Um dos marcadores tumorais mais comumente usados para câncer nos ossos é a fosfatase alcalina (ALP). A ALP é uma enzima produzida pelas células ósseas e, quando há um crescimento anormal do tecido ósseo, como no caso de um tumor, os níveis de ALP no sangue podem se elevar.
Exames de sangue e de urina também possuem importância para auxiliar no diagnóstico. Após avaliar os exames iniciais e dependendo do caso, o oncologista ortopédico pode solicitar uma biópsia óssea para confirmar o diagnóstico do tumor ósseo.
Exames de laboratório e de imagem, como raios X ou cintilografias ósseas, são frequentemente realizadas para verificar se e/ou até que ponto o câncer se disseminou. Esses exames podem diagnosticar as metástases ósseas.
Os tumores com metástase óssea única, ainda podem ter cura. Já os tumores com muitas metástases ósseas, as chances de cura são infinitamente baixas, mas pode haver uma série de tratamentos paliativos que podem controlar a doença por anos ou até mesmo décadas.
O que tomar para acabar com a dor da metástase óssea?
Os principais isótopos utilizados para tratamento paliativo de dor por metástase óssea são: Compostos fosfonados marcados com Samário-153; Rênio-186 ou Rênio-188 e Estrôncio-89 (Quadro 1).
Além disso, os exames habitualmente solicitados são laboratoriais, de imagem (radiografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e angiografias seletivas) e de medicina nuclear. Os exames neurofisiológicos podem ser necessários para quantificar ou confirmar lesões de estruturas nervosas associadas ao tumor.
Denosumab. O denosumab é outro medicamento que pode ajudar quando o câncer se disseminou para os ossos. Assim como os bisfosfonatos, mantém os osteoclastos ativos bloqueando uma substância denominada RANKL. Os efeitos colaterais comuns incluem náusea, diarreia e sensação de fraqueza ou cansaço.
Como o câncer nos ossos se desenvolve? O câncer de ossos é caracterizado pela produção de células anormais no tecido ósseo. Mas sua origem pode estar relacionada ao espalhamento de células tumorais vindas de outras partes do corpo, como nos casos de metástase do câncer de mama, pulmão, próstata e tireóide, por exemplo.
É possível detectar o câncer pelo hemograma completo?
Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias. É o caso de uma série de marcadores tumorais circulantes.
Radiografia é um exame muito simples e fácil de ser realizado nos hospitais do país. Este é um exame excelente na avaliação do câncer ósseo. A maioria dos tumores ósseos podem ser vistos pela radiografia e possuem a característica de serem mal definidos e de destruírem os ossos rapidamente.
O que altera no hemograma quando a pessoa está com câncer?
O que altera no hemograma quando se tem câncer ou tumor? Olá! É frequente aparecer anemia. Eventualmente os glóbulos brancos ou plaquetas podem estar alterados também.
Normal: Geralmente, um nível abaixo de 35 U/mL é considerado normal, mas isso pode variar entre laboratórios. Elevado: níveis acima de 35 U/mL. Muito Elevado: valores extremamente altos podem ser mais associados a condições malignas, mas não confirmam câncer por si só.
Uma “Metástase Óssea” pode acometer qualquer osso, mas é mais frequente nos que estão mais próximos do eixo central do corpo, como a coluna vertebral, que é o local mais comum. Outros locais frequentemente afetados incluem o quadril (pelvis), o fêmur, o úmero, as costelas e o crânio.
Quando o câncer se dissemina para os ossos a partir do local de onde começou é denominado metástase óssea. Pode não ser possível curar metástases ósseas, mas ainda existem condutas que podem ser tomadas para melhorar a qualidade de vida do paciente pelo maior tempo possível.
A dor óssea, que geralmente é o primeiro sinal a surgir na doença, pode se manifestar tanto durante atividades que exigem esforço físico quanto em repouso, particularmente à noite.
Qual o tempo de vida de uma pessoa com Câncer nos Ossos? O tempo de vida de uma pessoa com câncer nos ossos é variável. De modo geral, em torno de 70% dos pacientes com câncer ósseo vivem mais de 5 anos após o diagnóstico do tumor ósseo (essa taxa é chamada de “sobrevida”).
“Os ossos nos quais um tumor maligno se implantou frequente ficam fragilizados à medida que o tumor progride. Essa redução da resistência óssea pode causar fraturas espontâneas ou com pouquíssimo trauma”, informa o médico. Por exemplo, simplesmente estar de pé ou pressionar um osso afetado pode resultar em fratura.
A metástase óssea é considerada uma forma de câncer mais agressiva, por isso, muitas pessoas acreditam que o diagnóstico de metástase já indica que não haverá tratamentos disponíveis, mas isso não é verdade.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
Quando o câncer se espalha para os ossos tem cura?
Muitas vezes, se detectado e tratado precocemente, o câncer nos ossos tem cura. Mas, você sabia que, além da abordagem oportuna, outros fatores influenciam as chances de vencê-lo? É o caso do tipo e localização do tumor, da existência, ou não, de disseminação, da idade e estado clínico geral.