Itens que ficaram mais baratos em 2023: Tubérculos, raízes e legumes: -8,59% Aves e ovos: -6,88% Leite e derivados: -3,29% Carnes e peixes industrializados: -2,04%
Na comparação mensal entre novembro e dezembro de 2023, os valores de cinco itens tiveram redução: café em pó (-0,85%), farinha de trigo (-0,63%), manteiga (- 0,58%), leite integral longa vida (-0,32%) e carne bovina de primeira (-0,20%). Os preços dos gêneros alimentícios tiveram elevação de 1,57%.
O preço do morango disparou 75% em 2023 e se consolidou como o alimento que mais encareceu no período, mostram dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (11).
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra uma grande alta no preço do arroz em 2023. O pacote de 5kg já está chegando à casa dos R$ 30 - preço que não se via desde os tempos da pandemia.
Os estoques estão cada vez mais apertados”, esclarece Evandro Oliveira, analista da SAFRAS & Mercado com especialização em culturas de arroz e feijão. Acredita-se que esta será a menor safra em aproximadamente duas décadas, e o menor estoque em 15 anos.
Economistas preveem alta para os preços da comida neste ano, após queda com safra maior em 2023. Após a provável deflação (queda) no acumulado de 2023, os preços dos alimentos consumidos em casa devem subir no Brasil em 2024 sob impacto do fenômeno climático El Niño.
Por que o preço está caindo? O Brasil está em um período com uma grande oferta de bois devido ao aumento do abate de fêmeas, o que desvaloriza o preço no mercado. Esse movimento já era previsto, aponta o analista Iglesias. Esse processo faz parte do que é chamado de ciclo pecuário.
O gerente da Ceasa explica que o excesso de chuva e consequente queda na produção têm causado os preços elevados, bem como preços baixos no período de estiagem, o que diminui a capacidade de produção dos pequenos e médios fornecedores.
A origem da redução está no campo, com custos de produção mais baixos e o início de um período de alta normal (e natural) para o setor, o ciclo da pecuária.
O mercado brasileiro vive um período de queda nos preços da carne bovina devido a um fenômeno conhecido pelos técnicos como ciclo pecuário. A oferta maior de boi gordo, que Lula e o PT trombeteiam como uma “promessa de campanha cumprida”, não tem qualquer relação com ações do atual governo.
O controle da inflação passa por medidas de aperto fiscal e monetário. Ou seja, gastos públicos mais baixos, impostos mais elevados e juros mais altos.
Quanto uma família de 4 pessoas gasta por mês 2023?
Em setembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. 2 Em agosto, o valor necessário era de R$ 6.389,72 e correspondeu a 4,84 vezes o piso mínimo.
A Eletros atribuiu o cenário a fatores como os impactos econômicos da pandemia, que reduziu o poder de compra dos brasileiros e afetou o consumo, o aumento nos custos dos insumos e da cadeia logística e questões macroeconômicas, como a pressão inflacionária e o juro alto, que desestimula a compra em parcelas.
O preço da gasolina no Brasil ficou 11,8% mais caro desde o início do governo Lula (PT). O combustível encareceu em todos os Estados, sendo que 7 registraram um aumento superior a 15% em comparação a última semana de dezembro de 2022. O Amazonas foi o Estado onde a gasolina ficou mais cara.
Com isso, a população tem encontrado dificuldades de incluí-lo nas refeições do dia a dia. Valor médio da semente passou de R$ 7,38 em fevereiro de 2022 para R$ 9,17 do mesmo mês de 2023. Portanto, em um ano, o quilo do feijão carioquinha ficou R$ 1,79 mais caro.
A inflação dos alimentos e bebidas, medida pelo IBGE, vem caindo mês a mês, e chegou a 4% no acumulado em 12 meses - até junho. Produtos essenciais no dia a dia dos brasileiros contribuíram para essa queda.
De acordo com os levantamentos feitos pela FGV, o arroz é o item mais caro, tendo um aumento de 37%. Na sequência, está a carne, comercializada 32% a mais do que o apurado em 2020. Já o feijão preto subiu em 18%. Os alimentos mais caros da cesta básica.
E os motivos dessas altas de preços das frutas são: questões climáticas (produtos in natura são influenciados muito rapidamente por questões da natureza), aumento dos custos de produção com transporte (Diesel mais caro ao longo de 2022 e fertilizantes também, tudo agravado pela Guerra na Ucrânia).