O alumínio é o material mais lucrativo para a reciclagem, segundo o mais recente anuário da reciclagem, elaborado pela LCA Consultores e referente ao ano de 2021.
Há diversos tipos de papéis que podem ser reciclados, mas alguns tipos de papel são mais lucrativos. Transformar papéis usados em novas matérias-primas gera não só lucros para as tratadoras, mas contribui para a sustentabilidade.
Uma pesquisa realizada em Belo Horizonte, mas que serviu de referência nacional, indica que o cobre é o resíduo mais valioso para a reciclagem no Brasil.
Cada brasileiro consome, por ano, 52 latas de alumínio. É o material reciclável mais valioso no Brasil: R$ 3.500 é o preço médio pago pela tonelada de latas de alumínio no país.
No entanto, o papel reciclado para impressão, que exige aparas de alta qualidade, acaba sendo mais caro devido ao rigoroso processo de seleção e purificação pelo qual passa.
A situação piora quando se trata de outros materiais. No caso da garrafa PET, é necessário catar 1.155 kg para ter um salário mínimo, sendo que o preço médio do quilo da garrafa PET é de R$1,22.
Ainda conforme a pesquisa, o valor dos recicláveis reduziu até 79,3% em 2024. O preço médio do quilo da latinha caiu 15,3%, e saiu de R$ 6,43 para R$ 5,45. Em São Paulo, o quilo da latinha de alumínio custa em média R$ 5, segundo levantamento feito pelo Terra.
O quilo da garrafa pet vazia que custava em média R$0.75 subiu para R$1.69, um aumento de 124%. O quilo do Papelão subiu de R$0.24 para R$0,67, um aumento 178%. Já os papeis subiram, como aconteceu com o quilo papel Jornal que custava R$0,46 para R$0,56, um aumento de 21%.
Os resíduos que são mais negociados são: plástico, borracha, papéis e materiais eletrônicos. Já não é novidade que o lixo gerado pelas empresas pode ser transformado em lucro.
Entre os principais tipos de materiais reciclados comercializados todos os dias, estão: papelão, plástico, ferro, cobre, alumínio, bateria, bronze, chumbo, metal, inox, motores, pneus, vidro, madeira, tetra-park e muito mais.
1 kg de garrafas PET equivale : 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litro ou 36 garrafas de 600 ml.
Os resíduos de sucatas que mais se destaca no mercado hoje são os de metais ferrosos e não ferrosos. Exemplos de sucata dessas categorias são peças de automóveis (aço) e latas de bebidas (alumínio). Saiba como sua empresa pode lucrar com a reciclagem de sucata de joias.
As de cores claras são mais facilmente recicláveis do que as de cores muito escuras (por exemplo: embalagens pretas) – estas últimas dificultam o processo de separação na estação de triagem, pois a luz emitida pelos sistemas de separação ótica é absorvida, dificultando a correta identificação do tipo de material ...
Por cada quilo de tampinha de garrafa plástica, a indústria da reciclagem paga em média R$ 2,50. Apenas no estado do Rio, o dinheiro arrecadado por ONGs ligadas ao bem-estar animal permitiu a compra de 6 toneladas de ração e assistência veterinária para 5 mil bichos.
Uma latinha de alumínio pesa apenas 14,5 gramas. 67 latinhas de alumínio correspondem a 1 kg. 1(UM) kg de lacres de alumínio correspondem aproximadamente a 3.600 lacres. E uma pet de 2 litros cheias corresponde aproximadamente a 2.520 lacres.
Dessa forma, são denominados como sucata de ferro-velho todo tipo de material descartado que seja passível de reutilização ou reciclagem. Esses materiais podem ser metálicos, como ferro, aço, cobre e alumínio, ou não metálico, incluindo plásticos, vidro, borracha, entre outros materiais.
Um saco de náilon cheio de latinhas prensadas pesa 5 kg”, detalha. Para garantir os R$ 100, Maria precisa juntar, em média, 4.125 latinhas de alumínio.
O vidro é o resíduo mais problemático na cadeia de reciclagem no Brasil por sua dificuldade de transporte, riscos em seu manuseio e baixo valor agregado na venda do material - hoje, um quilo de vidro coletado é vendido a cerca de R$ 0,12, ante R$ 7 da lata de alumínio.
As empresas que fazem a compra de plástico para reciclagem fazem uma triagem do material e pagam de acordo com a quantidade e a qualidade da sucata ou apara recebida: PET, PEAD, PVC, PEBD, PP, PS, Canela, entre outros. O PET das garrafinhas, por exemplo, costuma ser bem pago. Já os copinhos e sacolinhas valem menos.
— No início deste ano, o preço do papelão estava dramático (R$ 0,15/kg) e hoje estão pagando R$ 0,40, em média — afirma Anderson Nassif, diretor da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat), que reúne 467 organizações de catadores aos quais distribuiu R$ 415 milhões entre 2017 a ...