A Faixa de Gaza, densamente povoada, depende fortemente de Israel para obter água, eletricidade e alimentos, o que faz com que o bloqueio mais severo tenha um impacto de longo alcance.
Israel retirou suas forças terrestres do sul da Faixa de Gaza neste domingo, segundo a imprensa local, em uma desocupação parcial após seis meses da guerra devastadora desencadeada pelos ataques do grupo terrorista Hamas ao país em 7 de outubro.
Israel diz que seu bloqueio a Gaza é essencial para destruir o grupo militante islâmico Hamas, que governa lá, e vê o grupo como uma ameaça existencial desde os ataques de 7 de outubro. O país alega que está permitindo suprimentos humanitários, e acusa agências de ajuda por falhas que dizem ter levado à fome aguda.
Gaza está sob o controle do Hamas desde 2007. Israel afirma que está tentando destruir as capacidades militares e de governo do grupo islâmico, que se comprometeu com a destruição do Estado de Israel. A Faixa de Gaza é um enclave densamente povoado, com 41 km de comprimento e 10 km de largura.
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.
¿Qué es la Franja de Gaza y por qué está en guerra contra Israel?
Quem chegou primeiro Israel ou palestinos?
A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.
Por que a Palestina perdeu o território para Israel?
O aumento da tensão e a escalada na violência dos dois lados levaram os ingleses, que governavam a região desde o fim da Primeira Guerra Mundial, a propor a divisão da Palestina para criar um Estado para os judeus e outro para os árabes.
Sob os princípios ideológicos do islamismo, o Hamas promove o nacionalismo palestino em um contexto islâmico; seguindo uma política de jihad (luta armada) contra Israel. A organização possui uma ala de serviços sociais, Dawah e uma ala militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.
O Hamas quer um estado muçulmano. O Hamas, em árabe, significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, no seu estatuto, não aceita a presença de judeus e israelenses na região. Eles defendem a aniquilação deles para a criação do Estado Palestino.
Os palestinos que viviam ali não concordavam com a dominação ocidental, e os conflitos eram constantes. Eles consideram que a Faixa de Gaza é uma parte do Estado da Palestina que querem criar — que, na verdade, engloba Israel como um todo.
A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela, levando em consideração que o território palestino não é contíguo.
Faixa de Gaza (em árabe: قطاع غزة Qiṭāʿ Ġazzah, IPA: [qɪˈtˤɑːʕ ˈɣazza]) é um território palestino composto por uma estreita faixa de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, que faz fronteira com o Egito no sudoeste (11 km) e com Israel no leste e no norte (51 km).
Após longa espera, brasileiros conseguem sair da Faixa de Gaza rumo ao Brasil. Os brasileiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza conseguiram cruzar a fronteira com o Egito e deixar o território palestino na manhã deste domingo (12), segundo o Itamaraty.
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Em 1967, eclodiu a guerra entre Israel, Egito, Jordânia e Síria. Durante o conflito, que ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias, Israel tomou Gaza e manteve-a durante quase 40 anos, até 2005, quando retirou as suas tropas e colonos.
O movimento para ocupar Gaza é motivado por um fervor nacionalista, zelo religioso e preocupações de segurança após os ataques de 7 de outubro, quando os combatentes do Hamas atacaram a fronteira israelense com Gaza, matando 1,2 mil pessoas e levando outras 240 como reféns, de acordo com o governo de Israel.
Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. Ai dos habitantes da borda do mar, do povo dos quereteus! A palavra do SENHOR será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus, e eu vos farei destruir, até que não haja morador.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Muitos cristãos afastaram-se, especialmente a partir de 2007, quando o Hamas assumiu o controle total de Gaza. Israel, como muitos outros países, designa o movimento como um grupo terrorista. Juntamente com o Egito, impôs um bloqueio a Gaza após a tomada do poder.
O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas afirma que 27 crianças morreram de desnutrição e desidratação em Gaza desde o início da guerra. Espera-se que esse número aumente. Acredita-se que cerca de 300 mil palestinos permaneçam no norte de Gaza.
A ideia era envergonhar os líderes árabes que que fizeram a paz com Israel, ou que poderiam vir a fazê-lo”, considerou Martin Indyk, ex-embaixador dos EUA em Israel e enviado especial do ex-presidente Obama nas negociações com os palestinos, em entrevista à revista "Foreign Affairs".
Como um dos mais radicais grupos militantes palestinos que se recusa a aceitar a existência de um Estado judeu no Oriente Médio, o Hamas já vinha se opondo a aproximação saudita com Israel. Para muitos analistas, o ataque do último sábado pode ter sido uma tentativa de atrapalhar um possível acordo.
Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.