O Carnaval, nos países cristãos, é comemorado 47 dias antes do dia da Páscoa, mas está relacionado também com antigos rituais pagãos. O carnaval é comemorada sempre 47 dias antes da Páscoa. Ouça o texto abaixo! A comemoração do Carnaval está subordinada, nos países cristãos, à data da Páscoa.
O Carnaval foi inserido no calendário católico para indicar a véspera da Quarta-Feira de Cinzas, o início do período de abstinência de carne que dura 40 dias entre os católicos. Dessa forma, a festa marca o período de liberdade que antecede a Quaresma, culminando na Sexta-Feira Santa, dois dias antes da Páscoa.
A palavra Carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é “retirar a carne”. Esse sentido está relacionado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma e também ao controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de controlar os desejos dos fiéis.
É daí surge a denominação Carnaval: palavra que se origina do latim Carnis levare, que significa 'afastar-se da carne'”, explica. “Portanto, o Carnaval seria os dias de exaltação da liberdade antes das restrições do período da Quaresma estipuladas pela religião.
O termo “carnaval” deriva do termo em latim “carnis levale”, que significa “retirar a carne” e tem relação com a função da festa em suas origens. Tradicionalmente, o Carnaval tem como mote a ideia de subversão da ordem, na qual as coisas deixam de ser como são, para, temporariamente, assumirem seu inverso.
O QUE O CARNAVAL TEM A VER COM A PÁSCOA? l PADRE JUAREZ DE CASTRO
O que o carnaval tem a ver com a Semana Santa?
Bem, o Carnaval marca o período logo antes do início da Quaresma – os quarenta dias de purificação que vão da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Ramos. E se a Páscoa já depende do equinócio e da Lua Cheia, que sozinhos já promovem uma confusão de datas, imagine que pé no saco seria se o Carnaval fosse uma pessoa.
Acredita-se que o carnaval teve sua origem em festas pagãs, baseada em festivais romanos, a exemplo da Lupercalia e da Saturnália. A Igreja Católica até se envolveu na festa, numa tentativa de apropriação. Por isso, para muitos, o carnaval é uma festa católica. Embora não tenha nada do simbolismo da religião.
O carnaval no Brasil tem suas raízes históricas no período colonial, tornando-se uma lucrativa atividade comercial no século XX. O entrudo era praticada pelos escravos. Estes saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Tais bolinhas nem sempre eram cheirosas.
No entanto, o Carnaval tem suas origens na Europa, ainda na Idade Média, e por mais estranho que isso possa parecer, tem ligação direta com a Igreja Católica. Naquele período, celebrações já existentes e consideradas pagãs foram sendo adaptadas para os costumes já consolidados pelo Cristianismo.
Nos anos antes de Cristo, o carnaval era considerado um evento pagão. Com o advento do cristianismo, a festa passou a ser regida pelo calendário lunar. Até hoje o ano litúrgico, o mesmo utilizado pela Igreja católica, é que determina quando deve ser realizado o carnaval.
Para os católicos, essa é uma festa popular de 'costumes pagãos' e, como o Evangelho não é contra demonstrações de alegria, a Igreja Católica cristianizou essas celebrações. Além disso, no dia seguinte é a Quarta-feira de Cinzas, solenidade que marca o início do Tempo Litúrgico da Quaresma.
Qual a visão sobre o Carnaval para os evangélicos?
Por outro lado, há evangélicos que veem o Carnaval como uma oportunidade de envolvimento evangelístico e testemunho. Em algumas comunidades evangélicas, tradicionalmente, igrejas organizam eventos alternativos durante o Carnaval.
Por ser logo após o Carnaval, a famosa festa da carne, a quaresma ganhou fama pela baixa vibração e perigo para as energias. Uma época que pede mais atenção e recolhimento.
O Carnaval, nos países cristãos, é comemorado 47 dias antes do dia da Páscoa, mas está relacionado também com antigos rituais pagãos. O carnaval é comemorada sempre 47 dias antes da Páscoa. Ouça o texto abaixo! A comemoração do Carnaval está subordinada, nos países cristãos, à data da Páscoa.
A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).
De acordo com a enciclopédia, o carnaval vem das festividades finais realizadas pelos romanos católicos nos dias que antecediam a Quaresma, período que acontece antes da Páscoa cristã e em que os devotos se abstinham de comer carne, entre outras práticas religiosas.
Muitas religiões e estudiosos afirmam que nessa época do carnaval, abrem-se portais para que espíritos de todas as partes, principalmente os menos conscientes, virem para nossa realidade para se transformarem ou para “reviverem” as experiências terrenas.
O Carnaval é uma festa onde há licença para pecar e por isso Deus não aprova. Pois a Bíblia diz que o resultado do pecado é a morte (Rm 6.23), e nós cristãos, não podemos de maneira alguma participar disso.
O Carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo. Essa brincadeira fixou-se primeiramente no Rio de Janeiro e era realizada dias antes do início da Quaresma.
Hoje pagão, o festejo já foi considerado dia religioso pela Igreja Católica. O carnaval teria tido suas primeiras raízes na Antiguidade, entre o Egito e a Grécia, em uma comemoração popular que vibrava com a chegada da primavera. A festa marcava o fim do longo inverno e suas vegetações mortas.
"No Brasil, o carnaval vai do início do ano até a Sexta-feira Santa. Sempre penso naquela música 'eles dizem que cachaça é água, eu acho que não', é isso que o brasileiro tem de riqueza", respondeu, errando a letra.
O que significa Quarta-feira de Cinzas para os evangélicos?
A quarta-feira de cinzas significa também o começo da quaresma, período chamado assim porque contém 40 dias de devoção, abstinência, oração, caridade, jejum e penitência. É um tempo de resguardo à espera do sábado de Aleluia e do domingo de Páscoa, que simbolizam o renascimento de Jesus, após sua morte na cruz.