Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Anglicana e da Igreja Luterana acreditam que Maria, como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus Encarnado (Μήτηρ Θεοῦ) e a Teótoco ou a Deípara, literalmente a Portadora de Deus. Maria foi venerada desde o início do cristianismo.
Conforme ensina a Doutrina da Igreja Católica, “Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai. Ele mesmo é Deus”.
Maria, em hebraico, significa “senhora soberana”, então desde seu nome percebemos uma figura forte e resiliente, capaz de superar obstáculos e lutar pelo que acredita. Podemos enxergar essa força de vontade de fazer o melhor, em suas atitudes, em seu carinho e em simplesmente ser quem ela é.
Qual a importância de Maria na Igreja e no mundo de hoje?
Ela, que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu Filho. Desde o começo, a Virgem Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja”. Com essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26), Cristo lhe dá a função de Mãe universal dos crentes.
Maria é reconhecida como a mãe de Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Ela é a mulher que Deus escolheu para ser a mãe de seu Filho. Maria é também a intercessora dos fiéis, ela está sempre intercedendo por nós junto a Deus.
Onde o catolicismo encontra base bíblica para adorar Maria e os santos? - Augustus Nicodemus #358
Qual o verdadeiro significado de Maria?
Maria (do nome hebraico מרים, transl. Miriam, que significa "senhora, soberana") é o nome da mãe de Jesus. Tornou-se popular com a propagação do cristianismo, como forma latinizada do nome hebraico da mãe de Jesus, Maria (Miriam, em hebraico).
Os católicos veneram Maria, porque Deus a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, Jesus. Nosso amor e veneração com a Mãe do Filho de Deus encarnado já se encontram mencionados no evangelho, quando ela mesma diz: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48.)
Nossa veneração por Maria é justamente por ela ser mãe do nosso Salvador. Venerar Maria é justamente ter este carinho especial pela mãe de nosso Salvador. Nós veneramos Maria por que ela reconheceu a grandeza do Senhor e se fez serva, ela não quer tomar o lugar de Deus, ela apenas aponta para Jesus.
“Maria como mulher, mãe e esposa ensina muito, começando pela fidelidade. Ela foi fiel e toda mulher precisa ser fiel àquilo que Deus tem dado para ela. Maria foi aquela que cuidou de Jesus na sua totalidade de mãe, que doou-se, que amou e que zelou pelo filho. Isso ensina muito às mães no tempo de hoje.
A Virgem Maria tem um papel importante na nossa vida, principalmente na nossa espiritualidade. Como Mãe da Igreja e nossa Mãe, Ela deseja nos acompanhar de perto, porque é a medianeira de todas as graças. Nossa Senhora tem um relacionamento maternal conosco que nunca terá fim.
Para o cristianismo, ela tem papel fundamental: tornou-se a mãe de Jesus Cristo. Chamada de virgem por dois dos evangelistas, Mateus e Lucas, acredita-se que ela tinha cerca de 15 anos quando ficou grávida — pela doutrina cristã, por obra do Espírito Santo, ou seja, sem ter tido relações sexuais com homem algum.
O nome Mariah tem origem hebraica e é uma variação do nome Maria. Seu significado é "senhora soberana" ou "mulher de Deus". Ao longo da história, diversos personagens históricos compartilharam o nome Mariah, representando figuras de destaque e influência em diferentes culturas e épocas.
Na cruz, Jesus entregou à sua mãe todos nós, quando disse: “Eis a tua mãe” (João 19, 27). Os católicos amam a Virgem Maria não como uma “deusa”, em um estranho panteão de deuses, mas como uma “mãe” espiritual que pode nos conduzir a seu filho, Jesus Cristo.
Assim, Maria é a mãe da Igreja. Como Mãe de Jesus Cristo, cabeça do Corpo místico, ela é a mãe do corpo todo. Assim, é também a nossa mãe por pertencermos à família redimida por Cristo. Maria continua exercendo sua maternidade sagrada na vida da Igreja atuante no mundo de hoje.
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Ela é o protótipo da fé, porque viveu a relação mais profunda com Jesus. Maria é caminho e indicadora da fé. A Igreja é mãe, em primeiro lugar, porque como Maria oferece Jesus Cristo aos seres humanos. Maria convida toda a Igreja a percorrer o caminho que leva a relação pessoal com o seu Filho.
Algumas passagens do Evangelho são, aparentemente, um culto a Maria. Uma se encontra no Evangelho de Lucas, no capítulo 11, 27-28. A uma moça que grita: “Bem-aventurado o ventre que te gerou e o seio que te amamentou”, Jesus responde: “Bem-aventurados ainda mais aqueles que escutaram a Palavra de Deus e a observaram”.
O culto cristão às imagens não é contrário ao primeiro mandamento, porque a honra que se presta a uma imagem pertence a quem nelas é representado. Isso quer dizer que se venera uma imagem não pela imagem em si, mas pelo que ela representa.
(Deuteronômio 10, 3). Maria é considerada a Arca da Nova Aliança (Apocalipse 11, 19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente incorruptível ou imaculada. Também existem os escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão.
Maria é Mãe de Deus precisamente porque Jesus Cristo, seu Filho, é Deus. Ela não deu à luz uma natureza ou mesmo duas; deu à luz uma Pessoa divina. Negar essa verdade essencial da fé, como declarou o Concílio de Éfeso (431), equivale a separar-se da plena comunhão com Cristo e a Igreja.
Quantos anos tinha Maria quando ficou grávida de Jesus?
Isso ocorreu quando ela estava noiva de José e aguardava o rito do casamento, que tornaria a união formal. Ela se casou com José e o acompanhou a Belém, onde Jesus nasceu. De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.