Risco de acidentes O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
O que usar para higienizar superfícies? Para eliminar germes da superfícies, a Anvisa tem uma série de recomendações de desinfetantes que podem substituir o álcool 70% líquido. São eles: Hipoclorito de sódio a 0.1% (concentração recomendada pela OMS);
Acidentes do tipo fazem milhares de vítimas a cada ano no país. Diante dessa situação alarmante, o Poder Público proibiu, desde 2002, a venda de álcool líquido com percentual igual ou superior a 54 GL em estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias.
O álcool é uma droga lícita, ou seja, é legalmente comercializada apesar de que os resultados de seus efeitos quase sempre serem ilícitos e passíveis de sofrerem as reprimendas da lei e da sociedade.
Anvisa proíbe venda de álcool 70%: entenda por que produto é perigoso
Porque vai parar de venda o álcool 70%?
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
O álcool etílico líquido abaixo de 70% ou seja, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
Na realidade, o amplo comércio do álcool 70% líquido foi proibido no Brasil ainda em 2002 depois de uma resolução da Anvisa apontar “os riscos oferecidos à saúde pública decorrentes de acidentes por queimadura e ingestão, principalmente em crianças”.
Entre os inúmeros danos sociais e à saúde causados pelo consumo de bebidas alcoólicas, in- cluem-se doenças crônicas não transmissíveis, doenças transmissíveis, acidentes e violência.
No entanto, com a disseminação do novo coronavírus, em 2020, o governo federal implementou medidas extraordinárias para auxiliar no combate ao patógeno. Entre elas, destacou-se a liberação temporária da Anvisa para a venda do álcool 70% líquido em mercados e farmácias, prevista na RDC 766/2022.
A venda de álcool líquido 70% voltou a ser proibida no Brasil nesta terça-feira (30). Agora, o produto só pode ser vendido em gel. A Anvisa havia permitido a venda do álcool líquido para o público geral por causa da pandemia de covid-19; mas esse prazo terminou no dia 31 de dezembro do ano passado.
Qual a diferença do álcool etílico para o álcool 70?
O álcool etílico possui densidade igual a 0,789 g/cm³, ou seja, a massa de álcool presente numa solução 70 °INPM é maior do que a presenta na solução 70 °GL. Elas somente seriam iguais se a densidade fosse igual a um. De todo modo, ambas são eficientes para a assepsia e ajudam a minimizar o contágio da Covid-192.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Os produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se inicia pelo algarismo 2.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Apresentando uma nova escala relacionada aos danos para os usuários e para a sociedade, o álcool aparece como a droga mais nociva, quase três vezes mais perniciosa do que a cocaína e o tabaco. Segundo essa escala, a heroína e o crack são a segunda e a terceira drogas mais nocivas.
No início do século XIX surgiram nos Estados Unidos os primeiros movimentos que defendiam a proibição de consumo de bebidas alcoólicas, por considerarem-nas prejudiciais aos indivíduos e à sociedade. A maior parte desses movimentos foi organizada por igrejas protestantes, principalmente dos estados do sul.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
Segundo o órgão regulador, a decisão de proibir a comercialização do álcool 70% na versão líquida se deu pelo fato de o produto ser altamente inflamável.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
Quando usamos o álcool 70% para higienizar as mãos, removemos essa proteção, pois o álcool é um solvente que tem a capacidade de dissolver as gorduras (lipídios). Desta forma, nossa pele perde água e torna-se ressecada. Isso acontece também quando lavamos as mãos com água e sabão muitas vezes.