Entre os xenartros – grupo ao qual pertencem os tatus, as preguiças e os tamanduás – os gliptodontes foram os maiores animais encouraçados que já existiram, podendo chegar ao tamanho de um fusca e pesar até 2 toneladas.
Os gliptodontes vagaram pela América do Sul por milhões de anos até a Era do Gelo. Eles tinham uma cauda espinhosa – e muitos chegavam a ter o tamanho de um carro.
Tatu-galinha (nome científico: Dasypus novemcinctus), também conhecido como tatu-verdadeiro, tatu-de-folha, tatu-veado, tatu-liso e tatuetê, é um tatu de médio porte encontrado nas Américas do Norte, Central e do Sul, tornando-o o mais comum dos tatus.
Os tatus pertencem à linhagem dos Xenarthra, que foi a única linhagem de mamíferos placentários que surgiu na América do Sul, ou seja, os tatus são latino-americanos desde as suas primeiras linhagens surgirem no Planeta Terra.
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Qual a família do tatu?
Dasipodídeos, popularmente conhecidos como tatu ou, por vezes, também chamados pelo hispanismo armadillo (que em espanhol significa “armadinho”), são uma família de mamíferos da ordem Cingulata.
Existem 21 espécies de tatus, e são apenas encontradas no continente americano. As mais conhecidas no Brasil são o tatu-peba, tatu-galinha e tatu-bola. Eles possuem em comum o fato de terem o corpo coberto de escamas e o dorso por uma carapaça.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
Os tauzinhos-de-jardim são animais pequenos com tamanho médio de 10- 12mm. Quando são adultos, eles possuem 14 perninhas , mas os filhotes nascem com 12 perninhas, ou seja, com um par de pernas a menos e por isso são chamados de 'mancas'.
LONGEVIDADE, TAMANHO E PESO: Há registros de vida de 18 anos de um exemplar desta espécie em cativeiro. Sem a cauda, o tatu-peba pode chegar a medir mais de 40 cm de comprimento. A cauda, possui um tamanho que varia de 11 a 24 cm e o peso desse animal varia de 3 a 6,5 kg.
O período de gestação é de 60 a 65 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes por ninhada. Nasce sem pelos, sem dentes, com os olhos e canais auditivos externos fechados, orelhas mal formadas e boca fechada lateralmente por uma membrana, havendo apenas um abertura anterior que permite ao animal mamar.
Dentre as 20 variedades de tatus, todas, exceto uma, vivem na América Latina. O tatu-galinha é a única espécie cuja área de distribuição engloba os Estados Unidos.
Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) exaltam o fato de o tatu-canastra (Priodonte Maximus), ou tatuaçu ou tatu gigante, ser o maior e mais raro dos tatus existentes no mundo.
Os gliptodontes vagaram pela América do Sul por milhões de anos até a Era do Gelo. Eles tinham uma cauda espinhosa –e muitos chegavam a ter o tamanho de um carro. Agora, uma equipe de cientistas analisou o DNA em um fóssil de 12 mil anos e confirmou que o animal pertence à família dos tatus.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Conforme informou o Ibama, caçar tatu é proibido no Brasil. A caça de animais silvestres é proibida e está prevista no artigo 29 da lei 9.605/98, que trata sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
O tatupeba é um onívoro que se alimenta de carniça (o que permite a ele transmitir o botulismo), pequenos invertebrados, insetos, formigas, frutas (normalmente de bromélias), nozes e tubérculos.
No Nordeste, também são caçados pela sua carne, considerada uma iguaria. A criação deste animal para abate pode ser autorizada pelo Ibama. Na lista vermelha de animais em risco da IUCN, o Euphractus sexcinctus é listado como pouco preocupante, pois sua distribuição geográfica é variada e extensa.
Possui distribuição geográfica muito restrita, ocorrendo somente na Caatinga e no Cerrado. A espécie já foi registrada em 12 estados brasileiros diferentes - Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A espécie chegou ao Texas, nos Estados Unidos, nos anos 1880 e vem se espalhando para novos habitats desde então. Nos últimos anos, ele se estabeleceu do extremo leste (Carolina do Norte) ao extremo oeste (Ilinois) e algumas vezes é visto nos estados de Indiana e Iowa (no centro dos Estados Unidos).