Assim, os Ibejis ou Erês passaram a ser identificados como São Cosme e Damião, já que eles são divindades gêmeas e infantis. Na Umbanda, acredita-se que erês são espíritos de crianças evoluídas que não chegaram a encarnar e que estão muito próximas dos Orixás, transmitindo suas sabedorias.
Apesar de ser uma pergunta aparentemente fácil, os Erês são uma temática muito mais complexa do que se pode imaginar - a palavra "Erê" vem do iorubá, que significa "brincar". Contudo, existe o sincretismo com São Cosme e Damião que, assim como os irmãos Ibeji, são gêmeos e estão ligados à proteção das crianças.
No Candomblé, os Erês têm normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaê; Pipocão, Formigão, para os de Oxossi; Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum; Rosinha, para os de Yemanjá; Conchinha Dourada e por ai vai.
Ibejis ou Erês de Oxum: Pepita, Pepitinha de Ouro, Melzinha, Favinho de Mel, Chuvisquinho de Ouro; Pedrinha da Cachoeira, Gotinha Dourada, Espelhinho de Ouro, Gotinha de Ouro, Pedrinha Dourada, Florzinha de Ouro, etc.
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Na Umbanda, acredita-se que erês são espíritos de crianças evoluídas que não chegaram a encarnar e que estão muito próximas dos Orixás, transmitindo suas sabedorias. Já no Candomblé, eles são vistos como entidades intermediárias que conectam o Orixá ao seu filho ou filha, em rituais de iniciação.
Na Umbanda, os Erês são da linha de Oxumaré (orixá que representa a cobra arco-íris e é o caminho da felicidade). São vários os nomes dos Erês, como por exemplo, Joãozinho, Aninha, Mariazinha, Zezinho.
Ibejis ou Erês de Iemanjá: Prainha, Sereiazinha, Mariazinha da Praia, Conchinha de Prata; Estrelinha de Prata, Marezinha, Estrelinha do Mar, etc. Ibejis ou Erês de Ewá: Não são muito comuns na Umbanda mas são cultuados em algumas casas como Bruminha; Olhinhos de Águia, Brizinha, Garoa, Neblininha, etc.
Na trama, conhecemos Erê Flechinha, o Orixá das florestas. Com sua dedicação e amor incondicional pela natureza, ele se torna o guardião dos bosques, protegendo e zelando por cada cantinho desse ambiente tão especial.
Já para as religiões de matriz africana, o ano de 2024 será regido pelos orixás Exu e Obaluaê (ou Omulu). Enquanto Exu é o orixá da comunicação e da linguagem, atuando como mensageiro entre os seres humanos e as divindades, Obaluaê é o orixá da doença e da cura. “Exu vai abrir os caminhos e ficar à frente.
O Erê (não confundir com criança que em iorubá é Omo kekere) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
A história conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás.
Nomes de arez na linha de Oxum, pepita, pepitinha de ouro e melzinha, favinho de Mel, chuvisco de ouro, pedrinha da Cachoeira, gotinha dourada, espelhinho. de ouro, Pedrinho da Cachoeira, mariazinha da Cachoeira, aninha da Cachoeira, gotinha de ouro, pedrinha dourada, florzinha de ouro.
Na interpretação de alguns, por conta da beleza e das roupas, os filhos de Oxumarê seriam pessoas que cultuam o desejo de enriquecer. Sob outra perspectiva, os filhos de Oxumarê são identificados entre as pessoas que são bastante reservadas e gostam de transformar toda sua vida de tempos em tempos.
que flechinha dourada, tem doce, papai tem doce, setinha de ouro, tem doce lá no jardim, tem doce, papai tem doce! Tem doce lá no Ufa de prata, arquinho Verde, Jubileu. o pezinho prateado.
Alguns dos nomes de Erês no Candomblé: Erês de Iansã (Raio, Ventania, Tachinho), de Iemanjá (Conchinha e Maré), de Oxumaré (Chuvinha e Arco-Íris), Exu (Foguinho e Pinga Fogo), de Oxóssi (Andorinha e Flechinha), de Oxalá (Pombinha Branca e Caramujinho), de Oxum (Amorzinho e Espelhinho), de Xangô (Gamelinha e Trovoada), ...
Ela teve casamentos com Xangô e com Ogum e um relacionamento com Oxóssi, que resultou no nascimento de Logun-Edé, outro orixá da caça, associado às águas.
Dentro dos terreiros, os Erês costumam trabalhar após a linha dos caboclos ou dos pretos-velhos. Também existem os trabalhos comandados por eles mesmos. Eles gostam de ambientes coloridos, músicas alegres e, claro, doces e brinquedos.
Com sua leveza de espírito e espontaneidade, o erê possibilita comunicação indireta entre o orixá e o seu seguidor. Exerce, assim, a função de representante do orixá a ser consultado.
A saudação aos Erês na Umbanda é geralmente feita como "Salve as Crianças!" ou "Salve os Erês!". Também é comum usar a saudação "Bejiróó! Oni Beijada!", que significa "Ele é dois!".