No nível terapêutico a dosagem de Lítio deve permanecer enter 0,8 e 1,2 mEg/L. Abaixo do valor mínimo, de 0,8 mEq/L, o Lítio não tem efeito terapêutico. Acima do valor máximo, de 1,2 mEq/L podem ocorrer sintomas de intoxicação por Lítio.
Ou seja, se a dosagem estiver abaixo de 0,6 no sangue, o remédio não está fazendo seu efeito pleno, porque sua dosagem está baixa. Portanto, se uma pessoa deprimida que usa Lítio em seu tratamento não estiver melhorando, ou estiver piorando, pode ser que a substância esteja em níveis baixos.
Níveis terapêuticos de lítio compreendem entre 0,6 a 1,2, mas, para a maioria dos casos, é suficiente de 0,6 a 0,8. Por sua litemia ter o valor de 0,2, provavelmente seu psiquiatra fará ajuste na dose do lítio, aumentando 1 ou 2cps ao dia.
Pode chegar a ataxia, hipertonia muscular, fasciculações, hiperreflexia importante, nistagmo, paresias, paralisias e movimentos coreoatetóicos. As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma.
A primeira dose de 900 mg eleva os níveis sangüíneos de lítio a um valor terapêutico em torno de 0,8 mEq/L, o qual fica abaixo (0,4 mEq/L) dos níveis efetivos em 6 horas (Vismari et al., 2002).
mania aguda: iniciar com 600 a 900 mg no primeiro dia; ir ajustando a dose de acordo com a resposta clínica até 1200 a 1800 mg por dia, divididos em 3 doses. manutenção: 900 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses. Limite de dose para adultos: 2,4 g por dia. Idosos: 600 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses.
Este valor está abaixo do valor terapêutico para certos transtornos mas somente o médico que esta lhe acompanhando neste momento pode lhe orientar. Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Jejum: Jejum obrigatório de 8 horas. Recomenda-se a coleta 12 horas após a administração do medicamento. Tubo seco: Realizar coleta utilizando tubo seco . Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Desde 1975 este medicamento tem sido utilizado na prevenção de várias doenças maníaco-depressivas por cerca de 1% da população do mundo todo. O lítio tem se mostrado muito eficiente no tratamento de casos de depressão, podendo ser utilizado junto com outros antidepressivos.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
No nível terapêutico a dosagem de Lítio deve permanecer enter 0,8 e 1,2 mEg/L. Abaixo do valor mínimo, de 0,8 mEq/L, o Lítio não tem efeito terapêutico. Acima do valor máximo, de 1,2 mEq/L podem ocorrer sintomas de intoxicação por Lítio.
O uso crônico do lítio em pacientes com TAB associa-se ao aumento do volume da substância cinzenta cerebral e melhora da viabilidade tecidual. Associa-se também a uma menor prevalência de demência, em comparação com pacientes com TAB tratados com outros estabilizadores do humor.
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.
A meia-vida de eliminação após uma única dose de Li é de 18 a 24 horas em adultos jovens e quase o dobro em idosos. Após a continuação da terapia por mais de 1 ano, a meia-vida de eliminação de Li aumenta, chegando a quase 60 horas.
Litemia é o doseamento do lítio no sangue que se realiza nas pessoas que estão sendo medicadas com carbonato de lítio para avaliar os níveis correlacionados com a resposta clínica (ou tóxica) e, de acordo com o resultado, manter ou modificar a dose.
O teste deve ser solicitado quando a pessoa aparentemente não está respondendo ao lítio para determinação de níveis muito baixos, medicação ineficiente e/ou determinar se o paciente está seguindo a terapêutica indicada (fazendo o uso de forma regular).
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
A toxicidade do lítio pode provocar uma disfunção distal dos túbulos renais, com diminuição da resposta à arginina vasopressina. Nesses casos, os pacientes podem desenvolver poliúria significativa compensada por polidipsia.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.