami. Em caso de suspeita ou aviso de tsunami desloque-se de imediato para uma zona alta, pelo menos 30 metros acima do nível do mar, e afastada da costa. Afaste-se das praias e das margens dos rios.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões. Minutos após o recuo do mar na praia, o tsunami atinge a costa, onde quebra de maneira violenta.
Assim que o tremor for sentido ou outros sinais se manifestarem, mantenha a calma. Em seguida, procure uma área mais alta para se proteger. Seja o telhado de algum prédio ou o topo de uma colina, o importante é distanciar-se da orla e encontrar abrigo na maior altitude possível.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
As ondas do tsunami provocado pelo terremoto chegaram até a costa brasileira. No Brasil, essas ondas chegaram a 1,90m de altura e inundaram áreas a até 4km da costa. Os impactos foram mais sentidos entre as regiões hoje conhecidas como Paraíba e Pernambuco, mas há relatos de efeitos até no Rio de Janeiro.
Os terremotos e a sociedade – É impossível evitar terremotos e tsunamis. Mesmo com o avanço da ciência, é muito difícil saber com precisão quando e onde eles vão acontecer e qual será sua intensidade. Assim, o que se pode fazer é procurar minimizar os danos que eles podem causar.
Enquanto em uma onda marítima “normal” podem ocorrer períodos de até algumas dezenas de segundos, em um tsunami este tempo atinge alguns minutos ou até meia-hora. Assim, os tsunamis são ondas longas, que em alto-mar possuem entre 100 km e 500 km de comprimento.
Hoje existem duas maneiras de saber se um tsunami foi gerado antes de atingir a costa – as bóias DART da NOAA e as observações da ionosfera GNSS. Há um número limitado de bóias e elas são muito caras, então sistemas como o GUARDIAN têm o potencial de complementar os sistemas de alerta atuais.
Podemos sim, a partir do momento em que ocorre e que é detectado o sismo, saber se existe a possibilidade de ser gerado um tsunami, através do cálculo da magnitude e da determinação do seu epicentro.
No início deste século, mais precisamente em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra, no Oceano Índico. O forte tremor gerou um tsunami tão devastador que é considerado até agora como o mais mortal da história.
É muito improvável que ocorram tsunamis no Brasil. Isso porque a parte do Oceano Atlântico que cerca o território brasileiro não tem falhas tectônicas relevantes, onde os abalos sísmicos são registrados.
Para a sua maior segurança, procure passar sempre por lugares abertos. Se houver percursos sinalizados para a evacuação siga-os! Em lugares com alto risco de tsunami, é comum a presença de sinais indicando abrigos. Fique atento a placas azuis, verdes ou amarelas indicando rotas de evacuação.
Alguns eventos, como terremotos, deslizamentos de terra ou erupções vulcânicas, podem gerá-las. Embora os tsunamis possam ser mortais, o alerta precoce e a ação antecipada são ferramentas para proteger as pessoas, salvar vidas e evitar que sua ocorrência se torne um desastre.
Tsunamis podem ser geradas quando o fundo do mar é brutalmente deformado, deslocando verticalmente a coluna d'água que repousa acima dele [3]. Grandes movimentos verticais da crosta terrestre podem ocorrer nas fronteiras entre placas tectônicas, ou seja, nas chamadas falhas geológicas.
Um tsunami pode produzir correntes excepcionalmente fortes, inundar rapidamente a terra e destruir comunidades costeiras. As zonas consideradas mais vulneráveis são as áreas baixas como praias, baías, lagoas, portos, desembocaduras de rios e terras ao longo de riachos que vão em direção ao oceano.