Em relação às suas habilidades, os sapos possuem a capacidade de esticar suas línguas para atacar oponentes, defender aliados, salvar pessoas de quedas e capturar objetos.
Conhecidos pela agilidade e a capacidade de grandes saltos, os sapos se tornaram conhecidos como os anfíbios escorregadios capazes de se camuflar em diferentes ambientes.
O estudo mostrou que indivíduos pequenos, com cabeça de até 4,5 cm de comprimento, contam com uma força de mordida de 30 N (cerca de 3 kg). E esse valor aumenta de acordo com seu tamanho. Os sapos com cabeça de cerca de 10 cm, por exemplo, já mordiam com uma força de 500 N.
O grupo dos anuros é o grandes responsável pelo controle de pragas, insetos e até mesmo animais como os escorpiões. Um único sapo, por exemplo, pode se alimentar aos quilos de grande quantidade de insetos que se tornam abundantes em períodos de chuvas.
Esses ambientes atraem os sapos e se há algum sapo em sua casa, provavelmente existe algum foco de água parada. Os sapos se alimentam principalmente de insetos, como grilos, gafanhotos, mosquitos, moscas, larvas, formigas, cupins e pequenos roedores, garantindo o equilíbrio das espécies e do ecossistema.
Anfíbios não são uma fonte importante de doenças para humanos. Contudo, os anfíbios, assim como vários outros animais, podem conter bactérias, como Salmonella e Aeromonas. Essas bactérias podem causar doenças em humanos. A contaminação pode se dar por contato com os animais, fezes ou água contaminada.
Os inimigos naturais dos girinos vêm pelo ar (aves), terra (mamíferos) e água (répteis, peixes e invertebrados), conforme exemplos apresentados a seguir.
Os sapos-comuns podem viver muitos anos e sabe-se que podem sobreviver cinquenta anos em cativeiro. Na natureza, pensa-se que vivam entre dez e doze anos.
“O sapo tem o que chamamos de defesa passiva: ele não ataca e não reage quando é atacado. Ele apenas infla os pulmões para expor as glândulas, e o veneno só é liberado quando o predador morde ou aperta essas glândulas”, explica o diretor do Laboratório de Biologia Estrutural do Butantan, Carlos Jared.
Apesar de não serem muito atrativos, muitas culturas enxergam nos sapos e pererecas um significado espiritual extremamente positivo: são símbolo de prosperidade, fertilidade, transformação e purificação.
O sapo Phyllobates terribilis é considerado um dos animais mais tóxicos da Terra. Um único espécime de cinco centímetros tem veneno suficiente para matar dez pessoas em idade adulta. O povo indígena emberá, da Colômbia, há séculos utiliza o poderoso veneno em suas zarabatanas durante a caça.
Geralmente, ele canta perto de um ambiente com água, pois o líquido é essencial para a reprodução. Normalmente, os sapos (e também as rãs e pererecas) vivem sozinhos e se unem apenas na época da reprodução. Mas há espécies que cuidam dos futuros filhotes enquanto ainda estão em ovos ou são larvas.
Os sapos, rãs e pererecas são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.
O cientista Claude Bernard, através de uma experiência, demonstrou que um sapo pode ficar até dois anos sem alimentação. * Apesar de venenosos, não são perigosos. Portanto, não devemos matar os sapos.
A boa notícia é que sim, você pode ter seu próprio sapo de estimação em casa! Com uma boa adaptação de espaço e os cuidados necessários, é possível cuidar desses anfíbios como pets. Porém, para ter um sapo em casa, é importante se atentar para algumas ressalvas. Em primeiro lugar, nunca tire o bichinho da natureza.
Quando o sapo é agredido, como quando um cachorro abocanha o anfíbio, as glândulas liberam o veneno no agressor. Geralmente o veneno possui toxinas que podem causar cegueira, vômitos, dores abdominais, convulsões e até mesmo a morte.
Os sapos, rãs e pererecas da nossa região não apresentam veneno muito forte (mas cuidado com os que são muito coloridos!). É possível até mesmo pegar com a mão, levando-o para fora, e imediatamente lavar as mãos com água e sabão. A pele dos anfíbios sempre produz toxinas e podem irritar mucosas, como os olhos.
Os sapos, rãs e pererecas são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.
A quitridiomicose é uma doença infecciosa fatal que afecta os anfíbios; esta é causada por um fungo da divisão Chytridiomycota, Batrachochytrium dendrobatidis, especificamente.
“O contato com a toxina só acontecerá se colocarmos o animal na boca ou mordermos seu corpo. Daí, sim, o excreto pode ser expelido e nos oferecer risco”, esclarece o biólogo Tai Augusto. O alerta principal vai para os bichos da família dendrobatidae, conhecidos por serem os mais venenosos do país.
Conheça a Phyllobates Terribilis, o sapo mais venenoso do mundo. Com a sua cor amarela vibrante, podendo ser também laranja ou até verde-claro. a Phyllobates Terribilis possui tamanho minúsculo, ela pertence ao grupo da família dendrobatidae e vive na floresta tropical, costa da Colômbia.