As formas "melhor" e "pior" são intensificadoras. No grau comparativo de adjetivos, elas têm plural. Assim: "Alguns textos são melhores (isto é, mais bons) ou piores (isto é, mais maus) que outros". Mas, no grau comparativo de superioridade de advérbios, essas formas se manterão invariáveis.
Acontece que, no caso do comparativo de superioridade, quatro adjetivos não aceitam o advérbio “mais”. Trata-se dos adjetivos “grande”, “pequeno”, “bom” e “ruim”, com as seguintes formas, respectivamente: “maior”, “menor”, “melhor” e “pior”.
Vamos para a explicação: Claramente aqui temos um comparativo, certo? Então, se diante do comparativo tivermos um particípio, ou seja, aquela forma verbal terminada em -ado ou -ido, podemos substituir os comparativos “melhor” e “pior” pelas formas “mais bem” e “mais mal”.
Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior". Mas há quem se esqueça de que "menos pior", construção que vez ou outra se insurge até em bons textos, também não se sustenta de um ponto de vista lógico.
MELHOR ou MAIS BEM? Quando usar a expressão 'mais bem'?
Quanto mais melhor é correto?
Obrigado desde já pela vossa atenção. A frase «Quão mais, melhor» é incorreta, não podendo funcionar como alternativa a «Quanto mais, melhor». Os operadores quanto e quão podem ser usados em construções comparativas, surgindo no segundo termo de comparação.
A expressão adverbial “mais bem” acrescenta um sentido a “escrita”. Novamente, temos um adjetivo, “classificado”, qualificado pela expressão adverbial “mais bem”. “Melhor” é o comparativo de superioridade do advérbio “bem” e é empregado para qualificar um verbo.
No caso do comparativo de superioridade, quatro adjetivos não aceitam o uso do advérbio “mais”. São eles: “grande”; “pequeno”; “bom”; “ruim” (não se fala “mais grande” nem “mais bom”, por exemplo).
A palavra MELHOR só irá para o plural quando for adjetivo (= mais bom): “Eles foram os MELHORES em campo.” A palavra MELHOR torna-se invariável quando é advérbio (= mais bem): “Eles analisaram MELHOR os fatos”; “Eles se colocaram MELHOR”.
Podemos, então, concluir que pior é uma forma do comparativo de superioridade, pelo que se quisermos construir um comparativo de inferioridade, não poderemos usar «menos pior». Teremos, antes de optar por «menos mal/mau». Disponha sempre!
Muito mais, 1 - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Dei-lhe «muito mais coisas» ou dei-lhe «muitas mais coisas»? Tanto é correcto dizermos muito mais coisas, como muitas mais coisas. a) Em muito mais coisas, o elemento muito encontra-se ligado ao advérbio mais para o intensificar.
Mais uma vez, o uso das expressões está adequado, segundo a gramática normativa. O advérbio “mal” também possui a forma sintética do comparativo (pior) e, na presença de particípios adjetivos, recomenda-se o uso de “mais mal”.
Li no manual de um jornal brasileiro sobre a diferença no uso de «mais» e «maior» antes de substantivo: ele diz: «Use mais para palavras ou expressões que indiquem quantidade e maior para os casos em que a idéia seja de intensificação».
Estabelecer comparações simples relacionadas a comprimentos utilizando vocabulário adequado. Comparação entre comprimentos maiores e menores com uso dos termos: mais alto e mais baixo e mais comprido e mais curto.
Não é muito fácil dar uma resposta definitiva, porque, neste ponto, a língua está em evolução. Melhor é comparativo de bom; mais bem é comparativo de bem. O lógico, portanto, será dizermos "mais bem preparado", comparativo de "bem preparado".
→ “Mais” faz referência à soma e, na maioria das vezes, é utilizado como um advérbio de intensidade. Faça a troca, neste caso, por seu antônimo, “menos”. Exemplificando o sentido das palavras: Carla é a mais (menos) bonita, mas (porém) Renata é a mais legal.
Por que a palavra melhor não é um adjetivo no texto?
a palavra “melhor” exerce função de substantivo, visto que aparece precedida do artigo “um”. as expressões “mental” e “adulta” exercem a função de adjetivo, pois qualificam a palavra “vida”.
Então, quando há verbetes no particípio, o uso da expressão “mais bem” é recomendado. Ainda que haja sensação de erro gramatical, os estudiosos da língua garantem que essa é a maneira mais aconselhada para elaborar uma sentença.
O correto é dizer “menos”, sempre, em qualquer ocasião, ponto final. Essa palavra não concorda com substantivos femininos, então não se esqueça de sempre colocar esse O no final. Na maior parte dos usos, “menos” é um advérbio de quantidade – assim como “muito”, “pouco”, “bastante”, “mais”.