Na Idade Média, a praça, de acordo com De Angelis et al (2005), era um local de espetáculo, lugar de mercado, encontro político, mas também local destinado à espetacularização do cotidiano, das relações sociais.
A praça como espaço público constitui, desde os seus primórdios, um referencial urbano marcado pela convivência humana. É, portanto, um importante equipamento histórico e cultural urbano que expressa o surgimento e o desenvolvimento de inúmeras cidades, especialmente, no Brasil.
As praças públicas surgiram primeiramente na Grécia e tinham a função de reunir cidadãos livres para debaterem sobre os assuntos do Estado ou da polis, como era chamado na antiguidade.
A praça é um espaço urbano livre de edificação, que valoriza o meio ambiente natural, bem como possui objetos referenciais estéticos e simbólicos na paisagem da cidade, tem como funções socializar, integrar e proporcionar lazer a comunidade local e aos turistas.
Para lidar com as duas esferas – pública e privada –, a Grécia inventou a Praça e o Teatro. A praça grega (ágora) foi a forma urbana que inventaram para reunir os cidadãos livres e debater os assuntos da polis, do Estado.
Em uma definição bastante ampla, praça (do latim: platea) é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários. Normalmente, a apreensão do sentido de "praça" varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar.
As praças públicas no Brasil surgiram no período colonial e tinham relação com a igreja católica. Elas eram construídas ao redor das igrejas e foram os primeiros espaços urbanos, públicos e livres.
As praças são locais conhecidos por abrigar diversos tipos de atividades gratuitas que podem ser aproveitadas por qualquer pessoa. O destaque fica para os eventos artísticos, culturais, feiras do livro, shows, exposições, competições esportivas e muito mais.
São espaços públicos presentes em muitas cidades, desde as suas origens, e possuem qualidades arquitetônicas e paisagísticas que lhes denotam a característica de espaço de convergência e centralidade.
Além da praça contemplativa e da praça de circulação, há hoje em dia uma série de tipos de praça, dentre as quais podemos mencionar: a praça seca, que se assemelha ao antigo largo (um espaço amplo, aberto, calçado, sem jardins, de transeuntes e aglomerações), porém com características contemporâneas e que por vezes ...
Antigamente conhecida como Praça da Parada, onde aconteciam as paradas militares, a Praça Tomé de Sousa é considerada o berço da civilização brasileira pois ela foi a primeira praça de Salvador, onde o primeiro governador-geral e do Brasil Colônia (Tomé de Sousa), em 1549, reuniu todos os prédios públicos.
Pela caracterização e sinalização de espaços, a praça contribui para a interação das atividades humanas e do meio ambiente. Quanto à função social destacam-se principalmente as atividades ligadas ao lazer predominando a presença de usuários de diferentes faixas etárias, principalmente de jovens e de crianças.
· Parque urbano: É uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, no entanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos. · Praça:É um espaço livre público cuja principal função é o lazer. Pode não ser uma área verde, quando não tem vegetação e encontra-se impermeabilizada.
Soldados, cabos, sargentos e subtenentes representam a categoria dos praças; os aspirantes a oficial e cadetes são praças especiais em preparação para o oficialato; e os tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis compõem a categoria dos oficiais.
Um cartão postal da cidade, a praça conta com 571 mil metros quadrados, sendo a maior da América Latina e a segunda maior praça urbana do mundo. Ela abriga as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Tocantins.
As praças normalmente têm algum repertório próprio: grafites, pixações, instalações, esculturas. Educadores podem e devem fazer uso dessas linguagens para ilustrar discussões em sala de aula.
O largo é um lugar aberto, lugar de passagem, do transeunte. Geralmente é calçado e não apresenta equipamentos diversificados, como as praças. É um espaço de aglomeração e de manifestações diversas, diferindo dos espaços de contemplação e de identidades específicas. Mas a nomeação largo é pouco usada hoje.