Em um contexto de excessiva violência urbana e alta criminalidade, os jovens tinham apenas as ruas como forma possível de lazer. Assim, conseguiam se expressar nesse ambiente por meio da música, da dança e da pintura, manifestando e contestando a realidade em que viviam.
Qual é o principal objetivo do movimento do hip hop?
O Movimento foi criado pelas equipes de baile norte-americanas, com o objetivo de apaziguar as brigas e contrariedades freqüentemente manifestadas pelos jovens agrupados em gangues. O termo Hip Hop designa um conjunto cultural amplo que inclui música (rap), pintura (grafite) e dança (break).
Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop: o Rap, o Djing, o breakdance e o graffiti.
O termo hip hop foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, o outro na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip).
Por meio do rap, da dança ou do grafite, o hip-hop pode transmitir mensagens e tornar visível a solidariedade internacional e as lutas pela igualdade e contra todas as formas de dominação e discriminação.
O DJ Afrika Bambaataa estabeleceu os pilares essenciais da cultura Hip-Hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti, outros elementos incluem a moda hip hop e gírias.
Para alguns, a dança hip hop pode ser apenas uma forma de entretenimento ou um passatempo. Para outros, tornou-se um estilo de vida: um caminho para ser ativo na aptidão física ou na dança competitiva; e uma maneira de ganhar a vida a dançar profissionalmente.
O padrinho do Hip Hop, Afrika Bambaataa, fundador da Zulu Nation, foi o responsável pela introdução do que é considerado o quinto elemento: o conhecimento. Com o lema de “paz, amor, união e diversão” esta organização promoveu o apaziguamento de várias disputas de gangues dos guettos estadunidenses.
O hip-hop é um movimento cultural que surgiu nos Estados Unidos nos anos 1970, no Bronx de Nova York, resultado dos confrontos e trocas culturais entre negros norte-americanos, jamaicanos e porto-riquenhos.
O movimento hip-hop promove reflexões constantes acerca da sociedade, como suas instituições e ordem social, entre outras. Tais reflexões são promovidas, na maioria das vezes, por pessoas cons- cientes, com opiniões formadas e que muitas vezes não tiveram uma formação acadêmica em espaços formais de ensino.
O toca-discos, enfatiza o pesquisador, é o pilar fundamental da cultura hip hop, que é construída a partir de quatro elementos: o DJ, o MC, o grafite e o break – batida, canto, pintura e dança.
Em 11 de agosto de 1973, uma festa no número 1520 da Sedgwick Avenue, no Bronx (Nova York), deu início a uma nova corrente musical e cultural: o hip hop. Seus participantes não imaginavam o que estava para acontecer ali.
União de música, dança, arte visual e poesia, o hip-hop é um estilo de vida. Para o artista multimídia Rivas Alves, 54 anos, o reconhecimento do movimento como patrimônio cultural imaterial permite a valorização da arte e, principalmente, dos artistas.
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj's e Mc's, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).
O hip hop é um movimento cultural que se tornou um estilo de vida, ajudando e acolhendo os jovens da periferia que muitas vezes se sentem desamparados pela sociedade. A cultura é um “grito” por igualdade que surge nas ruas das periferias e segue ocupando cada vez mais espaços.
Através do hip hop é possível conscientizar, educar, humanizar, promover, divertir e instruir as demais pessoas. Um dos grandes pontos e talvez um dos principais objetivos que a cultura hip hop traz para a sociedade é, reivindicar direitos e respeito de todos, principalmente entre as relações sociais.
O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o hip hop busca interpretar a realidade social.
No hip hop, as letras em sua maioria versam sobre questões sociais, raciais e políticas, destacando desigualdades e desafios enfrentados por grupos marginalizados.
O Hip Hop, enquanto um termo da língua inglesa, tem origens mais antigas do que pode parecer. A palavra “hip” é utilizada desde 1898 para se referir a algo atual, acontecendo no exato momento em que é falada. Já o “hop” faz referência ao movimento de dança.
A diferença é que rap é uma música, um elemento do hiphop e quem canta é o mestre de cerimônia (MC); e o hiphop é a cultura em si, que aglutina os outros elementos, como o grafitte, a dança de rua (Break) e o DJ, e juntos com o MC trabalham para trazer novas perspectivas de vida pra quem se sente desamparado pelo ...
O jamaicano Kool Herc, apelido de Clive Campbell, é considerado o pai do hip-hop. Precursor do movimento que explodiria nos anos 1990, Kool se mudou para os Estados Unidos no início da década de 1960.
O hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana.
A cultura chegou ao Brasil no início dos anos 1980. Se popularizou por meio de informações que vinham dos Estados Unidos, por meio de revistas, filmes, discos e fitas cassete. Tudo era novidade, o ritmo, as roupas, o cabelo e o jeito de dançar.
Atualmente, o hip-hop está solidificado na da cultura popular e atinge públicos que não necessariamente fazem parte do contexto preto e periférico. A atual posição do movimento reflete a questão da inserção de pessoas antes excluídas em espaços considerados exclusivistas e inacessíveis. "Isso foi pelo movimento negro.