Perder a paciência, gritar ou bater não são atitudes corretas, por mais que os pais estejam nervosos e essa conduta somente assustará ou machucará o bebê. Menosprezar, humilhar a criança, só trarão consequências futuras desastrosas.
Não, bater em crianças nunca traz benefícios e pode ser extremamente prejudicial para seu desenvolvimento emocional e mental. A violência física pode causar traumas profundos na criança, levando a problemas de comportamento, baixa autoestima, ansiedade e até mesmo problemas de saúde mental a longo prazo.
Qualquer tipo de agressão a crianças, seja física ou psicológica, pode ser considerado crime. De acordo com a Constituição Federal, crianças e adolescentes têm direito à dignidade e não podem ser expostos à violência, crueldade e opressão.
A revisão, publicada na revista científica The Lancet, concluiu que punições físicas como palmadas são “prejudiciais ao desenvolvimento e ao bem-estar das crianças”, disse a autora Elizabeth Gershoff, professora de desenvolvimento humano e ciências da família na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos.
A criança que apanha tende a se ver como alguém que não tem valor. Aos poucos a criança aprende a enganar e descobre várias maneiras de esconder suas atitudes com medo da punição. A criança pode aprender a mostrar remorso para diminuir sua punição, sem no entanto senti-lo realmente.
QUE PARTES DA CABEÇA O BEBÊ NÃO PODE BATER? | MACETES DE MÃE
Pode bater em criança de 1 ano?
Bater nas crianças pode implicar em baixa autoestima e agressividade. Apesar de parecer um método limitador muito eficiente, a palmada, além de não resolver, pode ter consequências sérias na vida dos pequenos.
A psicóloga alerta, no entanto, que não é certo julgar os pais que acabam dando uma palmada nos filhos e considerá-los pessoas ruins ou desumanas. Segundo ela, eles só precisam entender que “bater na criança só gera efeito momentâneo e compensatório para quem bate”.
Entretanto, os médicos recomendam que os pais tenham cuidado e evitem as chacoalhadas, mesmo durante as brincadeiras. Ao ser sacudido, o bebê pode sofrer lesões cerebrais e na coluna, o que pode ocasionar sequelas permanentes ou até mesmo, em casos mais graves, a morte do bebê.
Gritar com os filhos não é uma forma eficaz de comunicação, conforme ressaltamos acima. Isso pode fazer com que as crianças tenham dificuldade em expressar suas emoções e pensamentos de maneira saudável. Elas podem se tornar retraídas ou agressivas.
O fato de o sistema imunológico dos bebês ainda estar em desenvolvimento os torna mais suscetíveis a infecções, ao contrário dos adultos. O contato direto com a pele da criança, especialmente por meio de beijos no rosto ou nas mãos, pode transferir germes que potencialmente causam doenças.
Mãe, dependente química, que agride filho menor em momento de alucinação e embriaguez, faz jus à liberdade provisória, se as condições pessoais forem favoráveis. Em habeas corpus, foi requerida a substituição da prisão preventiva da paciente por uma medida cautelar diversa.
A imposição de disciplina severa por meio do abuso de poder com castigos físicos, gera traumas e perda de confiança da criança nos adultos. Bater no filho é crime e não traz bons resultados. A pena de quem faz essa crueldade pode chegar a 16 anos, além de prejudicar a saúde física e mental da criança.
. "Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo" (Provérbios 13.24). Castigar com vara não é bater com raiva, não é descontar a frustração, não é sucumbir ao desespero.
O sargento André Munhoz do Corpo de Bombeiros de Itapetininga (SP) alerta quais ações devem ser tomadas em casos de engasgamento. “Primeiramente, não se deve dar tapas nas costas da pessoa, independente de ser adulto ou bebê”, afirma. De acordo com os bombeiros, o problema é comum entre bebês e idosos.
A Lei n. 13.010/2010, conhecida como Lei da Palmada, em seu artigo 18-B, prevê punições contra pais ou responsáveis que praticarem castigos físicos ou tratamentos cruéis e degradantes – humilhar, ridicularizar ou ameaçar gravemente – contra crianças e adolescentes no Brasil.
O que acontece com o cérebro do seu filho quando você grita com ele?
Sob o efeito do estresse, a amígdala desencadeia a secreção de cortisol e adrenalina, que são muito tóxicas quando presentes em grandes quantidades no cérebro imaturo de crianças pequenas, pois elas não têm capacidade de avaliar a situação.
Gritar com seu filho pode ser prejudicial porque pode causar medo, ansiedade e baixa autoestima na criança. Além disso, gritar raramente resolve problemas e pode criar um ambiente tenso em casa.
Algumas crianças pequenas gritam quando querem a atenção dos pais. Outras berram quando querem algo que lhes está sendo recusado. E há ainda as que gritam simplesmente por estarem cheias de energia, fazendo experiências com o poder da voz.
Por que não é recomendado deixar o bebê chorando? Recentemente estudos mostraram que a dor da separação dos bebês de seu cuidador estimula as mesmas áreas do cérebro que a dor física, ou seja, a separação equivale à dor física e funciona como um sinal de alarme para uma situação de perigo iminente.
O movimento brusco que o cérebro frágil do bebê sofre pode causar inflamação, hematomas e sangramentos. Isso, por outro lado, deriva em traumatismos que chegam a ser mortais. No geral, origina-se quando um dos pais ou as pessoas encarregadas do cuidado sacodem o bebê intensamente porque não deixa de chorar.
Brincadeiras com contato físico são um ótimo jeito de interagir com seu filho, porém vá com calma. O risco de um acidente ao jogar a criança para cima não é desprezível. Além disso, o pescoço do bebê é delicado e pode se machucar com facilidade com o tranco.
Entretanto, já está mais do que claro que praticar a violência infantil ou bater para educar está longe de ser a melhor medida. Inclusive, na maioria das vezes, acaba gerando o efeito contrário: em vez de respeito e educação, os filhos desenvolvem sentimentos como medo e rancor.
Palmadinha educativa, tapa pedagógico ou punição preventiva são alguns dos termos usados por aqueles que recorrem ao castigo físico na educação dos filhos, a fim de justificá-lo.