Durante o trabalho de parto, o medo da dor, o tempo prolongado do processo de parturição, a desinformação, a praticidade, a indicação do procedimento pelo médico para segurança do filho e o poder de intervenção desse profissional foram os fatores que motivaram a mulher a optar pela cesariana.
A cesariana pode ser indicada em caso de placenta prévia, descolamento de placenta, ruptura uterina, doenças graves no bebê como gastrosquise ou hidrocefalia e, algumas vezes, a pedido da mulher a partir da 39ª semana de gestação.
As principais vantagens da cesárea eletiva são: a escolha antecipada da data de nascimento do bebê, permitindo conforto e praticidade à gestante; as temidas contrações não são sentidas; o trabalho de parto é mais rápido e garante que o médico escolhido pela gestante, caso ela opte por isso, possa acompanhar a cirurgia ...
Enquanto no parto normal a dor é descrita pela maioria das mulheres como intensa, mas suportável, e é limitada ao período de dilatação do colo e na hora da expulsão, na cesárea ela se instala no pós-operatório.
O parto adequado é aquele que é seguro e mais saudável para quem está gestante e para o bebê, e, nesse contexto, o parto vaginal, também conhecido como parto normal, oferece maior segurança e consequentemente menor risco de complicações e infecções.
– A cesárea oferece 10 vezes mais risco de morte materna do que o parto normal. Mais risco de hemorragia e de perfuração de outros órgãos. Lembrando que esse último (perfuração), não se trata de imperícia do profissional, mas sim de um risco inerente ao procedimento.
'O corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57 unidades de dor, isto equivale a 20 ossos quebrados todos de uma só vez... Tome consciência, ame e respeite as mulheres do amor. Só elas são capazes de suportar tanta dor'.
O parto normal tem muitas vantagens sobre a cesariana, pois o corpo da mulher foi preparado para isso, portanto a recuperação é mais rápida e as chances de surgirem hematomas e infecções na mãe e no bebê são muito menores, pois o parto normal é o término natural de uma gravidez.
Durante a cesária, a paciente fica acordada, mas não consegue movimentar a parte inferior do corpo, que permanece anestesiada ainda algum tempo depois do fim da cirurgia. Não há nenhum tipo de sedação durante o parto.
Durante o trabalho de parto, o medo da dor, o tempo prolongado do processo de parturição, a desinformação, a praticidade, a indicação do procedimento pelo médico para segurança do filho e o poder de intervenção desse profissional foram os fatores que motivaram a mulher a optar pela cesariana.
Em 2016, por meio da Resolução nº 2.144, o Conselho Federal de Medicina passou a prever de forma expressa que o médico pode sim atender ao desejo de sua paciente e realizar a cesariana, desde que a gestação esteja com, no mínimo, 39 (trinta e nove) semanas.
Quantos pontos leva uma cesariana por dentro? A quantidade de pontos pode variar, mas normalmente são necessários vários pontos internos para fechar todas as camadas abertas durante a cesariana. Após a remoção do bebê, a placenta é retirada e cada camada é suturada.
Geralmente, o médico indica uma cesariana quando há motivos clínicos como: hipertensão arterial ou pré-eclampsia, desproporção do tamanho do bebê em relação à pelve feminina, gestantes diabéticas, trabalho de parto não progredindo bem, posição do bebê invertida (pélvico=sentado) ou difícil (OS=olhando para cima), ...
O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não haja impedimentos médicos.
Dispõe sobre a garantia da gestante e parturiente, atendida pelo Sistema Único de Saúde – SUS –, a possibilidade de optar pelo parto cesariano a partir da trigésima nona semana, assim como pela analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal.
Além disso, a recuperação do parto vaginal, sem dúvida, é mais tranquila que de uma cesárea, com muito menos complicações (dor pós-operatória, sangramento e anemia, riscos de formação de coágulos, infecção, além de aderências e dor pélvica).
'Pior dor do mundo': neuralgia do trigêmeo dá sensação de pontada e choque. A estudante de veterinária Carolina Arruda, 27, sofre de neuralgia do trigêmeo, que causa uma dor considerada "a pior do mundo".
Algumas pessoas referem que é uma dor pior que a dor do parto, pois a dor do parto acaba após o parto, mas a dor ciática não, sendo mais contínua. Dor ciática ou ciatalgia é uma dor radicular, originada no nervo ciático.
Segundo estudo publicado no maior site dedicado à saúde no Reino Unido, o NHS, a cólica de rins atinge o nível de uma das dores mais insuportáveis para o ser humano, dividindo o topo do ranking com ataque cardíaco, dor do parto, fibromialgia, neuralgia e gota.
As vantagens do parto normal vão muito além da experiência única de dar à luz de forma natural. Mais seguro e vantajoso para mães e bebês, o parto sem intervenção cirúrgica impactará beneficamente a recuperação da mulher no puerpério e a saúde da criança por toda sua vida.
O parto cesariana foi associado a: maior risco de infecção pós-parto, infecção urinária, cefaleia, dor e complicações da anestesia; e, diferentemente do esperado, não foi fator de proteção contra complicações tardias, como incontinência urinária e fecal, cistocele e prolapso de útero.
Outra coisa que pode ajudar bastante na preparação física é fazer caminhadas na gestação, alongamentos, yoga, enfim, atividades que ajudem a trazer mais consciência corporal. No momento do parto, é possível utilizar exercícios e posições em cada uma das fases, facilitando o encaixe e a passagem do bebê.