Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Porém não o aceitamos como Messias ou Salvador, pois o judaísmo não reconhece um "filho de Deus" que se destaca e se eleva acima dos outros seres humanos. A convicção judaica é a de que todos os homens são iguais.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra. Essa mensagem teria o levado a ser crucificado pelos romanos, os dominadores da Palestina na época.
Do ponto de vista judaico, Jesus de Nazaré, assim como qualquer ser humano, é filho ou filha de Deus. Essa expressão alude à santidade e a dignidade de todo ser humano como imagem divina. A noção cristã de Jesus como filho primogênito de Deus liga-se à ideia de Jesus como Logos Divino.
O judaísmo fundamenta-se na Torá, revelada a Moisés, e na crença em um deus único, Yahweh. A fé judaica inclui a observância dos mandamentos divinos e valores éticos como justiça, compaixão e caridade. Os judeus se dividem em etnias como asquenazes, sefarditas e mizrahim, com distintas origens geográficas e culturais.
7 Motivos pelos quais os Judeus não acreditam em Jesus Cristo
Quem é o Messias que os judeus esperam?
Para os judeus, o Messias, descendente direto do Rei Davi, chegará a Israel em um futuro indefinido. Para os judeus Jesus foi um profeta, como diversos outros, não o Messias. Outra diferença entre judeus e cristãos é em relação à Bíblia.
De acordo com dados do Departamento de Estado americano, no recorte por religião, a população israelense é 73,5% judia, 18,1% muçulmana, 1,9% cristã e 1,6% drusa. Os 5% restantes estão subdivididos em outras religiões minoritárias, como adventistas e testemunhas de Jeová, por exemplo.
Para os judeus, Jesus pode ser considerado um mestre sábio, mas não como o filho de Deus. Eles reconhecem sua influência no mundo e sua importância histórica, mas não o adoram como os cristãos.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias.
Jesus entende sua entrega como última oferta da Aliança de Deus para Israel. Deus perdoa Israel e seu pecado é expiado pela obediência e fidelidade de Jesus que responde pelo Reino do Pai misericordioso que deseja salvar todos. Na última Ceia os Doze representam o Povo da Aliança, o verdadeiro Israel.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens.
De acordo com Lucas 9:51–56, quando Jesus entrou em uma vila samaritana, ele não foi bem recebido por estar indo em direção a Jerusalém (havia uma grande rixa entre os judeus, com seu Templo de Jerusalém, e os samaritanos, com seu templo no Monte Gerizim).
Sim, Jesus foi rejeitado como Messias pelo povo judeu porque eles ainda estão à espera de um salvador que transforme novamente a nação física de Israel em uma potência bélica mundial como foi outrora. Digamos que o grupo dentre os judeus que acreditou e seguiu Jesus se tornou o que hoje chamamos de cristãos.
Ele não a amaldiçoou apenas porque nela não havia frutos para que ele comesse, posto que estivesse com fome. Se tal fato se deu apenas por um mero capricho, Jesus estaria se nivelando ao mais baixo sentimento humano que é o ódio, o rancor e a arrogância.
Na escatologia judaica, o Messias é um futuro rei judeu da linhagem davídica, de quem se espera que seja ungido com o óleo sagrado da unção e governe o povo judeu durante a Era Messiânica e o mundo vindouro.
Israel representa a aliança Divina, uma promessa feita por Deus a Abraão de que sua descendência seria interminável e teria uma terra para chamar de sua. Esta terra é um testemunho da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, mesmo diante de tantos desafios que o povo de Israel enfrentou ao longo dos séculos.
Crenças. Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas.
Yeshua Hamashia significa Jesus o Cristo ( do grego Χριστός (Khristós) ) ou Messias ambas palavras que traduzem UNGIDO. Um termo em aramaico, que era a língua falada por Jesus que deu origem a diversos idiomas falados até hoje. Os judeus, principalmente em Israel, ainda utilizam bastante a palavra.
O judaísmo é a religião mais antiga, ela acredita em um único Deus Yahweh. O Cristianismo se basear nos encinametos de Jesus Cristo e a Bíblia Sagrada.
Monoteísmo: Os judeus acreditam em um único Deus, que é eterno, onipotente e criador do universo. Torá: A Torá é o livro sagrado do judaísmo, que inclui os cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica (Pentateuco). Ela contém as leis, ensinamentos e histórias fundamentais para os judeus.
65% dos judeus de Israel declaram acreditar em Deus, mas 85% disseram participar das celebrações anuais do Pessach. No entanto, outras fontes indicam que entre 15% e 37% dos israelenses identificam-se como agnósticos ou ateus.
De acordo com o IFL Science, quando consideramos as religiões mais comuns, é praticamente consenso entre os historiadores que a mais antiga é o hinduísmo, que surgiu há cerca de 4 mil anos.