No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral grave da medicação: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
Dipirona: medicamento com ação analgésica e antitérmica, a dipirona aqui é popular, mas proibida nos EUA, Japão, Austrália e em alguns países da Europa, informa Kauê Chinaglia, doutorando em farmacologia com ênfase em toxicologia pelo CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), de Campinas (SP).
Apesar da ampla penetração no Brasil, o medicamento é proibido em mais de 30 países, como Japão, Austrália, Reino Unido e grande parte da União Europeia. Nos EUA, a comercialização do analgésico e antitérmico está proibida desde 1977.
A dipirona é um dos analgésicos/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Entretanto, devido às suspeitas de causar agranulocitose, esse medicamento foi retirado do mercado de mais de 30 países, incluindo: Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte da União Europeia.
Leve os remédios em sua caixa original, acompanhado da bula. Remédios como aspirina, medicamentos para dor de estômago, antitérmicos e antiácidos podem ser levados sem receita.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido. O paracetamol é recomendado para diminuir febre e dor.
A agência reguladora americana, Food and Drug Administration (FDA) aprovou nesta sexta-feira o spray nasal da Pfizer para enxaqueca. A droga Zavzpret, também conhecida como zavegepant, foi aprovada para o tratamento de dores de cabeça aguda em adultos.
Os Estados Unidos proíbem a dipirona sódica, analgésico e antitérmico comum no Brasil. Alguns países não permitem os benzodiazepínicos e hipnóticos. Outros exigem prescrição médica de quem usa remédios psicotrópicos ou narcóticos – Lexotan e Valium, por exemplo –, e pretendem ficar mais de 30 dias.
Dipirona é alvo de investigações na União Europeia devido à agranulocitose rara. Medicamento é proibido em alguns países, mas estudos mostram baixo risco de efeitos adversos.
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
Estudos revelam que o medicamento pode causar insuficiência hepática e, em alguns casos, levar à morte. A nimesulida, um dos anti-inflamatórios mais consumidos no Brasil, é tóxica para o fígado e já teve sua venda proibida em vários países.
Agranulocitose é uma doença séria e rara, freqüentemente causada por medicações. A letalidade é de aproximadamente 10%. As manifestações clínicas mais comuns são infecções como tonsilite, faringite, estomatite e pneumonia. A dipirona é uma das medicações sabidamente associadas a agranulocitose.
Metamizol foi usado medicamente, pela primeira vez, na Alemanha, em 1922 sob a marca "Novalgin®" e, por muitos anos, foi disponível como droga de venda livre na maioria dos países, até que suas toxicidades apareceram. Metamizol é comercializado sob várias formas e vários nomes comerciais.
A dipirona pode causar reações anafiláticas que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após Novalgina ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
A regra, entretanto, não se aplica para produtos vendidos sem receita médica, a exemplo do conhecido Tylenol, que possui mais do que as 325 miligramas de acetaminofeno permitidas. O FDA também irá exigir rótulos mais explícitos nos medicamentos sobre os riscos de overdose com acetaminofeno.
A dipirona, um medicamento analgésico e antitérmico popular no Brasil, esconde um risco grave: a agranulocitose. Essa reação adversa, que reduz os glóbulos brancos e compromete a defesa do organismo, levou à sua proibição em países como EUA, Japão, Austrália e Europa.
“Já no fígado, ele passa por uma segunda etapa de metabolização. Ali, forma-se o acetaldeído, uma substância tóxica que está relacionada aos sintomas da ressaca”, diz. “Essa molécula dilata os vasos sanguíneos, o que provoca vermelhidão na pele, dor de cabeça e outros sintomas comuns”, exemplifica ele.
"O fentanil foi criado em 1960, nos Estados Unidos. Ele foi liberado para uso em 1968 e popularizado na década de 70. Desde então, vem sendo utilizado como analgésico em anestesias diversas", conta Nascimento.
Aprovação. O sumatriptano foi o primeiro triptano clinicamente disponível (em 1991). Nos Estados Unidos, está disponível apenas mediante prescrição médica. Este requisito de prescrição médica também existe na Austrália.
O Brasil, porém, é um dos poucos países que permitem sua venda. O remédio é proibido em países como Japão, Argentina e Canadá e, em 2002, Finlândia e Espanha também entraram na lista das nações que baniram o medicamento.
O remédio não pode ser utilizado por pacientes com problemas cardíacos, pois, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta disso, é proibido em toda a União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros.