Essa diferença está enraizada em nossa sociedade sob a forma do machismo, muito em função de uma cultura patriarcal ultrapassada. Isso porque a estrutura familiar e as relações sociais antigas colocavam o gênero masculino no lugar mais elevado da pirâmide social.
Desigualdade de gênero expressa-se pelo sexismo, pelo machismo e pela misoginia perpetrados por uma cultura patriarcal imposta pelos homens sobre as mulheres.
Estudo revela tamanho da desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Levantamento divulgado hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%.
Quais os motivos para a desigualdade de gênero no mercado de trabalho?
Essa desigualdade se origina, em parte, na sobrecarga de responsabilidades enfrentadas pelas mulheres. Além das atividades profissionais, elas frequentemente assumem a maior parte dos afazeres domésticos e cuidados com os filhos.
As causas do machismo são diversas e complexas, enraizadas em fatores históricos, culturais, sociais e psicológicos. Judith Butler, em Problemas de gênero (1990), propõe que o machismo surge da repetição normativa de atos e discursos que consolidam o binário de gênero e a hierarquia sexual.
A desigualdade entre os gêneros também está refletida nos abusos vivenciados por muitas mulheres pelo mundo. Um terço das mulheres sofre violência física ou sexual em suas vidas. Atualmente, 3 bilhões de mulheres e meninas vivem em países onde o estupro no casamento não é explicitamente tipificado como crime.
Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, a Islândia é o país mais igualitário e a Europa o continente com maior paridade. Já o Oriente Médio e o Norte da África são as regiões mais desiguais, a última posição é ocupada pelo Afeganistão.
As mulheres trabalham, em média, 2,3 horas a mais que os homens, por semana, somando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Ainda assim, e com um nível educacional mais alto, elas ganham, em média, 78,9% do rendimento deles.
Para combater a desigualdade de gênero na raiz do problema, é preciso investir em educação e na formação dos futuros cidadãos. Além disso, no caso das empresas, é crucial valorizar as mulheres que estão em cargos de poder, bem como, mudar a cultura da empresa e promover debates sobre o assunto.
A igualdade de gênero refere-se às relações desiguais de poder entre mulheres e homens e aos papéis desiguais que nossas sociedades lhes atribuem. As realizações de cada mulher são importantes, mas elas precisam ser discutidas no contexto mais amplo das desigualdades de gênero.
Quais são as principais desigualdades em relação ao gênero?
Mulheres ganham menos, estão em menor número em posições de chefia ou em cargos eletivos, trabalham mais no ambiente doméstico, exercem mais trabalho não remunerado. Com a emergência do feminismo no final do século XIX, essas questões vieram ao debate público sendo encabeçadas pela reivindicação de direito ao voto.
A desigualdade social é um problema que ocorre quando algumas pessoas têm acesso a mais recursos e oportunidades do que outras. Isso pode acontecer por várias razões, como renda, educação, localização geográfica ou preconceito.
Quais são os impactos negativos da desigualdade de gênero?
A desigualdade de gênero causa um impacto gigantesco na educação de mulheres e meninas no mundo todo. Elas são as que possuem menos acesso à educação em comparação aos homens. Cerca de ¼ das jovens entre 15 e 24 anos no mundo não chegam ao fim do ensino fundamental.
A desigualdade de gênero e o racismo estão intimamente conectados. Mulheres negras ocupam subempregos, sofrem duas vezes a discriminação, são ignoradas, têm menor poder de decisão, ganham salários menores e precisam negligenciar a atenção aos seus próprios filhos.
A Islândia é, por muitas razões, o país com a menor desigualdade de gênero do mundo, de acordo com uma lista elaborada pelo Fórum Econômico Mundial. Há 14 anos, a Islândia ocupa o primeiro lugar no ranking, que mede o nível de igualdade entre homens e mulheres.
As causas da desigualdade de gênero possuem raízes históricas. Passando pela formação patriarcal da nossa sociedade, que sempre privilegiou os homens, e pela divisão histórica do trabalho, que relegou às mulheres o trabalho doméstico e de cuidado dos filhos.
Quais são os 3 maiores problemas sociais do Brasil hoje?
Se você se pergunta quais são os três maiores problemas sociais no Brasil hoje, nossa resposta é que muito maior que esse número. Pobreza, desemprego, desigualdade de oportunidades, racismo e desnutrição são alguns dos principais problemas sociais no Brasil.
Má administração de recursos – principalmente públicos; Lógica de mercado do sistema capitalista – quanto mais lucro para as empresas e os donos de empresa, melhor; Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais carentes, em saúde, educação; Falta de oportunidades de trabalho.