O relâmpago é o clarão, o efeito visual, a luminosidade que as descargas elétricas produzem. E os trovões, também chamados de trovoadas, nada mais é do que o barulho a gente escuta, fenômeno sonoro, muitas vezes assustador.
Os trovões são fenômenos sonoros gerados pelo movimento de cargas elétricas na atmosfera. Os sons dos trovões ocorrem em razão do aquecimento brusco e a rápida expansão do ar, produzindo assim uma forte pressão que se manifesta através de som, denominado de trovão.
Quando o SENHOR fala, raios de fogo riscam o céu. A voz do SENHOR sacode o deserto; ele faz tremer o deserto de Cades. Assustadas com os trovões, as corças na floresta dão suas crias antes do tempo; a voz do SENHOR arranca a casca das árvores do bosque.
O raio acontece entre as nuvens e algum objeto em solo terrestre. O professor Nelson explica que o som, o trovão, acontece após a descarga elétrica, com o aquecimento do ar pela passagem do raio. Essa onda sonora utiliza o solo e o ar como meios de propagação, por isso o trovão acontece após o raio tocar o solo.
Como a velocidade de propagação da luz é muito superior à velocidade de propagação do som no ar, sempre perceberemos o raio primeiro e só posteriormente ouviremos o trovão.
A luz, que nós sempre vemos primeiro, é o raio ou o relâmpago – que significam a mesma coisa. O barulho, que vem logo depois, é o trovão. Essa diferença entre o raio ou relâmpago e o (trovão) acontece porque a velocidade da luz é mais rápida que a do som, por isso chega antes até nós, aqui na Terra.
Porém, não se confunda, pois o coletivo de cães e lobos é diferente. Enquanto chamamos o coletivo de lobos de “alcateia”, nos referimos ao de cachorros como “matilha”.
14 - O trovão oferece algum perigo? Embora o som ensurdecedor de um trovão assuste a maioria das pessoas, em geral ele é inofensivo. Contudo, o deslocamento de ar pode derrubar uma pessoa que esteja muito perto do local de incidência do raio, podendo até causar sua morte.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
Como se proteger? De acordo com orientações da Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat), sempre que uma tempestade se aproxima, o melhor é evitar sair à rua. Mesmo raios de baixa intensidade podem causar ferimentos ou mortes em caso de incidência direta.
No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade".
Pode ocorrer sem que haja chuva pela eletrificação causada por colisão de cristais de gelo ou nas nuvens de cinza lançadas por um vulcão. Você sabia que a descarga elétrica de um raio corresponde a cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico?
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Não deite no chão. Cuidados em casa durante a tempestade: Afaste-se de aparelhos e objetos ligados à rede elétrica, como TVs, geladeiras e fogões; • Evite utilizar o telefone (a menos que seja sem fio ou celular); • Afaste-se de janelas, tomadas, torneiras, canos elétricos e evite tomar banho.
Os raios e os trovões aparecem com constância nos mitos das civilizações do passado. Profetas, sábios, escribas e feiticeiros os interpretavam como manifestações divinas, considerados principalmente como reação de ira contra as atitudes dos homens.