Em Colossenses 2:16-17, Paulo declara: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Aqui, Paulo deixa claro que a observância do sábado era uma sombra que apontava para Cristo, e que ...
O que o apóstolo Paulo fala sobre a guarda do sábado?
O apóstolo guardou o Sábado por toda a sua vida (Atos 25:8). Nunca foi contra a lei de Deus, mas sim oponente a um sistema religioso que considerava a lei um meio de salvação (1 Timóteo 1:8) Vemos isto também em Gálatas e Romanos.
“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”. Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam.
O motivo mais importante é que Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, inaugurando a “nova Criação” libertada do pecado. Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico.
O apóstolo Paulo guardava o sábado? Resposta a igreja adventista
Porque a igreja Católica guarda o domingo e não o sábado?
O dia do Senhor
O domingo não é simplesmente uma continuação do sábado, mas uma realização plena da verdade espiritual do sábado judaico, prefigurando o descanso eterno do homem em Deus. A celebração dominical do Dia do Senhor é fundamental para a vida da Igreja, sendo o “primordial dia festivo de preceito”.
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8; ver também D&C 68:29). A origem do termo “Dia do Senhor” vem da palavra hebraica Sabbath, que significa descanso. Antes da Ressurreição de Jesus Cristo, o Sabbath comemorava o dia de descanso de Deus após Ele haver terminado a Criação.
Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.
O Dia do Senhor, o domingo, é dedicado semanalmente para descanso e adoração. Na época do Velho Testamento, o povo do convênio de Deus observava o Dia do Senhor no sétimo dia da semana, porque Deus descansou no sétimo dia depois de criar a Terra (ver Gênesis 2:2).
Defendendo os discípulos que violaram o repouso sabático, Jesus diz que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Discípulos de Jesus e Davi e seus companheiros fizeram o que não era permitido porque tinham fome.
Em Colossenses 2:16-17, Paulo declara: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Aqui, Paulo deixa claro que a observância do sábado era uma sombra que apontava para Cristo, e que ...
Assim, a diferença entre o Sábado e o domingo é esta: Deus abençoou e santificou o dia de Sábado enquanto que o domingo, não. Ele disse que o Sétimo Dia era o “Seu dia” e não o primeiro. Isto é algo no qual devemos refletir com oração. Deus estabeleceu o Sábado como um memorial de Seu poder Criador.
Não é pecado guardar o sábado, mas ele não pode ser imposto como algo que importa em salvação, por vários motivos. O sábado é preceito judaico inserido nos Dez Mandamentos como forma de lei obrigatória para o povo de Israel (Êxodo 31.16). Jesus e os apóstolos, bem como Paulo, não obrigaram ninguém a guardar o sábado.
Qual o papa que mudou a Lei do sábado para o domingo?
Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo.
Naturalmente, todos os dias da semana são dias do Senhor, mas o primeiro dia da semana é o Domingo, porque foi neste dia que o Senhor Jesus ressuscitou, derrotando o pecado e vencendo a morte e tornando-se o Deus Salvador e o Senhor da vida.
Segundo o relato bíblico, o sábado tem sua origem na criação do mundo, quando Deus descansou, abençoou e santificou esse dia (Gênesis 2:2–3). O sábado foi relembrado no quarto mandamento a partir da instituição do decálogo no Monte Sinai.
Que evidência encontramos de que o Sábado foi escolhido como dia de adoração pública. A Bíblia diz em Levítico 23:3: “Seis dias se fará trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; nenhum trabalho fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações.”
Seis dias você trabalhará e fará toda a sua obra, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao SENHOR, seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu animal, nem o estrangeiro das suas portas para dentro.
Na prática, o Édito de Constantino gerou problemas para os judeus guardarem o shabat e, para os Cristãos, a partir de então, oficialmente, o sábado estaria substituído pelo domingo enquanto dia a ser guardado a Deus.