Em outros termos, o mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição.
O mito foi a primeira maneira encontrada pelo homem para explicar a realidade na qual se encontrava imerso. Os gregos conceituavam o mito como uma intuição compreensiva da realidade fundamentada na emoção/afetividade, o mito expressa aquilo que o homem deseja e o que ele teme.
O mito é semelhante a mentira, algo inventado, impossível ou não comprovado de ter acontecer ou existir. A verdade é o que pode ser comprovado, o que pode ser provado e o que é fatídico que tenha acontecido.
O que podemos inferir sobre o mito e sua relação com a realidade?
Resposta: Mito é uma criação que o ser humano necessita para representar alguma coisa acontecida. Pode ser real ou não. Realidade, como o próprio nome já diz, são acontecimentos comprovados pelas próprias experiencias vividas, ou comprovados pela ciência.
O mito tem funções determinadas nas sociedades antigas e primitivas. Inicialmente, ele serve para acomodar e tranquilizar o homem num mundo perigoso e assustador, dando-lhe segurança. O que acontece no mundo natural passa a depender, através de suas ações mágicas, dos atos humanos.
Em outros termos, o mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição.
Como os mitos influenciam nosso modo de pensar a realidade?
Os mitos servem para auxiliar no conhecimento das realidades mais complexas. Um exemplo da ação prática dos mitos são as realidades psicológicas. O mito da teogonia grega apresenta a formação do cosmos. No início de tudo, os dois primeiros deuses eram Urano, o Céu, e Gaia, a Terra, a base material da realidade.
O mito é uma das primeiras formas de dar significado ao mundo, com base no desejo de segurança. A imaginação cria histórias que podem propiciar tranquilidade, são exemplos e podem servir de norte no dia a dia, independentemente do desenvolvimento intelectual de cada indivíduo.
A verdade do mito, contudo, não obedece nem à lógica, nem à verdade empírica, muito menos à verdade científica. O pensamento mitológico é verdade intuída, que não necessita de provas para ser aceita. É, portanto, uma intuição compreensiva da realidade, uma forma espontânea do homem situar-se no mundo.
MITO: É impossível desidentificar totalmente os dados. A desidentificação de dados é ineficaz. FATO: A desidentificação de dados é um processo utilizado para impedir que a identidade de uma pessoa seja associada a informações.
O mito explica a origem do Universo e dos seres por meio das relações ou rivalidades entre as divindades, enquanto a filosofia como o resultado de causas naturais, racionais e impessoais.
Os mitos de origem são histórias simbólicas que narram acontecimentos de um passado distante, eles dão sentido à vida no presente, pois explicam como o mundo e todos os seres passaram a existir. Os mitos se relacionam com a vida social, a religiosidade, o modo de pensar de cada povo.
O que é um mito na Filosofia? No senso comum, mito pode significar “mentira”, “pegadinha”, “absurdo”. Por exemplo, existem mitos sobre o vestibular, isto é, crenças populares que podem ou não ter um fundo de verdade.
o mito no mundo atual está diretamente relacionado a diversos fatores da globalização, e sua abrangência explica as mais diversificadas formas de inflamar as paixões. o pensamento mítico no mundo atual responde às questões diretamente voltadas à condição humana, à origem do universo, fazendo uso do rigor metodológico.
A mitologia grega consiste na forma mais antiga de crença e conhecimento do homem ocidental. Os gregos buscavam explicar a realidade através de entes sobrenaturais e figuras mitológicas. Nesse sentido, podemos dizer que a mitologia surge, a partir do espanto do ser humano com o mundo.
O mito fala para algo dentro do nosso cérebro, onde habita o nosso Eu. Neste sentido, o mito foi a nossa primeira forma de narrativa. Sua função inicial foi explicar a realidade.
Os mitos fazem sentido e explicam a realidade por caminhos não racionais. Antes da filosofia grega descobrir o raciocínio lógico já no século V antes de Cristo, a origem do mundo era explicada pelos mitos, seus movimentos e vir-a-ser.
Um mito (em grego clássico: μυθος; romaniz.: mithós) é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a ...
Sua origem, do grego mythos, tem como significado narrar, contar, anunciar... O mito, portanto, constitui-se como uma narração de alguma coisa a alguém. Essa narração é sempre de uma história sagrada, de um tempo primordial, inflamada aos ouvidos dos poetas por musas que, ao cantar, transmitem as verdades absolutas.
Os mitos são classificados de duas formas: mitos cosmogônicos e mitos de origem. Os primeiros estão relacionados a eventos que explicam o surgimento do universo, enquanto os mitos de origem explicam o surgimento de um local ou de uma tradição.
Os mitos se relacionam com a vida social, os rituais, a história e o modo de viver e pensar de cada sociedade e, por isso, expressam maneiras diferentes de ver a vida, a morte, o mundo, os seres, o tempo, o espaço... São parte da tradição de um povo, mas essa tradição sempre se transforma!