Tratamento para pericardite No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo.
Se a pericardite que é causada por um vírus, uma lesão ou uma doença não identificada for recorrente, o uso de aspirina ou ibuprofeno, às vezes com colchicina, pode proporcionar alívio.
Na maioria dos casos, principalmente os de origem viral, a pericardite é um evento autolimitado, que responde bem à administração de anti-inflamatórios e cura-se após 1 a 3 semanas. Porém, a pericardite pode desenvolver complicações potencialmente fatais.
Pericardite recorrente pode ocorrer em até 30% dos pacientes após um episódio inicial de pericardite aguda. O tratamento deve consistir em um AINE, normalmente com uma redução de 2 a 4 semanas após a resolução dos sintomas, juntamente com pelo menos 6 meses de colchicina (com dosagem ajustada ao peso).
As causas mais comuns são infecciosas, transmitidas por vírus e bactérias. Entre os vírus mais frequentes, destacam-se enterovírus, ecovírus, epstein barr, herpes simples, influenza e citomegalovírus. “Quando a causa é viral, o tratamento é sintomático para diminuição da dor.
Pericardite : Aprenda a diagnosticar e tratar (Diagnóstico e tratamento)
Qual exame detecta a pericardite?
Esse problema pode ser investigado através do Raio-X e do Eletrocardiograma. Outro exame comum de ser indicado é o Ecocardiograma, conhecido também como ultrassom do coração. Ele é essencial porque permite detectar se o pericárdio está mais espesso.
A dor varia de leve a grave. Ao contrário da dor torácica isquêmica, a dor decorrente da pericardite é, geralmente, agravada por movimentação torácica, tosse, respiração ou ao engolir a comida, podendo ser aliviada ao sentar-se e inclinar-se para frente.
As cicatrizes que se formam no local dificultam o bombeamento do sangue. Falta de ar, cansaço, inchaço nas pernas e no abdômen são sinais da pericardite constritiva que pode evoluir para insuficiência cardíaca grave.
Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Nos pacientes com quadro mais delicado, com a presença de outras doenças cardíacas, pode ser necessária a internação hospitalar para acompanhamento médico. Se for possível detectar as causas da pericardite, é recomendado também tratar a condição para aliviar os sintomas do paciente.
Não vamos nos aprofundar neles hoje, mas é bom ter essa noção para não afunilar demais sua visão do assunto. A pericardite é um processo inflamatório do pericárdio, podendo ser primário ou secundário e também podendo cursar com ou sem derrame pericárdico.
Isso pode ser feito de duas formas: com uma punção para drenagem do líquido ou com uma pequena incisão no terço inferior do tórax, com a colocação de um dreno. Utiliza-se esta mesma via de acesso para realização da biópsia e da drenagem, em casos que se intervém para diagnóstico.” – Dr.
Em casos moderados relacionados a pericardites, o derrame pericárdico pode provocar: falta de ar ou dificuldade para respirar, principalmente quando deitado; dor no peito, geralmente atrás do esterno ou no lado esquerdo do peito; sensação de plenitude do peito; inchaço nas pernas ou abdômen.
A forma melhor de prevenir é um bom controle da doença que pode causar o derrame, por isso é tão importante que você consulte o cardiologista, tenha o diagnóstico e tire suas dúvidas.
O tratamento da pericardite pode ser feito com o uso de anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou naproxeno, por até 2 semanas, e colchicina, que pode ser indicada por 3 a 6 meses, especialmente nos casos de pericardite viral ou quando não se identifica uma causa específica.
A pericardite pode ser aguda, quando surge de forma súbita, com dor no peito, muitas vezes de forte intensidade e, em alguns casos, acompanhada de um quadro febril, durando de uma a três semanas, com crises recorrentes. As causas mais comuns são infecciosas, transmitidas por vírus e bactérias.
A ecocardiografia estima o volume de líquido pericárdico; identifica tamponamento cardíaco, algumas vezes miocardite aguda e/ou insuficiência cardíaca; e pode sugerir a causa da pericardite.
Sim, a insuficiência cardíaca grave, caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz, pode levar à aposentadoria por incapacidade permanente ou parcial. Isso porque a doença faz com que a pessoa fique incapacitada de realizar suas atividades laborais sem que haja risco à sua saúde.
Existe alguma forma de prevenir a pericardite? Não há uma maneira específica de prevenir a pericardite, mas manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de risco conhecidos pode ajudar a reduzir as chances de desenvolvê-la.
A ingesta de bebida alcoólica associada ao uso de colchicina pode aumentar o risco de toxicidade gastrointestinal. Além disso, a bebida alcoólica pode reduzir o efeito da medicação. Dessa forma, deve ser evitado a bebida alcoólica enquanto estiver usando colchicina.
Posso trabalhar se estou com pericardite? Mesmo não sendo serviço pesado mas é serviço rápido com as mãos. Olá, a maioria das pericardites são benéficas, ou seja, não trazem mal maior e não deixam sequelas. Mantenha contato com seu medico e esclareça qual tipo de pericardite você possui.
No caso de derrame pericárdico de grau leve, em que há baixo risco de comprometimento da função cardíaca, o tratamento consiste no uso de medicamentos como aspirina, anti-inflamatórios não esteroides como ibuprofeno ou de corticoides como a prednisolona, que diminuem a inflamação e os sintomas da doença.